Minha Esposa Muda romance Capítulo 689

Fábio ouviu essas palavras e seu rosto se contraiu de desagrado, mas apenas por um instante, antes de retornar ao normal.

"Claro, sendo agraciado com tal atenção do senhor Reinaldo e do Presidente Duarte, eu certamente darei meu todo esforço pelo Grupo Duarte."

Otávio, astuto, puxou um banco e o colocou atrás de Thales.

Ele sentou-se de maneira relaxada, observando as bandagens que envolviam Fábio.

"O que aconteceu? Está com uma lesão tão grave, foi mordido por algo?"

Fábio também fingiu ignorância: "Talvez tenha sido uma cobra d'água, estava muito escuro, não vi direito."

"Sobreviver sem ver direito, você realmente tem mais vidas que um gato, certamente terá boa sorte no futuro."

"Tomara que suas palavras tragam sorte, como disse."

Os dois conversaram casualmente, como se nada tivesse acontecido.

Reinaldo, ao lado, sentiu um constrangimento sem motivo.

Fábio também não esperava que essa visita fosse tão direta, expondo-se dessa forma diante de Thales, como carne pronta para o abate.

Tentar matar primeiro, mas acabar sendo motivo de chacota.

A vergonha era o de menos, o medo era que Thales compreendesse sua situação atual e planejasse algo nas sombras.

E também, o objeto que Rosana havia deixado com ele permanecia inerte, provavelmente descoberto.

De repente, Reinaldo disse: "Thales, já que veio, vou me retirar."

Thales acenou levemente com a cabeça: "Tudo bem."

Reinaldo sorriu e se virou para sair. ]

Assim que saiu, sua expressão desabou.

Ele olhou para o segurança na porta, que baixou a cabeça, sem ousar dizer uma palavra.

"Venha comigo."

Era o chefe dos seguranças, e Reinaldo claramente tinha algo sério para tratar com ele.

O chefe não teve escolha senão seguir Reinaldo até o canto da escada.

Reinaldo, com uma expressão séria, inquiriu: "O que eu disse para você?"

"Devagar, ninguém vai tirar de você." - Victor pegou um guardanapo para limpar sua boca.

Flavia lançou-lhe um olhar enquanto comia e sorriu para ele, com as bochechas cheias.

Ela já o considerava como alguém a quem devia seguir, pois ele a levava para comer coisas gostosas, algo que deveria valorizar.

Esse era o pensamento dela naquele momento.

Depois de terminar uma porção e ainda sentir fome, Victor pediu outra para o garçom.

Victor, apoiando o queixo com a mão, observava-a distraidamente.

Era evidente que ela estava faminta.

Victor não sabia que Flavia mal havia comido direito por um longo período antes disso, sempre preocupada e deprimida, sem apetite para nada.

Agora, tudo estava diferente.

Com sua memória um vazio, sem nada em que pensar, naturalmente seu apetite melhorou.

Flavia comeu bastante, terminou até as duas porções que pediu, e ainda bebeu todo o seu café. Ela segurou a barriga e soltou um arroto satisfeito.