Minha Esposa Muda romance Capítulo 422

Ela hesitou, gesticulando: Eu... vou embora depois de comer, se você não ficar feliz, então eu não como.

Thales apenas olhava para ela sorrindo, mas era um sorriso que não parecia tão agradável, até mesmo nos cantos da boca havia um traço de raiva.

Flavia ficou em silêncio por um momento, depois se levantou, preparando-se para sair.

Antes que pudesse dar um passo, foi puxada para trás pelo homem. Flavia caiu de costas no sofá, batendo a perna, uma dor aguda que se espalhou imediatamente da perna para a coluna, chegando ao topo da cabeça.

Ela abriu a boca, com uma expressão de dor no rosto, a dor chegando à ponta do nariz, seus olhos se enchendo de lágrimas.

Thales se aproximou, segurou seu queixo, virando seu rosto de um lado para o outro, observando-a atentamente várias vezes.

Flavia olhou para ele com dificuldade, demorou um pouco, mas a dor finalmente começou a diminuir.

O homem a observou por um longo tempo antes de dizer: "Flavia, que jogo você está jogando?"

Flavia de repente forçou um sorriso, sem saber o que dizer.

"Um momento você não me quer, no próximo você quer ir embora, não é assim que se joga duro para conseguir." - Ele deu um tapinha leve em sua bochecha: "Não tente esses jogos, entendeu?"

Flavia ficou atônita, ela não estava jogando duro para conseguir...

Ela tentou explicar, mas assim que levantou a mão, Thales se levantou e foi embora.

Ela observou as costas do homem, sem saber se era a dor ou algo mais que fazia as lágrimas rolarem.

Dessa vez, ele saiu e não voltou mais.

O Dr. Soares preparou a comida, mas Flavia mal a tocou. Sem nenhum apetite, a comida parecia cera em sua boca.

O Dr. Soares, vendo seu desinteresse pela comida, não insistiu para que ela continuasse a comer, mas lhe serviu uma tigela de mingau, dizendo "Se você não consegue comer, não force, beba esse mingau e vá dormir".

Flavia assentiu com a cabeça, pegou a tigela e bebeu o mingau como se fosse água.

O Dr. Soares olhou para seu corpo cada vez mais magro e suspirou mais uma vez.

Aconselhou Flavia a tomar o remédio e saiu da vila, afinal Thales não havia lhe pedido para ficar.

Portanto, esse homem insensível nunca considerou a casa dela como seu lar.

"Por quê?"

"Tenho que voltar para casa." - Ele disse isso de maneira simples e cruel, como se fosse a coisa mais natural.

Isso deixou o coração de Rosana em pedaços.

"É... ela que te chamou de volta?"

Thales não respondeu, apenas levantou a vista para a saída do estacionamento, onde o vento soprava forte, o som do vento uivante podia ser ouvido.

Ele soltou Rosana: "Você veio de carro? Então não vou levá-la".

Dizendo isso, ele se virou para sair, mas Rosana o segurou com um olhar de súplica: "Espere, é tão tarde, tenho medo de dirigir sozinha, você me leva, por favor?"

Ela olhou com esperança para o homem, com os olhos tão suaves que pareciam estar derramando lágrimas.