Minha Esposa Muda romance Capítulo 614

Falando nisso, ele lançou um olhar para Marcelo, que sorria alegremente: "Você tem alguma solução, não é?"

Marcelo disse: "Claro que sim, mas, vocês estão quase me matando, por que eu ajudaria vocês?"

Fausto e André trocaram olhares.

Em um momento de vida ou morte, André não era tolo a ponto de arriscar sua própria vida em um acesso de raiva.

Ele soltou o colarinho de Marcelo, engolindo seu orgulho ao se desculpar: "Desculpa, cara. Fui impulsivo e te entendi mal."

Fausto também disse: "Realmente lamentamos, a sua chegada repentina nos fez pensar que foram vocês, mas agora que o mal-entendido foi esclarecido, pedimos desculpas."

Marcelo sorriu, sem prolongar a discussão, afinal, ainda precisava da ajuda deles.

"Peçam para alguém retirar todo o combustível do cruzeiro, eu mandarei alguém trazer o iate, mas o iate não consegue levar tantas pessoas, decidam rápido quem vocês vão levar."

Fausto concordou imediatamente: "Sem problema!"

O depósito de combustível ainda não havia sido inundado, então ainda havia tempo para retirá-lo sem demoras.

Ele instruiu André a buscar o combustível, enquanto ele mesmo ficou responsável por decidir quais pessoas deveriam ser salvas.

Marcelo, por sua vez, pegou o walkie-talkie e chamou seus homens para trazer o iate.

Eles provavelmente ainda estavam por perto, aguardando ordens de Marcelo, provavelmente em standby no mar.

——

Finalmente, Flavia recuperou um pouco de sua força, empurrando o homem sobre ela e levantando-se do chão, procurando no iate algo que pudesse estancar o sangue dele.

Depois de muito procurar, ela encontrou algumas toalhas brancas e dois frascos de desinfetante.

Ela se animou, agarrando os itens e correndo em direção a Thales.

Correndo tão apressadamente, ela tropeçou, fazendo com que o desinfetante rolasse para longe, manchando o chão com um rastro de sangue.

Ignorando a dor em seu corpo, Flavia se levantou, recolheu o desinfetante e ajoelhou-se ao lado dele.

Felizmente, havia luz suficiente no iate para que ela pudesse ver a gravidade dos ferimentos dele.

Ele não era aquele que mais temia vê-la chorar?

Mas desta vez, ela estava chorando tão dolorosamente, e ele nem sequer tentou consolá-la.

"Thales."

Flavia chorava inconsolavelmente, parecia que apenas o som de seu choro podia ser ouvido sobre o mar.

O vento soprou, dispersando até mesmo o som de seu choro.

"Thales..."

Sem ninguém para pilotá-lo, o iate vagava sem rumo pelo mar, abandonado.

Não se sabia quanto tempo passou, mas a luz da aurora começou a brilhar no horizonte.

A velocidade do iate diminuiu lentamente, até que, de repente, bateu-se em algo, sacudindo violentamente.