Minha Esposa Muda romance Capítulo 649

Flavia ficou brevemente surpresa, e então, seus olhos começaram a brilhar aos poucos, antes de ela se animar.

Ela acenou com a cabeça rapidamente e abraçou o homem ao seu lado.

"Uh…"

Ao ouvir o murmúrio abafado dele, Flavia imediatamente soltou-o e levantou as mãos gesticulando: Desculpa, desculpa.

Ela certamente devia ter pressionado algum ferimento dele.

Ao saber que iriam andar de balão de ar quente, ela ficou tão entusiasmada que quase esqueceu que ele tinha acabado de sair da cirurgia.

Thales segurou seu abdômen, respirou fundo por um momento, e seu rosto logo voltou ao normal.

Ele então abraçou Flavia, puxando um sorriso forçado: "Não é nada."

Flavia olhou para ele, confusa. Não parecia nada bem.

Ela pensou por um momento e gesticulou: Vamos voltar, eu não quero mais andar de balão.

O olhar de Thales faiscou, ele levantou a mão e beliscou a bochecha dela: "Por que não quer mais?"

Flavia: Simplesmente não quero mais, estou me sentindo mal.

Thales olhou para ela, tentando discernir se ela estava falando a verdade.

Flavia o olhava com expectativa, esperando que ele concordasse em voltar.

Antes que ele pudesse dizer algo, o celular dele tocou.

Ao verificar, era Marcelo.

Ele pensou em desligar, mas hesitou ao tocar o botão de desligar.

No fim, atendeu à ligação de Marcelo.

"O que foi?"

Marcelo disse: "Lucas teme que você morra lá fora, ligou até para mim, onde você está?"

Depois de falar, Marcelo desligou rudemente o telefone e jogou-o de lado.

Thales olhou para o telefone desligado e então para Flavia.

Ignorante de tudo, Flavia piscou e gesticulou: Nós vamos voltar?

Thales ficou em silêncio por um momento, olhou para o balão de ar quente ao longe, mal visível, e perguntou: "Você realmente não quer ir?"

Flavia acenou com a cabeça, sua expressão era especialmente firme: Eu não quero mais, vamos voltar.

Thales levou a mão à testa, suspirou após um momento e disse: "Tudo bem, vamos voltar."

Quando o teleférico chegou ao local, Thales a levou para dar uma última olhada, sem embarcar.

Flavia observou os balões de ar quente subindo lentamente, um brilho de inveja em seus olhos. As cores vivas flutuavam no céu, que lindo.

Ela se perguntava como seria a sensação de estar lá em cima, seria como voar?

Perdida em seus pensamentos, Flavia finalmente segurou a mão de Thales, indicando que era hora de voltarem.