Minha Morte！Sua Loucura！ romance Capítulo 394

Eu sabia o que Geraldo pretendia fazer; ele estava convencido de que Robson era o assassino e queria testar a paciência dele, para ver se conseguia provocá-lo a se revelar.

Com a faca firme em minha mão, comecei a me afastar lentamente.

Geraldo ria cada vez mais insano, como se meu medo o deixasse mais feliz: "Você vai encarar isso? Não diga que não fui generoso com você."

Ele incitou os homens ao seu redor.

Alguns estavam visivelmente abalados, afinal, o corpo do Mauro ainda estava pendurado ali, e eles não estavam de bom humor.

Mas ainda havia lunáticos...

Como aquele que se chamava Marcelo.

"Você ainda lembra de mim?" - Marcelo perguntou com uma voz grave, caminhando em minha direção.

Franzi a testa, quem era ele?

"Luna..." - ele parecia enlouquecido, de repente agarrou meu pescoço, me chamando de Luna.

Eu o encarei com o cenho franzido, será que ele também me reconheceu?

"Você está enganado, ela não é a Luna, apenas se parece um pouco com ela." - Geraldo advertiu Marcelo, para evitar um assassinato: "Você é maluco, enxerga a Luna em todo mundo".

Marcelo estava claramente chateado, ignorando Geraldo: "Você se lembra... é por sua causa que eu sou assim."

Marcelo começou a se despir.

Olhei para ele em pânico, tentando me libertar de suas garras.

Mas ele era muito forte.

Quando ele abaixou as calças, instintivamente fechei os olhos, com medo de me sujar.

"Se não fosse por você, eu estaria casado, com filhos, teria uma família inteira, tudo por sua causa!"

O ódio transbordava de sua voz.

Ele dizia que a Luna o tinha destruído.

Meu rosto estava vermelho de sufocamento, eu podia sentir o hálito da morte.

"Marcelo, se acalma." - Jackson Castro também começou a se assustar, percebendo que Marcelo queria me matar.

Ele chamou alguns homens para tentar arrastar Marcelo para longe.

Mas Marcelo me segurou com força: "Morre, Luna, sua louca, louca!"

"Mulher louca."

Quando eu estava prestes a perder a consciência por falta de ar, as luzes se apagaram novamente.

Parecia que as luzes desse andar se apagavam sem aviso.

Resistindo à asfixia, cravei a adaga que Adonis havia me dado em seu pulso.