Minha Esposa Muda romance Capítulo 731

"Desça" - disse Thales, olhando de relance para a pessoa que se contorcia de dor na cama, e então falou: "Pegue um analgésico para ela."

Dr. Soares pegou um frasco de analgésicos da caixa de remédios e entregou a Thales, dizendo: "Tome isso com moderação, embora seja eficaz, cria muita dependência."

Thales pegou o medicamento, voltou para o lado de Flavia, ajudou-a a se levantar e deu-lhe um comprimido analgésico.

Nesse momento, Flavia já estava sem forças, ela se deitou nos braços de Thales, olhando para ele com os olhos cheios de lágrimas.

Seu cabelo estava úmido de suor, colando desordenadamente em seu rosto, tornando-a uma visão de pura piedade.

Thales alisou seu cabelo e disse baixinho: "Vai passar, logo você não sentirá mais dor."

Flavia olhou para ele com os olhos um tanto vazios, ao ouvir sua voz sedutora.

Ela se aninhou em seus braços, sentindo o cheiro dele, uma fragrância estranhamente familiar.

Thales continuou acariciando suas costas e sua cabeça.

Gradualmente, a dor abdominal de Flavia diminuiu, e ela começou a cochilar, até que finalmente adormeceu nos braços de Thales.

Depois que ela adormeceu, Thales a colocou de volta na cama, cobriu-a com o cobertor, levantou-se e saiu do quarto.

Ele pediu a Lucas para buscar os medicamentos conforme a prescrição do Dr. Soares, que também havia receitado outros remédios.

Thales colocou esses remédios em uma gaveta da mesa de centro.

Ao abrir a gaveta, percebeu que já estava cheia de vários tipos de medicamentos.

Thales olhou para a gaveta cheia de remédios, seu olhar se alterando.

Ele dificilmente poderia imaginar que Flavia precisasse tomar tantos medicamentos.

Thales retirou os remédios da gaveta; ele compreendia a maioria, mas por que haveria medicamentos para estabilizar a gravidez?

Antes que pudesse pensar mais a respeito, Marcelo ligou.

Thales olhou para os remédios em sua mão, colocou-os de volta na gaveta e subiu as escadas com o celular.

Quando Flavia acordou, já era bem tarde na noite, ela se levantou da cama, olhando ao redor.

O silêncio ao seu redor era quase assustador, ela nervosamente segurou a manga do pijama e caminhou para fora do quarto.

A cor drenou do rosto de Lídia visivelmente, e ela gaguejou: "Eu, eu a vi dormindo quando entrei no quarto antes."

Com um rosto sombrio, Thales fixou o olhar em Lídia como se fossem lâminas: "Então, me diga, onde ela está agora?"

"Vou procurar!" - Lídia não ousou demorar, ela correu e vasculhou todos os quartos do segundo andar, e depois correu para baixo para procurar novamente.

Mas ainda não encontrou nada.

Thales, por sua vez, já estava verificando a localização de Flavia pelo celular.

Estava tudo escuro ao redor dela, a câmera tremia tanto que era difícil dizer onde ela estava.

Flavia também não sabia onde estava, correndo em seu pijama na escuridão fria da noite.

Ela não tinha calçados, e seus dedos dos pés estavam vermelhos de frio, até mesmo dormentes.

Mas Flavia não percebia isso; ela só sabia correr, correr em direção a qualquer lugar que parecesse mais iluminado.

Não importava o quanto corresse, sempre parecia haver mais luz adiante, então ela continuava correndo, esperando ver alguém.