Minha Esposa Muda romance Capítulo 716

Victor: "......"

"Saia agora, rápido, me obedeça!" - Victor implorou, seu rosto ruborizado de vergonha.

Ele nunca tinha se sentido tão envergonhado, especialmente diante do olhar ingênuo e curioso de Flavia.

Flavia balançou a cabeça negativamente e levantou a mão para começar a tirar sua própria roupa, fazendo com que Victor, em um estado de pânico absoluto, corresse até ela para segurar suas mãos.

"Por favor, saia!" - Ele suplicou.

Flavia parou seus movimentos, desviando o olhar para o peito dele.

Victor, desesperado, cobriu-se rapidamente.

Sem outra opção, ele saiu do chuveiro em passos pequenos e apressados, enrolou-se em uma toalha com rapidez, sentindo como se tivesse recuperado um pouco de sua dignidade.

Ele puxou Flavia para fora do banheiro, arrastando-a até o quarto.

Pressionando-a contra a cama, ele a olhou fixamente, sem esconder sua irritação: "Você vai dormir aqui, entendeu?"

Talvez pela severidade em sua voz, Flavia encolheu-se, relutantemente concordando com um aceno de cabeça.

Victor soltou um suspiro de alívio, segurando a toalha enquanto saía do quarto.

Ao fechar a porta, ele fez um último aviso: "Durma e não saia."

Flavia o observava com um olhar de ressentimento, como se estivesse reivindicando algo.

Victor não podia se preocupar com isso no momento.

Ele fechou a porta e ficou do lado de fora respirando profundamente, antes de voltar ao banheiro e trancar a porta com cuidado desta vez.

No quarto ao lado, um homem observava tudo através de um tablet, com uma expressão sombria.

Lucas, que estava atrás, enxugava o suor da testa, lançando olhares furtivos ao homem no sofá. Além de um semblante severo, não havia outra expressão visível.

A imagem, nítida e ampla, mostrava-a em detalhes.

Seus longos cabelos espalhavam-se ao redor de seu rosto, cobrindo grande parte dele e deixando apenas a ponta de seu nariz à mostra.

Seus lábios, quase ocultos, moviam-se como se estivesse saboreando algo delicioso em seu sonho.

Thales observou seus lábios, um sorriso involuntário surgindo em seu rosto.

Ela virou de lado, murmurando algo, suas longas pestanas tremiam, sugerindo o envolvimento em um sonho, mas logo voltou à calma.

Thales acendeu um cigarro, cruzou as pernas e continuou a observar o notebook em silêncio.

Nesse momento, a porta do quarto se abriu, e uma silhueta cautelosa adentrou o espaço.

Thales fixou o olhar na figura na tela, seu olhar tornando-se mais intenso.