Minha Esposa Muda romance Capítulo 790

O homem apressou-se a segurá-la, corrigindo o que a pessoa anterior havia dito: "Exato, este não é o seu lar, a sua casa é muito distante, precisamos nos preparar primeiro."

Flavia hesitou: "Preparar o quê?"

"Várias coisas, de qualquer forma, venha conosco primeiro, logo a levaremos para casa."

Os dois homens a olhavam com malícia, pensando em se aproveitar dela assim que subissem e depois a abusar, presumindo que ela não entenderia nada.

Flavia ainda queria perguntar, mas eles agarraram seus braços e a levaram para cima: "Vamos, suba logo. Olha como você está vestida, deveria ao menos trocar de roupa antes de voltar, não acha?"

Essas palavras convenceram Flavia, que, após pensar um pouco, decidiu segui-los.

Ao subirem, chegaram ao quarto mais afastado, um apartamento de um quarto e sala com pouca iluminação.

Assim que entraram, foram recebidos por um cheiro desagradável.

Não dava para saber se era algo mofado ou apodrecido, mas parecia uma mistura de tudo, entrelaçando-se no ar, fazendo Flavia querer vomitar.

O homem, por sua vez, acendeu a luz do cômodo, empurrando Flavia para dentro com força.

Só então Flavia conseguiu ver claramente o estado do quarto: o chão estava coberto de lixo, incluindo caixas de comida para viagem, lenços de papel e o conteúdo azedo de embalagens de macarrão instantâneo.

Garrafas de cerveja estavam espalhadas por toda parte, criando um risco de tropeço e queda.

Roupas usadas estavam por toda parte: na cama, no sofá e nas cadeiras.

Havia uma mesa de computador extremamente bagunçada, com cinzeiros, cinzas e pontas de cigarro por todos os lados.

O pior de tudo era a presença de baratas correndo pelo quarto!

Flavia, aterrorizada, estava prestes a chorar.

Ela tentou abrir a porta para sair, mas o homem a puxou de volta.

"Por que está fugindo?"

Flavia encolheu os ombros, apontando para os insetos: "Tem baratinhas..."

Ao ouvir seu choro, um dos homens disse: "Vamos tampar a boca dela, senão alguém pode ouvir e dar problema."

"Sim." - O outro concordou, acreditando ser uma boa ideia, e casualmente pegou um par de shorts do armário para enfiar na boca dela, assegurando-se com fita adesiva por fora para que definitivamente não pudesse cuspir.

Flavia se debatia na cama, agora ciente de que os dois eram mal-intencionados.

Com os olhos vermelhos e as mãos imobilizadas, ela chutou o homem à sua frente várias vezes.

Mas sem força suficiente, seus chutes eram fracos, e o homem facilmente segurou seus tornozelos.

"Hey, hey, linda, não se preocupe, logo você vai se sentir bem."

O homem avançou, abrindo o zíper do casaco de Flavia e deslizando a roupa do hospital que ela usava por dentro.

Um arrepio a percorreu, e Flavia instintivamente se encolheu, tremendo de frio.

No entanto, o homem não lhe deu a chance de se cobrir, segurando seus tornozelos e a esticando, aproveitando para tirar suas calças.