Minha Morte！Sua Loucura！ romance Capítulo 478

Entrei no banheiro e tomei um banho para me purificar.

Meus sentidos foram amplificados ao extremo, e comecei a perder a sanidade, sentindo como se houvesse câmeras por todos os cantos.

Comecei a destruir o quarto e as instalações do hotel, quebrando o espelho e bagunçando tudo, encarando a câmera escondida atrás do espelho e oferecendo um sorriso irônico...

A organização realmente está em todos os lugares.

Após passar um dia e uma noite no hotel, no dia seguinte, paguei pelos danos usando o cartão de Fábio e parti.

Fábio estava me esperando do lado de fora do cartório.

Ele desejava se divorciar de mim.

"Tem certeza?" - Perguntei, exausta, querendo saber se ele tinha certeza de que a outra mulher era Luna.

"Desculpe... ela é a Luna." - Fábio me disse com firmeza.

"Você foi tão determinado quando afirmou que eu era a Luna" - respondi, olhando-o nos olhos.

Ele desviou o olhar: "Desculpe... Eu estava me enganando."

Dei-lhe um sorriso frio, assinamos o acordo de divórcio e fui informada de que teria que esperar um mês para a conclusão do divórcio.

"Não podemos evitar essa espera de um mês?" - perguntei.

O funcionário balançou a cabeça: "Não, são as regras."

Não proferi mais palavras, assinei o documento e saí.

Ao sair do cartório, começou a chover e o céu estava cinzento.

Caminhando pela rua, de repente, senti uma vontade de não querer mais viver...

É melhor morrer do que viver como Truman, sendo observada por todos.

Cheguei à margem do lago e, sem hesitar, mergulhei nele.

Um "splash" - soou quando caí na água, e o frio me envolveu imediatamente.

Lutei para respirar, meu instinto de sobrevivência me fazia debater, mas minha consciência me afundava.

"Plash" - – o som da queda na água.

Vi um ponto luminoso na superfície, era Fábio estendendo a mão para mim, puxando-me para seu abraço e me beijando... trocando ar comigo debaixo d'água.

Recusei-me a abrir a boca de propósito.

Ele olhou para mim com uma expressão de resignação.

Eu e Fábio, quando começamos a nos entender sem precisar de palavras...

Esse desastre que parecia um jogo mortal realmente me fez abrir meu coração completamente para ele.

Não sei se isso é bom ou ruim para mim, mas pelo menos agora estou disposta a confiar nele de todo o meu coração, incondicionalmente.

...

Na casa da Vanda.

Já estava escuro quando cheguei à mansão da Vanda na montanha.

Parecia que ela já sabia que eu viria.

"Posso ir com você... mas preciso saber a verdade" - disse a ela, visivelmente desgastada.

"Não vai esperar um mês para pegar o certificado de divórcio?" - Vanda perguntou com um sorriso.

Dei um sorriso frio: "Enquanto eu não me divorciar, o lugar de esposa do Fábio... só pode ser meu."

Vanda assentiu, sorrindo: "A verdade, por onde você quer começar?"

"A causa da morte dos meus pais e do Ciro."