Minha Morte！Sua Loucura！ romance Capítulo 563

"Deixa comigo," disse Adonis, surgindo de algum lugar, oferecendo-se para pagar.

Eu olhei ao redor, mas não vi sua sombra, Morgana.

Será que ele desistiu de vez?

Com um sorriso irônico, fiz um gesto com a mão. "Por favor, gerente Tavares."

Adonis tinha dinheiro de sobra, que pagasse ele.

Afinal, o quanto ele não gastou cuidando dos pais de Morgana, com presentes para ela? Deve ter sido milhões, certo?

Adonis me olhou de um jeito complicado, abriu a boca, mas não disse nada.

"Esse preço... a gente realmente não pode pagar, só tenho trinta mil na poupança..." Benito coçou a cabeça, esse dinheiro ele tinha esquecido na NuConta.

Mafalda deu um sorrisinho sem graça. "Eu tenho... cinco mil guardados."

Nós éramos, um mais quebrado que o outro.

"Eu..." pensei por um momento, além de Robson, parece que não tinha mais nada.

"Só me resta o Robson..." até fiquei sem graça.

Sem dinheiro... e Robson não estava aqui.

"Eu..." Adonis parecia querer dizer alguma coisa, mas engoliu as palavras.

Ele tinha se machucado antes, e ainda parecia pálido.

"Ele também tem dinheiro, deixa ele comprar!" Nuno apontou para Seraphim. "Mano, você ficou aí sorrindo por tanto tempo, não vai fazer nada?"

Seraphim perdeu o sorriso e ficou calado.

"Que mão de vaca, você ganha tanto dinheiro, pra quê guardar? Vai levar para o caixão?" Nuno lançou uma piada.

Seraphim olhou para Primeira. "O que você quer comer?"

Todos nós reviramos os olhos, que tratamento diferenciado.

Primeira sorriu e foi até Adonis. "Queria um sanduíche."

Ela pediu para Adonis comprar.

Adonis assentiu. "Claro."

Era bem mimada...

Mafalda revirou os olhos com desdém, eu também.

Aline Barcelos comprou pão e leite para as crianças, e só isso custou meio milhão...

Pães e água que custavam centenas de milhares... não era para todos.

Benito e Jorge Nuno correram para proteger Adonis e o pão que ele comprara, mas na confusão, os três foram agredidos...

E a comida, perdida.

Adonis perdeu um milhão em três minutos...

Embora esse dinheiro não significasse muito para ele, dava para ver como as pessoas podiam ficar loucas quando extremamente famintas e prejudicadas financeiramente.

Eles só se atreveram a roubar o que estava nas mãos de Adonis, mas não ousaram roubar os pães do balcão, pois os vendedores estavam armados.

Um disparo foi feito no teto, trazendo finalmente silêncio.

Eu observava Adonis, Jorge Nuno e Benito saindo constrangidos da multidão...

Essas pessoas tinham os rostos arranhados, uma visão terrível, mas hilária.

Mafalda não conseguiu se segurar e soltou uma risada.

Adonis saiu com uma expressão sombria, o rosto fechado.

"Você chamou muita atenção, a maioria dessas pessoas não tem como pagar, você comprando tanto assim, só vão mirar na sua comida, você deveria se considerar sortudo." Seraphim disse calmamente, com um tom de quem dava uma lição tardia.