Resumo do capítulo Capítulo 57 do livro Moradora de rua de Lara Rangel
Descubra os acontecimentos mais importantes de Capítulo 57, um capítulo repleto de surpresas no consagrado romance Moradora de rua. Com a escrita envolvente de Lara Rangel, esta obra-prima do gênero Romance continua a emocionar e surpreender a cada página.
Minha cabeça doia, parecia que iria explodir a qualquer momento, abro os olhos e tento recuperar minha consciência, eu estava deitada um sofá velho, ontem a noite, dois homens estavam a minha porta, não pude lutar quando um deles tampou meu nariz com um pano encharcado, observo minhas roupas que continuavam do mesmo jeito, meu pé com tinta seca vermelha, observo o local ode eu estava um galpão abandonado, apenas com aquele sofá um tapete velho e uma cadeira.
-Você acordou...-Escuto uma voz, que faz meus pelos do corpo arrepiarem e minha espinha gelar-Pensei que não fosse acordar tão cedo!
Era aquela voz, aquela maldita voz dos meus pesadelos, me viro e encaro o homem que eu fiz dezenas de desenhos, o homem de paris, o da tatuagem de gavião no pescoço, mas eu ainda não sabia seu nome, mas meu corpo gelava apenas de olha-lo.
-Procurei você por meses... pensei que tivesse morrido em alguma vala de overdose... então parei de procurar!-Ele sorri e se senta na cadeira.-Mas então te vi no jornal... Garota misteriosa, também estavas nas revistas... não foi muito cuidadosa não é? Eu queria pega-la de volta afinal você é minha eu a comprei... mas estava com o maldito Sebastian Bracho... um homem bom de negócios, inteligente e com muito dinheiro... não podia simplesmente aparecer e pega-la... então te segui, por paris...-Meu corpo se arrepiava-Brasil...
Ele estava lá aonde eu fui ele estava, me observando.
-Confesso que me atrasei um pouco... quando seu namoradinho de merda estava em Nova York eu tentei me aproveitar mas você não desgrudava daquela garota... até pensei em pega-la também afinal vocês duas me seriam úteis mas ela é conhecida e com certeza não teria paz com a policia a procurando por ai... mas ontem eu a vi cantar, durante três meses você nunca cantou para mim, claro que a maioria do tempo estava chapada mas eu me senti ofendido, quando cantou para Sebastian... sua voz, eu tive que agir e quando ele não desceu do carro com você, foi um sinal divino, era o meu momento... ah como eu senti sua falta!-Ele toca meu rosto e eu o empurro-Sempre uma gatinha arisca...
-Quem é você?!
-Ah é verdade... você perdeu a memória não é... sabe alguns de meus capangas mencionou isso, pensei comigo mesmo bom ela não sabe onde eu moro, quem eu sou e nem meu nome, a chance perfeita para não me importar e apenas comprar uma nova garota... Mas você, você fugiu de mim, a unica que eu precisei manter drogada ou sedada para poder tocar, você relutava demais, mesmo quando te bati você resistia, eu não queria estragar minha mercadoria, mas foi a primeira que eu comprei talvez fosse minha inesperiencia, e quando fugiu e eu não a encontrei, comprei outra, fortifiquei as seguranças de minha casa para o mesmo erro não ocorrer... mas todas eram iguais, obedientes, faziam oque eu mandava e até era submissas... confesso que me diverti, mas eu sentia que algo faltava...-Todas? oque ele queria dizer com aquilo aonde elas estavam-Foi perdendo a graça com o tempo, e quando eu te vi na revista, confesso que demorei um pouco para reconhecer mas os seus olhos... esses lindos olhos, como poderia ter alguém que não fosse você?
-Você é louco!
-Não, eu apenas a queria... então me livrei das outras...
-Se... Livrou?-Eu falo com minha voz falhando.
-Sim, todas elas eu as matei e escondi seus corpos, nenhuma te superaria... por mais que se parecessem, nenhuma tinha seus olhos, sua força...-Sentia as lagrimas descendo por meus olhos.-Não chore querida, eu me livrei delas por você, pare te ter...
Ele se aproxima e toca em minha e o empurro com todas as minhas forças ele cai de bunda no chão me levanto e saio correndo em direção a saida, mas sou barrada por um homem alto e forte ele me agarra me impedindo de me mexer.
-Sempre arisca...-Ele sorri e faz um sinal.
Um homem vem e me amarra, eu me contorcia em quanto chorava.
-Calma minha gatinha, esta tudo bem, nós vamos embora daqui... iremos para outro pais, bem longe disso tudo e ficaremos juntos, vai aprender a gostar de mim...-Ele toca meu rosto e sinto um embrulho no estomago-Vamos ficar para sempre juntos Helena...
Como uma tempestade todas as minhas memórias vem atona, desde as brincadeiras quando criança, o ensino médio, minhas amigas me chamando em quanto eu pintava, meu nome era Helena Garrido, e no dia 21 de março a 4 anos quando eu comemorei meu aniversário de 17 anos uma mulher me deu parabéns, disse que viu minhas artes por todo o rio de janeiro, e que gostaria de me fazer ser conhecida para o exterior, como uma adolescente sem familia , morando em um orfanato e sem um lar para viver quando me tornasse de maior eu não teria para onde ir, aquela oportunidade era unica, minhas amigas choraram com a minha despedida...
-Helena a gente vai sentir sua falta...
-Se a dona Rita souber que fugiu não vai te deixar voltar pro orfanato...
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Moradora de rua