Minha Esposa Muda romance Capítulo 532

Thales já havia se posto de pé, olhando calmamente para Hélder: "Apenas estava brincando de um jogo com seu filho, por que o Presidente Martins faz tanto alarde?"

Hélder não acreditava nem por um segundo nas palavras dele.

Se não tivesse trazido a polícia consigo, Thales provavelmente teria o matado ali mesmo.

"Senhor Martins, o que acha?" - Thales mudou seu tom frio, esboçando um leve sorriso nos lábios.

Enquanto falava, o segurança que segurava Victor o soltou, e ele se levantou do chão, correu para ajudar Luan a se levantar.

Victor lançou um olhar gelado para Thales: "Quem queria brincar de jogos com um louco como você?"

Ele não queria discutir com Thales naquele momento, apenas queria levar Luan ao hospital o mais rápido possível.

Victor pegou Luan no colo, ignorando as pessoas ao seu redor, e correu para fora do armazém.

Então, restaram apenas Thales e Hélder frente a frente.

Ao ver seu próprio filho fugir, Hélder ficou sem saber como agir por um momento.

Se não fosse necessário, ele realmente não queria confrontar Thales.

"Presidente Martins, alguma outra instrução?"

Após um momento, ele disse: "Presidente Duarte, peço desculpas sinceramente. Victor sempre foi difícil de controlar desde pequeno. Se ele ofendeu o Presidente Duarte de alguma forma, peço que seja indulgente. Eu peço desculpas em seu nome."

Thales olhava para ele com um sorriso que não era bem um sorriso: "Seu filho realmente precisa ser melhor disciplinado."

Hélder ficou surpreso por um momento, depois disse: "Com certeza será, quando eu retornar, irei garantir que ele seja adequadamente disciplinado para não causar mais transtornos ao Presidente Duarte no futuro."

"Seria o melhor."

Hélder já não tinha mais razões para ficar ali.

Ele lançou um olhar constrangido para os policiais que trouxera consigo, todos conhecidos entre si, e, considerando que Victor não havia sido gravemente ferido, não queria fazer um grande caso disso.

Afinal, isso não beneficiaria ninguém.

"Então, não irei tomar mais do seu precioso tempo, Presidente Duarte. Com licença."

Todos haviam partido, e o armazém, antes cheio de gente, estava agora apenas com Flavia.

Ouvindo o som dos carros se afastando, Flavia finalmente relaxou, respirando profundamente.

Depois de um tempo, ela arrastou seu corpo cansado para fora do armazém.

A chuva lá fora havia parado, ela olhou para o céu escuro e as poças no chão, uma brisa soprou, e ela sentiu um arrepio por todo o corpo.

A dor aguda em sua palma fez Flavia erguer a mão, observando o corte profundo por alguns segundos antes de deixar seu braço cair novamente, sem forças.

Flavia ficou parada na entrada do armazém por um longo tempo, de repente, sem saber para onde ir.

Naquele momento, ela se sentiu como um cachorro sem lar.

Encostando-se à parede, ela lentamente se agachou, abraçando-se.

Não demorou muito para ela ouvir a voz da Diretora Rocha ecoando, Flavia levantou a cabeça sem pensar.

"Está lá, não sei se é a pessoa que o senhor está procurando."