Minha Morte！Sua Loucura！ romance Capítulo 316

Benito adormeceu e, ao ouvir minha voz, acordou abruptamente. Estava ferido, com ataduras na cabeça e no braço: "Lana!" - exclamou.

"Robson..." - minha voz estava rouca enquanto eu chamava pelo nome de Robson.

"Ele está bem, mas devido aos medicamentos e ao ferimento, ele dormiu por um longo tempo. Acordou uma vez no meio, mas voltou a dormir. O médico disse para ele descansar um pouco mais" - Benito tranquilizou-me rapidamente.

Suspirei aliviada, agarrando a mão de Benito com meus dedos gelados: "Meu filho..."

Benito ficou momentaneamente perplexo, baixando o olhar com uma expressão de culpa.

Ele não precisou dizer nada, eu já entendia... aquele filho não havia sobrevivido.

"Mas... com a perda desse filho, pelo menos Robson ainda está vivo" - Benito disse em voz baixa, massageando a testa.

Meus olhos arderam intensamente, minha voz embargada: "Robson..."

"Xisto está morto..." - a voz de Benito era apenas um sussurro.

Com Xisto morto, Robson, fora de controle, não poderia ter deixado Xisto com vida.

Xisto causara o acidente, sequestrara e, na frente de Robson, acabara com a vida do nosso filho ainda em meu ventre. Robson o fizera para me proteger.

"Tem mais uma coisa... O Evandro foi cruel, ele jogou toda a sujeira dos negócios ilegais da família Macedo nas costas do Xisto. As ações criminosas que a polícia vinha rastreando há anos foram apagadas com a morte do Xisto... Isso significa que Evandro vai lutar com tudo o que tem contra você pelo controle do Grupo Macedo".

Benito estava claramente irritado.

A guerra empresarial também é obscura, matando sem derramamento de sangue, usando terceiros para fazer o trabalho sujo.

"Sem o nosso filho, o herdeiro da Família Macedo se foi, o Robson tem problemas mentais, você sabe que é difícil ele assumir o Grupo Macedo, então o grupo vai ter que ficar temporariamente nas mãos do Evandro, até..." - Benito sentiu que Evandro havia vencido dessa vez.

Apertei minhas mãos com força e respirei fundo: "Ele acha que pode se sair bem depois de matar meu filho? Ele está sonhando."

"Eu aconselho você a não enfrentá-lo diretamente, você e Robson... não têm força para resistir" - Benito achava que Robson e eu éramos muito vulneráveis.

"Eu ainda tenho uma opção..." - Minha voz era rouca, olhando para Benito: "Que horas são agora?"

"O que você está planejando?" - Ele me olhou nervoso.

Minhas emoções estavam descontroladas enquanto olhava para Benito, as lágrimas girando nos meus olhos: "Eu não quero mais assistir eles levando Robson, impotente!"

"Eu quero protegê-lo."

"Eu levo você." - Na porta, era a voz de Mafalda.

Ela estava com os olhos vermelhos, segurando uma caixa de comida, e falou baixinho novamente: "Faltam três horas para o jantar beneficente, você precisa comer alguma coisa primeiro."

Olhei para Mafalda e sorri silenciosamente em agradecimento.

Ela me entendeu...

Benito franziu a testa: "Você também está sendo irresponsável..."

"Você acha que só porque se renderam, recuaram e cederam, o Evandro vai deixar eles em paz? Hoje ele tirou o filho que a Luna carregava, amanhã pode muito bem tirar a vida do Robson! Se o Robson não morrer, eles poderiam ter outro filho, não é?" - Mafalda gritou para Benito.

Benito também ficou em silêncio: "Está bem, então... eu entendi, não fique no frio, cuidado para não pegar um resfriado, vou voltar logo, eu levo vocês de carro."