O Labirinto de Amor romance Capítulo 112

- Puf! -Nem terminei de tomar um gole d’água e cuspi.

Guilherme me olhou, pegou alguns papéis higiênicos de um jeito elegante e começou a limpar para mim, fiquei um pouco inquieta, peguei o papel e fui limpando sozinha.

Enzo não estava com uma expressão boa e falou:

- Não posso falar isso, mas é só porque de quem gosto é gestante.

Não!

Olhei para ele com raiva, ele está querendo causar problemas?

Ele evitou meu olhar e olhou para Guilherme com uma expressão desenfreada.

Guilherme estava com uma expressão elegante e falou:

- Que pena, essa gestante já está casada e vai ser uma mãe, você não tem mais chance.

- Isso não é certeza, tem várias pessoas que se casam pela segunda vez, ela só se casou com pessoa errada no tempo que ela era inocente, então divórcio e casamento pela segunda vez é algo inevitável.

Me sentiu chata e não queria mais ouvir, me levantei e falei:

- Já estou cheia e vou embora, podem continuar conversando.

Fui em direção da porta e a voz imprudente de Enzo veio de trás:

- Kaira, entramos em acordo, vou ser o padrinho da sua criança, até posso ser o pai se realmente aconteça algo.

Eu estava indo depressa e ignorava sua fala.

O carro estava estacionado fora do shopping. Subi no carro e Guilherme chegou também, sua expressão estava sombria e mostrava um terror.

Liguei o motor e falei:

- Coloque o cinto.

Ele deu uma espiada em mim e falou com uma voz fria:

- Não vou morrer por causa disso.

Não falei mais nada ao ver seu jeito, fui dirigindo direto para casa, o tempo estava cedo, era mais ou menos três ou quatro horas da tarde ainda.

Joana estava decorando o quintal que tinha caído numa confusão devido à tempestade, depois de ela arrumar uns dias, o quintal ficou vivo de novo.

Ela ficou bem contente de ver eu e Guilherme voltando juntos e falou sorrindo:

- Vocês voltaram, o que querem comer no jantar?

- Pode ser qualquer comida! - Guilherme falou antes de eu poder abrir boca.

Em seguida, meu pulso começou a doer, fui puxada por ele para o quarto.

A porta foi fechada com força. Guilherme veio acima de mim, a sombra gigante me cobriu, parecia ser um horror.

- Guilherme, você... - Afinal, fiquei com um pouco medo da raiva dele e falei.

- Padrinho? - Formou-se um ângulo no canto dos seus lábios, ele falou com ironia. - Ele queria ser o pai ainda do bebê? Kaira, desde quando vocês ficaram tão próximos?

Fiquei um pouco sem palavras e xinguei Enzo de boca azarada na mente, por que ele dizia disparates.

Levantei a cabeça para ver Guilherme, quem era bem mais alto que eu, sorri e falei rebuscada:

- Ele estava falando besteiras, você estava ali também, podia ter percebido!

- Não dava para perceber! - Ele se baixou e mordeu meu pescoço depois de falar.

Fiquei com dor:

- Guilherme, você não pode distinguir o certo do errado! - Era óbvio que Enzo estava falando absurdos, sendo uma pessoa com 30 anos de idade, como ele não percebeu isto?

Não tinha falado nada quando ele teve refeição com outra pessoa, mas ficou desse jeito sendo que Enzo só falou algumas frases absurdas.

Fiquei magoada no instante e olhei para ele.

Ele olhou para mim e entrefechou seus olhos, começou a me beijar leve seguindo o local onde tinha mordido e falou com som abafado:

- Você não sabe diferenciar o bem!

Havia um ar equívoco no ambiente, ele segurou minha cintura com força de repente e falou com uma voz rouca:

- Não se distraia!

Em seguida, ele me pegou no colo e me jogou na cama, ele era alto e esguio e estava com comando nos seus olhos:

- Desamarre!

Fiquei sem palavras depois de entender do que ele estava falando, coloquei as mãos na barriga e olhei para ele:

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