Minha Esposa Muda romance Capítulo 782

Devido à tosse, o rosto pálido dela gradualmente se tornou vermelho.

Sentindo que algo estava prestes a sair de sua garganta, ela correu rapidamente para o banheiro.

Fechando a porta do banheiro e não conseguindo mais reprimir o que transbordava de sua garganta, ela se debruçou sobre a pia e vomitou.

Manchas de sangue pontilhavam a pia, como ameixeiras vermelhas florescendo na neve, extremamente chocantes.

Thales batia na porta do lado de fora.

Ela, apressadamente, abriu a torneira, lavando todo o sangue, secou o sangue dos lábios com a mão e, em pânico, limpou os resquícios de sangue.

Ela não podia deixar ninguém descobrir, senão não seria liberada do hospital.

A porta do banheiro foi repentinamente aberta, assustando Flavia.

Ela olhava nervosamente para Thales, que examinava o interior do banheiro antes de finalmente fixar o olhar em Flavia.

"Por que você trancou a porta?"

Flavia, segurando a borda da pia, gaguejou: "Eu precisava usar o banheiro."

Thales movia seu olhar sobre o rosto dela, como se tentasse ver através dela.

Flavia se tensionava, temendo que ele perguntasse algo mais.

Mas ele não disse mais nada, Thales desviou o olhar e fechou a porta do banheiro.

Flavia bateu no peito, soltando um longo suspiro de alívio.

Agora, ela só queria ser liberada, voltar para casa, ver seus pais.

Quando os visse, ela certamente se trataria direito!

Porque toda vez que ela dormia, tinha aquele sonho, sonhava com o grande incêndio, sonhava com sua mãe a segurando e correndo através das chamas.

Ela se olhava no espelho, seu olhar gradualmente se tornando determinado.

Ela queria ir para casa...

Flavia permaneceu um tempo no banheiro antes de finalmente abrir a porta e sair.

Thales estava parado à porta, esperando que ela saísse: "Está se sentindo melhor?"

Flavia mordia o lábio, olhando para ele com os olhos cheios de lágrimas: "Eu sinto falta da minha mãe."

Thales fez uma pausa, ele se inclinou, olhando para Flavia com uma expressão complexa.

Após um momento, ele continuou a enxugar suas lágrimas, dizendo em voz baixa: "Quando você sair, vai vê-la. Se você não cooperar com os médicos, não vai conseguir sair, e não vai vê-los."

Ao ouvir isso, Flavia chorou ainda mais.

Os médicos ao lado observavam, secretamente impressionados.

Embora Flavia parecesse adulta, aquele rosto delicado exibindo tal expressão de tristeza não parecia fora de lugar.

Até fazia com que as pessoas se sentissem compadecidas.

O médico que havia aplicado a injeção sentiu como se tivesse sido muito duro, que erro!

Felizmente, não havia muitas pessoas por perto, então deixaram Flavia sentada ali.

Thales a consolou por cerca de dez minutos até que ela finalmente parou de chorar, apenas com os olhos vermelhos, como se tivesse sofrido uma grande injustiça.

"Quando os resultados vão sair?" - Thales perguntou.