Minha Morte！Sua Loucura！ romance Capítulo 533

Robson observava a pessoa desmaiada no chão. "Ele é quem?"

"Ele é uma pessoa com uma ferida na palma da mão, aquele pessoal queria matá-lo, eu o salvei, mas ele não me deixou abrir a porta, então eu acabei o nocauteando", eu disse, meio sem jeito.

Robson segurou meu pulso, falando com uma preocupação latente. "Lembre-se, neste navio, não confie em ninguém, nem mesmo se ouvir minha voz do lado de fora. Se não tiver certeza, não abra a porta."

O olhar de Robson era intenso, como se a situação lá fora já estivesse bastante complicada.

"A partir de agora, lembre-se do nosso código secreto", disse Robson, olhando para mim significativamente.

Assenti com a cabeça. "O que está acontecendo lá fora?"

"Tem um louco que juntou um monte de gente, e ao cair da noite, eles começam a matar, procurando entre as pessoas feridas na mão o presidente do Grupo Galáxia."

O jogo mortal já havia começado.

"Eu quero ir para casa, eu quero ir para casa", a pequena menina chorava, querendo voltar para casa.

Eu me agachei ao lado dela. "Qual é o seu nome?"

"Eu me chamo Odete..."

"Odete, seja boa menina, nós vamos te levar em segurança para fora deste navio, para encontrar seu pai e sua mãe, tá bom?" Eu disse, acariciando sua cabeça para acalmá-la.

A emoção da pequena garota se acalmou um pouco, ela enxugou as lágrimas do rosto. "Irmã, eu estou com medo."

"Não tenha medo, durma um pouco, quando amanhecer tudo vai ficar bem."

Levei-a ao banheiro, abri a torneira para que ela pudesse tomar um banho.

Quando ela terminou, a pessoa que eu havia nocauteado lentamente recuperou a consciência.

Ele nos olhou assustado, relaxando um pouco apenas quando viu o ferimento na mão de Robson. "Aqueles loucos lá fora... eles estão matando quem tem feridas nas mãos, vocês não devem sair correndo por aí."

"Posso te fazer uma pergunta?" O homem perguntou, cautelosamente. "Você é o presidente do Grupo Galáxia?"

"Irmã, você acredita em Deus?" ela me perguntou baixinho.

Eu sorri para ela. "Acredito, sim."

Meu Deus é minha fé.

"Minha mãe diz que Deus é a fé, que só tendo fé as pessoas podem ser invencíveis, podem realizar o impossível, podem criar milagres, podem eliminar todo o sofrimento."

A pequena continuou falando baixinho.

"Precisamos de um Deus para nos salvar...", ela se aninhou em meus braços.

Eu olhei para ela, pensando nas suas palavras. Tudo bem até aqui, mas essa última parte... sobre eliminar todo o sofrimento, pareceu-me que a mãe dela estava envolvida com alguma seita.

"Já está tarde, vamos dormir."