Minha Morte！Sua Loucura！ romance Capítulo 490

Desde que o sujeito de teste número 77 chegou ao laboratório, a agitação dos sujeitos masculinos aumentou consideravelmente. "Libere nitrogênio em concentração de 50% para acalmá-los," disse um dos técnicos enquanto anotava os dados.

O técnico começou a operar o painel de controle, mas um dos sujeitos, ao tentar arrombar a porta, danificou o painel, causando um curto-circuito que passou despercebido pela equipe.

Furioso, comecei a bater na porta para chamar a atenção dos técnicos, mas minha força era limitada, e eles me ignoravam completamente. "Desgraçados! Salvem ela!"

A vida da sujeita número 57 estava se esvaindo rapidamente, e ela sangrava profusamente. Ela tentava salvar a si mesma, querendo dar à luz ao próprio filho.

Ela queria que seu filho sobrevivesse, esse era o instinto de mãe...

Mesmo tendo crescido em um laboratório, sem entender muita coisa, ela queria que seu filho vivesse.

Sua respiração se tornava cada vez mais ofegante, e ela me olhava com os olhos vermelhos de chorar.

Ela fazia força, tentando dar à luz em segurança, mas parecia estar tendo complicações, e o sangue fluía cada vez mais.

"Salvem ela..." Minha voz saía rouca, implorando que salvassem a número 57.

Os técnicos, no entanto, ignoravam a situação crítica de 57 e, ao verem três sujeitos masculinos desmaiados, abriram a porta do laboratório.

Mercenários tentaram entrar para sedar os sujeitos, mas um deles, ao acordar subitamente, quebrou o pescoço de um mercenário com as próprias mãos.

Eles eram incrivelmente fortes.

"Por favor, salvem ela..." Eu observava nervosamente os três sujeitos que saíam.

O líder, sujeito número 63, olhou para mim rapidamente antes de se dirigir à porta do laboratório de 57 e abri-la.

Ele entrou e se agachou ao lado dela, olhando-a brevemente.

A número 57, prevendo seu destino, pegou a faca militar que o mercenário carregava.

Ela olhou para o número 63, respirou fundo e, com as mãos trêmulas... cortou sua própria barriga.

Desviei o olhar instintivamente, incapaz de assistir...

Com isso, a número 57 não tinha mais chances de sobreviver.

Fiquei chocado ao perceber que o sujeito 63 estava me dizendo que eles me esperariam lá fora, para vivermos.

Fiquei parado, atônito, por um bom tempo. Eles me reconheciam? Lana tinha visitado o laboratório, ou eles reconheceram que eu era Luna, que Luna tinha estado aqui?

Mas em minha memória, não havia nenhum registro sobre o laboratório.

O alarme soou, e mercenários começaram a invadir em massa.

Não sabia se eles, três sujeitos e um bebê com uma condição congênita, conseguiriam escapar. Só podia torcer silenciosamente por eles.

O barulho de uma câmera atrás de mim chamou minha atenção.

Virei-me para olhar, e a câmera se movia de um lado para o outro, como se estivesse me dizendo para não tentar fugir com eles, que seria impossível escapar...

O destino deles, parece, já estava selado desde o momento em que nasceram no laboratório.

Não havia escapatória; fora do laboratório, só havia a morte...