Minha Esposa Muda romance Capítulo 445

O olhar de Oscar brilhou por um momento, enquanto ele observava Marcelo profundamente.

Marcelo estava enganando ele deliberadamente ou tinha outras intenções?

Marcelo era um enigma, não apenas por causa de sua identidade, mas também por causa de suas ações.

Anteriormente, Oscar não havia notado, mas agora ele sentia que Marcelo tinha uma aura de alguém que queria ver o mundo em desordem.

Marcelo sorriu: "Bem, eu tenho que ir agora, tenho muitos negócios inacabados na empresa."

Dito isso, ele se virou e caminhou em direção ao estacionamento sem olhar para trás.

Marcelo entrou no carro e, por algum motivo, dirigiu-se a um antigo complexo de apartamentos, mas ao abrir a porta, encontrou o lugar completamente vazio.

Olhando para o espaço vazio, ele sorriu de canto e deu uma risada baixa.

"Esse homem de dupla face."

Naturalmente, ele estava se referindo a Thales.

Nesse momento, Thales estava sentado em seu escritório, observando as câmeras de segurança que mostravam quase todos os cantos da mansão.

Naquele momento, Flavia estava agachada na sala de estar, alimentando os cães.

Esses dois cães não pareciam leais a um único dono, seguindo qualquer um que passasse por eles. Quando Otávio terminou de instalar as câmeras e saiu, os cães também o seguiram.

Flavia teve que correr atrás deles para trazê-los de volta.

Quando Lucas entrou, viu Thales recostado casualmente em sua cadeira, olhando para o computador, como se estivesse distraído.

Ele hesitou por um momento antes de bater na porta mais três vezes.

Foi quando Thales finalmente levantou o olhar para ele.

Lucas se aproximou rapidamente e disse: "Presidente Duarte, Pedro já resolveu a situação do lado dele, ele quer saber quando podemos discutir a parceria."

Ele relatou a Thales os principais acontecimentos.

Pedro havia ido pessoalmente à imprensa para esclarecer que as fotos circulando online eram falsas e que a morte de seu primo foi resultado de um incêndio no hotel, pelo qual o hotel era totalmente responsável.

Quanto àqueles que espalharam as fotos e os boatos, ele buscaria a responsabilização legal.

"Se não tiver mais nada, eu desligo."

"Espere." - Dona Duarte disse rapidamente: "Venha para casa hoje à noite."

"Por quê?"

"Você saberá quando chegar. Entendeu? Assim que sair do trabalho, venha direto para casa! Se você não vier, eu irei até a sua casa."

Dona Duarte desligou o telefone irritada e jogou o celular no sofá, dando um tapinha no próprio peito: "Esse moleque sem vergonha."

Ela instintivamente quis desabafar com Daiana, mas ao se virar, deparou-se com uma empregada desconhecida.

Dona Duarte suspirou, engolindo as palavras que estavam prestes a sair.

Daiana ainda não havia sido encontrada, e ela sabia, no fundo, que as chances eram as piores possíveis.

Mas não havia nada que ela pudesse fazer, não apenas porque o homem era seu filho, mas, mais importante, porque ela não tinha provas.

Em menos de uma hora, Thales estava de volta.