Minha Morte！Sua Loucura！ romance Capítulo 489

"Plim."

A porta do laboratório se abriu, e o assistente, vestindo um traje de proteção, entrou empurrando um carrinho. Nele havia uma grande almofada em forma de estrela-do-mar, além de frutas e lanches com selos de quarentena.

"Isso foi enviado pelo padrinho, já passou pela quarentena," disse o assistente com voz grave, passando-me os itens através da abertura de descontaminação.

A almofada em forma de estrela-do-mar foi um pouco difícil de encaixar.

Fiquei surpreso por um instante com a grande estrela-do-mar, rapidamente a abracei. Era macia e tinha cheiro de sol, e na etiqueta da estrela-do-mar havia um símbolo com a palavra "Estrela".

Era o Robson!

Senti uma onda de emoção e virei-me para olhar a câmera.

Não é à toa que o presidente do Grupo Galáxia decidiu apadrinhar-me como cobaia, investindo uma boa quantia... Parece que Robson e o presidente do Grupo Galáxia chegaram a um acordo.

Ele usou as ações do Grupo Macedo para finalmente conseguir uma reunião com o presidente do Grupo Galáxia?

Senti um alívio e felicidade por Robson.

Ele nunca me abandonaria... Jamais.

Abraçado à estrela-do-mar, sentei-me no chão para comer as frutas.

Provavelmente, nenhum outro cobaia teve um tratamento como o meu, todos me olhavam com inveja.

Comi uma uva, estava bem doce.

Olhando para a câmera, fiquei pensativo por um longo tempo, batucando levemente no joelho.

Estava perguntando se era o Robson.

Robson já havia se encontrado com o presidente do Grupo Galáxia?

A câmera moveu-se, balançando para cima e para baixo, como se estivesse assentindo.

Senti uma pontada de felicidade, mas não podia demonstrar, abaixei a cabeça e comi outra uva.

Era realmente o Robson! As palavras de Vanda eram todas mentiras, Robson jamais ficaria com outra pessoa...

Mas, mesmo tentando me convencer disso, ainda sentia uma inquietação.

"Desgraçados!" Chutei a porta com força, furioso olhando para a câmera do lado de fora, claramente sob vigilância, mas eles não nos tratavam como humanos.

Descontrolado, continuei batendo na porta, minhas mãos sangrando, deixando marcas de sangue na superfície.

Talvez sentindo minha fúria, outras cobaias começaram a bater em suas portas com força.

"Bang!" Gradualmente, o comportamento dos cobaias masculinos tornou-se mais violento.

Levei um susto com o barulho, olhando para trás para os três cobaias masculinos.

Eles batiam nas portas com força, sem se comunicar verbalmente, mas ainda assim coordenando suas ações com uma harmonia que só poderia vir de quem cresceu em cubículos de laboratório.

Não, a organização não nos via como humanos.

O som das batidas ficava cada vez mais alto, a força deles fazendo os cubículos transparentes balançarem.

A porta do laboratório se abriu, e os funcionários entraram com seguranças, como se estivessem acostumados com isso.

"Salvem ela! Por favor, salvem ela, ela vai dar à luz!" Eu batia na porta, pedindo que salvassem a cobaia número 57, mas eles passaram por ela como se eu não estivesse falando, apenas olharam para ela rapidamente antes de se dirigirem aos cubículos dos cobaias masculinos.