Minha Morte！Sua Loucura！ romance Capítulo 467

Cobri a boca com as mãos, ainda sentindo uma vergonha que me consumia.

Com as unhas, arranhei ferozmente o dorso da mão de Fábio Macedo, deixando três marcas de sangue...

Fábio apenas riu baixinho, respirou fundo e me abraçou ainda mais forte.

"Fora..." - Naquele momento, realmente não estava com vontade de pensar em mais nada, meu coração batia rápido, dominado pela raiva.

Fábio conseguira mudar de assunto com sucesso, claramente evitando minhas perguntas.

"Luna... ainda não acabou." - Ele não estava disposto a me deixar em paz.

Irritada e furiosa, mordi seu pescoço, batendo e socando, porém com cuidado para não machucá-lo de verdade.

Provavelmente ele achava que era algum tipo de "brincadeira" - continuando de maneira irritante...

"Fábio Macedo, você está ferrado." - Ameacei, furiosa, mas ele apertou mais forte maliciosamente e sua voz mudou de tom...

Continuei mordendo-o, tentando não fazer muito barulho.

Tive que me segurar...

Não sei quanto tempo passou, mas finalmente o idiota do Fábio me deixou em paz.

Minhas pernas tremiam... Encostei-me na parede e demorei um bom tempo para recuperar o fôlego, olhando para ele com fúria.

Aquele idiota me puxou para mais um beijo.

Cerrei os dentes, baixando a voz: "A partir de agora, durante um ano, não me toque."

Fábio parecia magoado.

"A polícia internacional encontrou o corpo de Íris em um ponto de tráfico humano. Ela sabia que estava sendo procurada e criou uma polêmica online de propósito. Em seguida, infiltrou-se na organização e foi capturada, enviando sua localização para a polícia antes de morrer. O local foi desmantelado, salvando dezesseis jovens talentosos, sendo seis estrangeiros. Os outros dez foram levados de volta aos seus países para serem investigados."

Nuno continuou, olhando para Fábio: "Eles estavam realizando transplantes ilegais de órgãos, e pessoas ricas estavam encomendando corpos clonados com DNA compatível para reduzir a rejeição durante os transplantes."

Dessa forma, eles mantinham esses talentos especiais como gado, colhendo-os continuamente para seu próprio uso, mantendo os custos científicos em um nível mínimo.

Afinal, utilizar cientistas de renome internacional para explorar essas atividades não apenas revelaria seus propósitos, mas também atrairia atenção indesejada. Portanto, era melhor cultivar seu próprio talento, controlando todo o processo, desde a fonte até o produto final.

Ele tinha que admitir que quem estava por trás dessa organização era um gênio dos negócios.

"Íris sofreu muito antes de morrer, e a organização tinha métodos sofisticados de tortura" - suspirou Nuno, impressionado com o fato de que uma mulher que havia sofrido abuso doméstico por tanto tempo tinha conseguido resistir até o fim.

"Suas últimas palavras foram que, eventualmente, a luz destruiria toda a escuridão."

Nuno provavelmente tinha acabado de voltar de encontrar Jorge.