Minha Esposa Muda romance Capítulo 547

Sua voz grave e magnetizante ecoava ao lado do ouvido de Flavia, fazendo-a sentir cócegas.

Ela mantinha a cabeça baixa, observando os detalhes do suéter dele, enquanto seu coração batia descontroladamente.

Então ouviu Thales dizer: "Começou a desobedecer por estar doente?"

Flavia ficou surpresa por um momento, então levantou a cabeça e encontrou os olhos profundos de Thales.

Eles estavam casados.

O coração de Flavia estava cheio de emoções mistas, embora o Thales com quem ela queria se casar não fosse exatamente assim.

Mas ele era, sem dúvida, o Thales, autêntico e inconfundível. Ela não podia simplesmente negar seu casamento só porque estava doente.

Ela amava Thales, isso não havia dúvida.

Não importava que tipo de Thales, era ele, e não aceitá-lo não significava não amá-lo.

Portanto, Flavia sentia-se extremamente confusa agora.

Flavia permaneceu em silêncio por um momento, seu olhar resistente gradualmente suavizou, e ela sacudiu ligeiramente a cabeça.

O homem passava os dedos de leve em sua face, falando suavemente: "E agora, o que você deveria fazer?"

Talvez fosse a gentileza dele naquele momento que fez Flavia perder-se em pensamentos por um instante, esquecendo-se da frieza dele.

Ela reprimiu a tensão interior, aproximando-se lentamente do homem, pressionando seus lábios nos dele.

Mas, no momento seguinte, o homem virou a cabeça, desviando do beijo.

Flavia hesitou, sem saber o que fazer.

Pensava consigo mesma se tinha ultrapassado algum limite, talvez não fosse isso que ele queria.

O homem colocou a cabeça dela contra seu peito, sussurrando em seu ouvido: "Pegue seu celular e abra a câmera para gravar."

Seu hálito tocava a ponta da orelha de Flavia: "Assim, você nunca esquecerá."

Flavia endureceu, erguendo os olhos, surpresa ao olhar para ele.

Ele sorria de leve, com um ar de sedução que era exatamente como ela lembrava.

Ele olhou de relance para a tela do celular, a gravação estava clara.

"Agora pode começar."

Ele segurava o rosto ruborizado de Flavia, olhando diretamente para ela.

Flavia, de cabeça baixa, após um grande esforço mental, finalmente levantou a cabeça, aproximando-se dos lábios do homem.

Ela envolveu o pescoço dele com seus braços, beijando-o de forma desajeitada.

Embora tivesse esquecido, a memória de seu corpo ainda persistia, e, enquanto beijava, ela sentiu como se tudo viesse naturalmente.

Mas o homem, como se achasse-a muito lenta, apertou sua cintura e girou, trocando suas posições em um turbilhão.

Ele a abraçava pela cintura com uma mão, enquanto a outra apoiava sua nuca, beijando-a de forma dominante, quase fazendo Flavia perder o fôlego.

Thales apagou as luzes do quarto, deixando apenas duas lâmpadas de cabeceira emitindo uma luz amarela e íntima.

A luz quente iluminava a cabeceira, expondo claramente as figuras de ambos, tudo sendo gravado pelo celular ao lado.