Minha Esposa Muda romance Capítulo 459

Em outro lugar.

Rosana dormiu o dia inteiro, até que, no meio da tarde, foi acordada por uma ligação de seu agente.

Ela iria terminado suas cenas naquele dia e a produção estaria encerrando. Ele a apressava para que fosse ao set de filmagem.

Irritada, Rosana saiu da cama, bagunçou ainda mais o cabelo e, a primeira coisa que fez ao se levantar, foi verificar se Thales estava por perto.

No entanto, como era de se esperar, ela se decepcionou novamente.

Thales não estava lá.

Embora muitas vezes ele passasse a noite lá, geralmente saía bem cedo, às vezes até no meio da noite.

Ele sempre saía em silêncio, de modo que na manhã seguinte Rosana raramente o encontrava.

Com um suspiro de frustração, Rosana, ainda sonolenta, foi ao banheiro para se arrumar e trocar de roupa, pronta para sair.

O caminho até o set era longo, levava três horas de carro, e havia uma parte da estrada bastante isolada, ladeada por montanhas, que precisava ser atravessada para chegar ao local das filmagens.

Dirigindo sem muito entusiasmo, bocejando enquanto ouvia o rádio, Rosana foi surpreendida no momento em que levantou o olhar por uma van que saiu abruptamente e parou firmemente no meio da estrada, bloqueando seu caminho.

Rosana correu para frear o carro e, apesar de ter conseguido parar a tempo, acabou batendo.

O airbag foi acionado e ela bateu a testa violentamente contra o volante, ficando atordoada de dor.

Depois de um tempo, Rosana, esfregando a testa e irritada, olhou para a van à sua frente, certa de que era o veículo da equipe de cenografia!

Um jovem saiu da van e caminhou em direção a Rosana.

Ela também saiu do carro, avançando rapidamente em sua direção, fulminando-o com o olhar: "Como você dirige? Não sabe usar a buzina?"

O homem se desculpou com um sorriso nervoso: "Desculpe, desculpe."

Rosana estava prestes a repreendê-lo novamente quando o homem se aproximou, e, antes que pudesse falar, sentiu uma pressão aguda em sua cintura.

"Não se mexa."

Rosana congelou, seus olhos se arregalaram quando ela olhou para baixo e viu o objeto em sua cintura, uma faca.

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Flavia acordou quando já estava quase escurecendo.

Ela olhou para o céu escuro lá fora, enquanto um raio atravessava as nuvens, iluminando o quarto com um brilho pálido.

Engolindo em seco, Flavia levantou-se da cama e, vendo o bloco de notas e o caderno na mesa de cabeceira, começou a folheá-los.

Depois de alguns instantes, ela fechou rapidamente o caderno, desceu as escadas e pegou o remédio que havia encontrado na gaveta.

A casa estava vazia, sem ninguém por perto.

Lídia e Viviana tinham saído para fazer compras, deixando-a sozinha.

Flavia não ousou ficar em casa por mais tempo, pegou seu celular e um guarda-chuva, e saiu.

Ela pegou um táxi para o Grupo Duarte.

Depois de esperar cerca de vinte minutos, um carro branco finalmente chegou lentamente.