Minha Esposa Muda romance Capítulo 589

Flavia baixou a cabeça e olhou, não estava muito clara sobre o conceito de alguns meses, então ela simplesmente inventou um: Cinco meses.

Thales deu uma risada: "Cinco meses não seria tão pequeno assim."

Embora ele estivesse rindo, exceto pelo arco nos cantos da boca, Flavia não conseguia perceber seu sorriso.

Após pensar um pouco, Flavia corrigiu: Dois meses.

"Dois meses ainda não dá para ver nada."

Flavia se desanimou, seus ombros caíram enquanto ela gesticulava: Eu não quero mais ser mãe.

Desta vez, Thales realmente riu, embora apenas por um breve momento, antes de suspirar.

Ele alisou o cabelo dela: "Tudo bem, vamos voltar."

Flavia amoleceu, caindo diretamente em seus braços, olhando para ele com manha.

Flavia: Não consigo andar mais.

A mensagem era clara, ela queria ser carregada nas costas.

Thales baixou o olhar para ela por um momento, nos seus olhos claros e distintos, havia um traço de astúcia.

Além disso, havia uma total confiança e vulnerabilidade para com ele, sem qualquer defesa.

Thales a observou por um longo tempo, tanto que Flavia começou a se sentir inquieta.

Flavia sempre achava que ele era estranho, de uma forma que ela não conseguia explicar.

Ela não conseguia entender, e antes que pudesse, ele de repente se inclinou para ela, depositando um beijo em seus lábios.

Flavia, com os olhos arregalados, o encarava confusa.

Mas o beijo leve logo se afastou, seus braços a envolveram firmemente.

Seus lábios tocaram o canto da boca dela, e ele permaneceu em silêncio e de olhos fechados por um bom tempo.

"Não se esqueça mais."

Este murmúrio que parecia mais um monólogo, Flavia não entendeu, nem compreendeu seu significado.

Ela apenas o encarava diretamente, com os dois tão próximos que se encaixavam perfeitamente, suas respirações entrelaçadas incessantemente.

De forma inexplicável, Flavia sentiu um aperto no coração, uma sensação ácida no nariz, uma acidez sem motivo.

Ela lentamente levantou a mão, tocando sua face.

Exibindo para todos quão feliz ela era.

Distante dois quilômetros do hotel, Thales não dirigiu, apenas a carregou andando pela calçada cheia de cantos de pássaros e aroma de flores.

Ladeados por árvores frondosas e flores exuberantes, ocasionalmente, algumas pétalas caíam sobre suas cabeças.

Flavia não as reconhecia, mas sentia o peso delas em seu cabelo.

Também havia muitas pétalas no caminho, e com o sopro do vento, as pétalas das árvores caíam lentamente, cobrindo o caminho, enchendo o ar com o aroma das flores.

Flavia observava as pétalas caindo, baixando ligeiramente a cabeça, encostando seu rosto no ombro do homem.

Seus olhos lutavam para permanecer abertos, mas diante da beleza ao seu redor, ela resistia ao desejo de dormir, mantendo-se acordada.

Apoiada no ombro de Thales, ela fixava o olhar no horizonte aparentemente infinito, seus olhos pesando.

Thales pisava nas pétalas no chão, caminhando lentamente.

Ocasionalmente, transeuntes lançavam olhares de admiração.

Os dois continuavam em silêncio, caminhando tranquilamente pela calçada, como nas inúmeras vezes que ele a carregou para casa antes.