“Ah!”
Letícia foi apanhada desprevenida e mordida por Lorena, por isso, subconscientemente, levanta a mão para batê-la.
“Lorena!”
Valentina se aproxima de imediato e abraça Lorena enquanto a bofetada de Letícia cai.
Cai directamente na cara de Valentina, com um som claro e alto.
Ambas ficam paradas.
Letícia não intenciona batê-la, nem pretende dar uma bofetada no rosto dela, ao passo que Valentina se congela.
Em face de esta situação, tanto os guarda-costas da Família Ye, quanto agentes da segurança do sanatório se confrontam nervosamente.
“Eu não tenciono fazê-lo.”
Letícia sente através de sua mão dormente que a bofetada não é nada ligeira.
No entanto, Valentina só olha para ela e diz baixinho, “Podia me deixar ver seu celular mais uma vez?”
Esta afirmação deixa Letícia deprimida e, agora, toda a sua raiva passa a ser resignação.
“Não entendo. Porque me considera uma sequestradora? Não pode suspeitar de mim simplesmente por minha desfigura."
“Quero apenas dar uma olhada em seu celular.”
Valentina insiste.
Agora, Lorena também descobre que é sua mamãe que está incomodando outra pessoa.
Ela puxa levemente a manga de Valentina e pergunta, “Mamãe, porque quer tanto ver celular dessa senhora?”
Porém, Valentina não pode lhe responder. Aparentemente, Letícia quer ainda mais saber o porquê, mas como ela bateu em Valentina, agora só lhe pode dar seu celular.
“Está. Vamos combinar primeiro: você só pode ver o conteúdo, mas não o mexa.”
Assim, ela passa seu celular a Valentina, como se fosse um objeto precioso.
Valentina pega o celular e começa observando, sobretudo na galeria, pois ela queria procurar, neste celular, algumas evidências que estão associadas aos seus pais.
Contudo, não há nada relacionado.
De repente, Valentina descobre uma foto interessante.
A foto demonstra uma mulher que está sentada ao sol, com uma pitada de melancolia, fazendo quem a gente sentir piedade. O que lhe surpreende mais é que esta mulher é muito parecida com aquela da foto que ela trouxe do jardim do Luciano.
“Quem é ela?”
A pergunta sai da boca subconscientemente.
Depois de uma olhada, Letícia diz, “É Minha mãe!”
“Sua mãe?”
“Sim!”
Letícia acena a cabeça e diz orgulhosamente, “Minha mãe é linda, não é? Quando ela era jovem, era uma grande beleza, só que agora envelheceu um pouco. Você a conhece?"
Valentina já não sabe respondê-la.
Conhece?
No fundo, ela não sabe nada sobre ela.
Então, não conhece? Mas, essa mulher é muito parecida com ela no passado. Parece que existe uma ligação entre as duas, mas, até agora, ela não consegue encontrar aquela conexão.
Valentina balança a cabeça e devolve o celular para Letícia.
Não importa se Letícia esconder bem os vestígios ou se for realmente um equívoco, não existe nada suspeitas no celular dela.
“Desculpe. Agi imprudente.”
Valentina pede desculpa rapidamente.
Assim, é Letícia que fica um pouco envergonhada.
“Minha atitude também é ruim, mas afinal, o que aconteceu? Foram raptados seus pais? Posso deixar meus pessoais fazer investigação por você.”
Valentina quer originalmente recusar a ajuda dela, mas considera uma questão prática.
Se ela estiver sob vigilância e seu celular sob escuta, é impossível fazer o que quiser. Se calhar ela pode aproveitar Letícia.
“Para onde vai?”
Valentina pergunta.
Letícia encolhe os ombros e diz, “Com esta cara, onde posso ir? Mas ouvi dizer que, nos EUA, há uma doutora famosa de beleza que pode tratar de queimaduras, e queria experimentar. No entanto, meu pai não me permite, portanto, tento sair daqui secretamente. Não soube que você me acharia como sequestradora e seria presa por você.”
Ao falar disso, Letícia fica deprimida.
Valentina se lembra de sua vida antiga.
Cinco anos atrás, ela tinha queimaduras mais severas que Letícia.
Apesar de parecer horrível a cara de Letícia, se observar com cautela, são feridas curáveis.
“Como feriu seu rosto?”
Por entender a dor de ser queimada, cresce uma simpatia e um sentimento inexplicável por parte de Valentina.
Letícia suspira e diz, “Por causa de fazer experiência, Não correram bem e assim me feriram."
“O que faz?”
“Que mais posso fazer? Meu pai é director do sanatório e minha mãe é médica, então o quê posso fazer? Também sigo na área de Medicina. Eu adoro fazer experiências químicas, só que nunca pensei em ter um resultado esse."
Letícia suspira mais uma vez.
Deste modo, Valentina estende a mão, pega uma caneta e papel e escreve um endereço e número de telefone para Letícia, dizendo, “Este é a morada e número de telefone daquela doutora de beleza. Basta contá-la que é Catherine que indica você, e ela vai a ajudar.”
“Nossa! Você conhece a Doutora Carolina?”
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Mulher Desaparecida e Mãe dos gémeos
Será este o final? Neste romance eu esperava mais coisas boas para Valentina e Joaquim afinal eles passaram por muitas coisas ruim, esperava um final mais completo com muito mais amor....
De fato que emocionante é ler está história muito romântica e dramática, que casal mais lindo Joaquim e Valentina, forte , muito forte mesmo esses dois amores , enfrentam juntos tantos problemas que surgem na vida dos dois, maldades, invejas, ganância etc. Mas vejo nesta história de amor que de fato o amor verdadeiro supera tudo ,vence tudo, e meus parabéns ao autor deste livro muito bom nem vejo a hora de ler o final para quando acaba este sofrimento dos dois e finalmente sejam felizes....