Minha Morte！Sua Loucura！ romance Capítulo 395

Todos prenderam a respiração, olhando ao redor com medo.

Encostado na parede com a respiração ofegante, baixei o olhar para minhas mãos, que estavam cobertas de sangue...

Mas eu tinha dado apenas um corte no braço de um homem, não era possível ter tanto sangue nas mãos.

Instintivamente, escondi as mãos atrás do corpo e esfreguei o sangue fresco com força, tentando limpá-las.

Não era eu... Eu não era responsável pela morte.

Mas por que havia sangue nas minhas mãos?

"Foi ela!" - Geraldo acusou de repente, apontando para mim: "Eu vi o sangue nas mãos dela."

"Louco... é claro, todo mundo que anda com esse louco é louco!"

O ânimo de todos começou a se elevar.

"Se aquele louco não nos deixar sair, vamos acabar com a mulher dele" - sussurrou Geraldo, incitando os outros a me atacar.

"Sim! Deixem-nos sair ou vamos acabar com ela!" - Eles me cercaram e gritaram para a câmera.

Sentada no chão, tensa, eu disse em voz baixa: "Me matar não vai adiantar nada, o Fábio certamente não é o responsável por isso e, mesmo que fosse... me matar seria inútil, ele já me abandonou."

"Humph, matar você pelo menos nos daria algum alívio" - disse alguém, sugerindo que me matar seria uma forma de desabafar.

Apertei as mãos, tentando me acalmar: "Em vez de perder tempo me matando, deveríamos encontrar uma saída antes do próximo blecaute. Vocês não notaram que toda vez que a energia acaba, uma pessoa morre?"

"Se eu tivesse força suficiente para matar alguém e me pendurar no teto, não estaria aqui ouvindo você falar bobagens." - Apoiei-me na parede e levantei, observando com cautela as pessoas ao meu redor.

Elas poderiam me atacar a qualquer momento, e agora tudo o que me restava era a mim mesma...

"Encontramos a saída!"

No momento em que Geraldo estava prestes a continuar me atacando, a voz de Adonis ecoou do final do corredor.

Todos viraram a cabeça imediatamente e correram desesperadamente em direção à voz.

"Luna..." - Adonis correu na direção oposta, olhou para trás e falou em voz baixa: "Eles já estão no décimo sexto andar, venha comigo."

Adonis agarrou meu pulso e me levou correndo em direção ao final do corredor.

Minha respiração ficou cada vez mais pesada e minha cabeça doía terrivelmente.

"Você ainda acha que ela é a Luna, não é? Quantas vezes tenho que lhe dizer que ela é uma impostora para que você acredite em mim?"

"Você está pensando demais." - Era a voz de Adonis, profunda, como se contivesse raiva.

"O que é isso? Por que você voltou para salvá-la? Por que estava tão desesperado quando ela caiu? Do que você tem medo? Você está apaixonado por ela?"

Morgana estava pressionando e, naquele momento, ela não se parecia em nada com a "Luna".

Mesmo depois de perder minha memória e viver com a família Tavares, eu nunca teria questionado Adonis daquela maneira.

O fato de Adonis fingir que acreditava nela já era difícil o suficiente...

"Ela está bem? Ela não está morta, está?" - Nuno murmurou ao lado.

Iris, com uma voz gentil, tocou minha testa: "Não é nada sério, só temos que nos preocupar com uma possível concussão. Precisamos sair daqui logo para levá-la ao hospital."

"Seus braços e pernas estão inteiros?" - Nuno fez uma série de perguntas, uma após a outra, todas preocupantes.

Com um esforço, abri os olhos e só então senti a dor intensa em todos os meus membros e órgãos internos.