Minha Morte！Sua Loucura！ romance Capítulo 466

Ele parecia desabafar, como se intencionalmente tentasse fazer com que eu esquecesse a conversa que tínhamos acabado de ter.

Eu estava tão excitada com sua provocação que sentia minha respiração ficar quente e as bordas dos meus olhos ficarem vermelhas.

Ele habilmente retirou minhas roupas, e as gotas quentes de água que caíam sobre meu corpo contrastavam vivamente com seus dedos frios.

Naquele momento, minha mente ficou completamente vazia devido às suas carícias.

Esse desgraçado... com certeza não perdeu uma única aula de educação sexual.

"Fábio... seu imbecil..." - Eu respirei fundo, o calor do chuveiro e a água dificultando minha respiração, e ele escolheu aquele momento para me beijar loucamente.

Será que ele está tentando me sufocar?

Eu estava prestes a xingá-lo quando ele me beijou novamente, intensamente...

De onde ele aprendeu essa maneira dominadora de beijar? Era tudo tão confuso... sem técnica.

E suas mãos não paravam quietas.

"Fábio..." - Quase chorando com a intensidade, eu era incapaz de pensar em qualquer outra coisa.

Ele beijava os cantos dos meus olhos, me segurando contra a parede...

...

O som da água correndo no banheiro era alto, abafando minha respiração e meus soluços. Esse idiota... onde foi que ele aprendeu esses truques? Ele me deixou acordada até tarde na noite passada, e agora continuava com suas travessuras.

Eu sentia minhas pernas tremerem, meu corpo colado aos azulejos frios, tremendo inteira.

"Fábio... seu idiota..."

Robson estava atrás de mim, beijando e mordendo suavemente, como se tentasse me acalmar, mas a força que ele usava era implacável.

"Hmm..." - Sua voz rouca parecia responder à minha acusação de chamá-lo de idiota.

"Você não vai parar?"

"Hmm." - Ele continuava apenas com 'hmm', como se respondesse a qualquer coisa que eu dissesse, mas era frustrante.

"Fábio!" - Eu tentava empurrá-lo, mas não tinha forças.

Ele segurava meus pulsos, beijando-me por trás.

Sentia lágrimas teimosas, provavelmente de raiva.

"Nunca pensei... que você voltaria para mim... Como eu poderia esperar..."

Sua voz rouca parecia querer me arrastar para o abismo com ele.

"Como eu poderia..."

Robson parecia estar prevendo todos os "sacrifícios" - que Adônis poderia fazer, como se estivesse me preparando.

Pra que eu não me comovesse com os sacrifícios de Adônis e, no futuro, não o deixasse pra voltar com Adônis.

"Eu..."

Estava prestes a dizer algo quando ouvi alguém me chamando da sala de estar: "Onde você está? Fábio? Luna?"

Era a voz do Nuno.

Nervosamente, tentava afastar o Robson, já que o Nuno ainda estava no ensino médio... E a porta do banheiro estava destrancada!

Robson, maliciosamente, me pressionava contra a parede, não me deixando me mover.

"Fábio..." - Minha voz estava tensa, quase engasgada, eu não ousava falar alto.

"Fábio, o que você está fazendo?" - Do lado de fora, Nuno me chamava com cautela.

"Meu querido." - Robson respondeu com frieza.

O ar ficou em silêncio por um momento, antes de ser interrompido por um forte estrondo: "Sem-vergonha, fazendo isso em plena luz do dia..."

"Saia daqui!"

"Tudo bem."