Minha Morte！Sua Loucura！ romance Capítulo 344

Ele olhava para Robson com um olhar que não parecia ser de um pai para seu filho.

Mais parecia que estava vendo um louco, um monstro.

Mas ao mesmo tempo, havia um traço de piedade...

Ciro parecia ter pena de Robson.

Mas definitivamente não era um amor paternal simples, parecia misturado com sentimentos bem complexos.

E abaixo daquela foto, minha mãe tinha anotado que o conflito emocional do sujeito número zero parecia ser mais intenso que o de Luna, quase como se houvesse tendências de violência e abuso, mas ainda não podia confirmar completamente, era necessário observar mais.

Minha cabeça começou a doer terrivelmente, e uma voz emergiu em minha mente.

"Luna, você não pode ter seus próprios filhos."

"Luna... Me desculpe, meu filho, você e o Robson, seus genes..."

"Shirley, o que você está dizendo para a criança!"

Em minha mente, a voz culpada de minha mãe, a repreensão de meu pai e o som das malas: "Não transmita emoções negativas para a criança, comporte-se normalmente, não demonstre nenhum defeito, vou colocar as coisas no carro. Depois da cerimônia no orfanato, deixaremos a Cidade Labirinto."

Minha mãe estava chorando, parecia estar me abraçando com força: "Luna... Sinto muito, minha filha, minha mãe foi ruim."

"Não temos muito tempo, seus olhos estão por toda parte, temos que ir rápido" - meu pai se apressou.

"Essas informações e provas, você as entregou à polícia?" - minha mãe parecia receosa.

"Ir eu mesmo seria muito óbvio, eu mandei o Hugo."

"Hugo é confiável?" - questionou minha mãe.

"Amigos de vida ou morte, a esposa dele não conseguia engravidar, e não foi você quem fez o procedimento de fertilização in vitro para eles? Ele é grato a nós."

De memória, meu pai parecia realmente confiar em Hugo.

Mas quem era Hugo?

Minha cabeça doía ao puxar os cabelos.

Essa memória eu conseguia distinguir vagamente, no dia do acidente de carro, meus pais estavam excepcionalmente nervosos, eles pareciam estar planejando fugir, escondendo alguma coisa de alguém.

E eles entregaram alguma prova e informação para a polícia através de 'Hugo'.

Obviamente, o resultado atual mostrava que 'Hugo' havia traído a confiança do meu pai, ele não apenas não entregou as informações para a polícia, mas até pode ter traído meu pai.

Por isso, meus pais tiveram aquele grave acidente premeditado na rodovia com Ciro.

"Esposa..." - A voz do Robson cheia de mágoa me trouxe de volta à realidade, fechei o celular sem querer e, quando me virei, ele já estava me envolvendo em seus braços.

Mas pelo menos ele foi racional, ele sabia que eu não estava bem fisicamente, então ele apenas encostou o carro, sem fazer mais nada.

Mas só o fato de me tocar já era demais! Aquelas mãos estavam por toda parte!

"Fábio!"

Justo quando a respiração de Fábio estava mais quente, o celular tocou.

O olhar de Fábio estava frio como se pudesse matar alguém.

Eu sorri com um pouco de schadenfreude: "Atende o telefone."

Ele não atendeu.

Eu tentei pegar, mas ele não deixou.

"E se for algo importante?"

Fábio, cerrando os dentes, olhou para a tela, era Jorge: "Ele pode ter algo importante a dizer."

"Fábio! Encontrei o relatório da autópsia da Luna e a análise genética do embrião que estava em seu ventre, há algo errado! Venha rápido para o centro forense!"

(Pessoal, essa história é um suspense romântico, com uma trama de amor e ódio entre Luna, Adônis e Robson, entrelaçada com verdades ocultas. Todos os casos e armadilhas acabarão sendo explicados, com exceção do "renascimento" - uma reviravolta na trama. Não há elementos de fantasia aqui, tudo é obra da humanidade, que às vezes pode ser terrível, como os horrores que aconteceram na Epstein Island...)