Minha Esposa Muda romance Capítulo 876

Eles caíram no rio, e por sorte, naquele momento, passava um barco turístico que os resgatou e os levou rapidamente para um pequeno hospital nas proximidades.

Como não havia câmeras de segurança em ambas as margens, foi necessário revisar incontáveis gravações durante a noite toda até encontrá-los. Felizmente, foram resgatados a tempo, salvando suas vidas. Agora ainda estavam deitados no quarto do hospital.

Ao ouvir isso, Flavia suspirou aliviada e sentou-se de volta na cama, exausta.

Graças a Deus estão bem.

Se algo tivesse acontecido com Bianca e Victor por sua causa, ela jamais conseguiria se perdoar. Marisa também, se não fosse por sua insistência em levá-la para Ilha Bela, nada disso teria acontecido...

Ela olhou novamente para Thales, "E Marisa, como ela está?"

Embora já soubesse a resposta, ainda mantinha uma faísca de esperança. Afinal, Thales havia dito anteriormente que apenas a escondeu.

Thales foi direto, "Ela morreu."

Nesse ponto, não havia mais o que esconder, a diferença entre ele e Flavia não era mais uma vida.

Flavia ficou paralisada.

Ao ver o homem falar tão despreocupadamente sobre a morte, sua respiração tornou-se ofegante. Ela não ousou olhar para o rosto dele, nervosamente apertou os lençóis, uma imagem completa de desamparo.

Thales sentou-se ao seu lado, assustando Flavia, que levantou a mão para empurrá-lo. Mas seu pulso foi segurado por ele.

Lágrimas caíam dos olhos de Flavia, que, com os olhos avermelhados, disse com voz trêmula, "Por que você é tão cruel..."

Thales sorriu sarcástico, "Parece que você ainda precisa me conhecer melhor. Não se preocupe, temos tempo para você entender melhor quem eu sou."

Thales observou cada reação dela e chamou em direção à porta, "Entre."

Em menos de dois segundos, Lídia entrou com uma bandeja. Além da comida, havia também uma grande tigela de um remédio escuro.

Thales pegou a bandeja e entregou-a a Flavia, "Coma, depois te levo para ver."

Flavia baixou a cabeça, seus cabelos soltos escondendo grande parte do seu rosto.

Thales esperou pacientemente até que ela finalmente começasse a comer. Ela engoliu a comida sem sentir o gosto, limpando o prato e depois engolindo o remédio escuro, que antes recusava a beber, como se fosse água.

Não precisava mais ser persuadida.

Thales a observava intensamente, sem expressão no rosto, mas seus dedos segurando a bandeja estavam tensos, mostrando as juntas brancas. O curativo em sua mão mostrava sinais de sangue se infiltrando.