Minha Morte！Sua Loucura！ romance Capítulo 570

No interior do seu braço, havia a marca de nascença vermelha que eu desejava ver.

Naquele instante, meu fôlego parou.

Era ele...

De fato.

Não, para ser mais precisa, era ela.

Vendo que todos já haviam ganhado tempo para escapar, levantei as mãos em sinal de rendição.

A pessoa mascarada à minha frente pressionava a máscara contra o rosto.

Eu pensei que ela estivesse usando uma máscara, mas era na verdade aquele tipo de adesivo usado em maquiagens especiais, que não dava para remover apressadamente.

Ela usou técnicas de maquiagem para se transformar em um homem.

Como eu soube que era uma mulher... foi quando a segurei, toquei seu pescoço e a maçã de Adão, era falsa.

Isso era como dizer que ali não havia nada, mas na verdade havia.

Era definitivamente uma mulher se disfarçando de homem.

E tudo isso fazia sentido, pois sendo uma mulher, de físico mais frágil e menos força que um homem, ela utilizou o assassino para matar outro assassino.

Usando o agressor para eliminar a vítima.

Ela não tinha reverência pela vida, desprezava a existência humana, tratando-a como insignificante.

"Foi você quem matou a Luna..." Eu disse, com as mãos erguidas, olhando para a pessoa à minha frente.

"Foi você..."

As lembranças dos últimos momentos de Luna se fundiram perfeitamente com a pessoa diante de mim.

Sob o efeito de drogas, Luna foi lentamente perdendo a consciência, e durante a luta, arranhou o braço da outra pessoa, avistando aquela marca de nascença vermelha...

Agora eu finalmente entendi por que essa pessoa não me matou diretamente, mas sim me drogou, deixando-me desacordado, para então me colocar em uma vitrine de vidro.

A pessoa mascarada claramente hesitou, ela conhecia meu valor.

"Ela não pode morrer sem adivinhar sua identidade, ela é uma cobaia importante para a organização, também é uma peça chave para nós, precisamos dela para derrubar a organização..." André lembrou novamente, aproximando-se cuidadosamente.

A pessoa mascarada soltou uma risada fria e me atingiu com a coronha da arma.

Tudo escureceu, e eu caí no chão.

"A recuperação das mãos deles já está quase completa, não afetará a coleta das digitais e das palmas das mãos." Entre a confusão, ouvi André falar.

"Muito bem, vamos ver então, se o Fábio é mesmo o presidente do Grupo Galáxia..." A pessoa mascarada disse com um sorriso sinistro, claramente insatisfeita, e me chutou no estômago.

Eu gemi de dor enquanto desmaiava.

Ela me odiava...

Seu ódio por mim era inconfundível.

Quem seria?