Minha Morte！Sua Loucura！ romance Capítulo 571

"Luna?"

"Luna..."

Entre névoas, ouvi aquela voz rouca e familiar chamando meu nome.

Robson...

Aos poucos, minha visão se focou, e eu vi quem estava ao meu lado: era Robson.

Ele sempre foi como o luar radiante, iluminando a escuridão que me afundava no abismo.

Parecia... meu antídoto.

A razão que me dava força para continuar vivendo e esperança.

"Robson..." chamei baixinho, sacudi a cabeça, e só então percebi claramente nossa situação.

Fui jogada ao lado dele, e nós, junto com outros suspeitos marcados por feridas nas mãos, provavelmente ligados ao presidente do Grupo Galáxia, fomos confinados em uma sala cirúrgica do setor médico.

Contei rapidamente: éramos treze ao todo.

Isso significava que, dentre mais de trezentos suspeitos, esses loucos tinham escolhido os treze mais prováveis.

Ou seja, estavam bastante confiantes de que o presidente do Grupo Galáxia estava entre essas treze pessoas.

"Está sentindo dor em algum lugar?" Robson me olhou preocupado, examinando minha cabeça.

Ter sido atingida de fato doeu, mas não parecia ser nada sério. "Estou bem."

Para não deixá-lo preocupado, levantei minha mão, abracei-o e deitei em seu colo. "Deixa eu ficar aqui um pouco."

Robson, obediente, encostou-se na parede, sentou-se no chão e me acomodou em seu colo.

"Robson... você é o presidente do Grupo Galáxia, não é?" perguntei baixinho, um pouco receosa... Se descobrissem sobre sua mão, ele estaria em uma situação difícil, tanto para a organização geneticista quanto para o Lutador.

Nenhuma das partes confiaria nele...

E então, todos os seus planos seriam arruinados.

Robson não respondeu diretamente, apenas acariciou minha cabeça. "Não tenha medo."

"André... é do Lutador, você já sabia, não é?" perguntei novamente.

Agora encontramos...

"Eu vou matá-la." A voz de Robson era grave.

Não importava se fosse homem ou mulher.

"A lei vai puni-la... Ela matou tantas pessoas, a polícia tem as provas, ela não escapará." Fechei os olhos lentamente, aninhando-me nos braços de Robson.

"Não... E se ela também tiver uma doença mental?" Robson perguntou, baixando a cabeça.

Sua respiração estava ofegante, como se... já soubesse quem era.

Quando mencionei ser uma mulher, as pupilas de Robson claramente se contraíram.

"Você sabe quem ela é?" olhei para Robson.

Ele estava prestes a responder quando a porta se abriu.

Algumas pessoas vestidas de médicos entraram, começando a tratar dos ferimentos nas mãos de todos na sala.