Murilo, o CEO sedutor. romance Capítulo 15

Resumo de Vou não vou?: Murilo, o CEO sedutor.

Resumo do capítulo Vou não vou? de Murilo, o CEO sedutor.

Neste capítulo de destaque do romance Erótico Murilo, o CEO sedutor., Lua Negra apresenta novos desafios, emoções intensas e avanços na história que prendem o leitor do início ao fim.

Termino de vestir minhas roupas, sigo para o estacionamento ainda tentando entender como foi que tudo aconteceu, assim que entro no carro, jogo minha bolsa para o carona, ligo o carro conectando meu telefone, um ato totalmente automático.

Sigo pelo caminho pensando no que acabou de acontecer, tenho merda na cabeça, só pode! Qual parte do me manter longe dele minha cabeça e meu corpo não entendeu? Bato no volante com força, eu acabei de transar com meu chefe na sala dele, deixei ele fazer várias coisas comigo e adorei cada uma delas!

- Vai ter que superar, ah-ah-ah, Vai ter que superar, ah-ah-ah, Essa menina solta, essa menina solta. Saquarema tava quente, e ela toda fria. Falando que ia pra festa que ela nem ia. Mesmo levando perdido, ele não desistia (Caraca, meu irmão) ...

Suspiro profundamente fechando meus olhos quando para em um sinal vermelho, como eu queria me soltar, ter mais domínio sobre mim, mas isso não significa transar no meu local de trabalho, preciso procurar outro emprego, isso não vai dar certo estou sentindo que alguém vai acabar magoado, adivinha quem? EU!

Passei em um supermercado perto de casa, comprei algumas coisas que estavam faltando, não estou considerando aparecer na casa de Murilo, não mesmo!

Estaciono na garagem do prédio, subo as escadas com as sacolas na mão, quando abro a porta vejo Elias sentado no sofá, quieto olhando para o nada, nem sequer percebeu que cheguei, sei que não é hora de perguntas difíceis, e que na hora certa ele contará o que aconteceu, entrei com as sacolas, parecendo só agora me perceber, se vira com um sorriso triste.

- Oi meu amor.

- Oi Elias, tá tudo bem?

- Está sim. Clarinha já tá chegando.

- Ótimo.

Ando até a cozinha onde guardo as compras, tomo um copo de água.

- Você está bem mesmo?

- Estou sim, só tive um plantão intenso no hospital hoje.

Não foi só isso que o deixou assim, sei que teve haver mais uma vez com sua família, ele disse que ia para casa, eu sabia que não iria dar certo.

- Hum.

- Vou tomar um banho.

Retiro meus saltos enquanto caminho para o quarto, prendo meu cabelo para não molhar, tiro minhas roupas, deixando a água morna molhar meu corpo.

Enquanto vou lavando meu corpo, as lembranças da boca de Murilo passeando por ali, do momento louco que acabamos de ter, toco meus seios lembrando do que ele me pediu pra fazer, posso sentir meu rosto corar, tenho vergonha de tantas coisa, mesmo q...

Enquanto vou me lavando, as lembranças da boca de Murilo passeando por ali, do momento louco e prazeroso que acabamos de ter, toco meus seios lembrando do que ele me pediu pra fazer, posso sentir meu rosto corar, tenho vergonha de tantas coisa, mesmo que ele me deixe totalmente a vontade, ainda é difícil pra mim. Termino minha ducha, visto um short e uma camiseta, vou pra cozinha.

- Oi.

- Oi Clarinha.

- Então qual a programação para hoje? - Pergunta animada.

- Boate?

- Não estou afim, Elias.

Olho a tela do meu celular pela terceira vez, já são sete e vinte. o "duvide" estava rondando minha cabeça, relembro nosso intenso momento, seus beijos devoravam meu corpo e alma, todos os sinais de alerta piscavam em minha mente, CUIDADO, eu podia ver o letreiro vermelho, piscando sem parar, eu deveria ir até a casa dele? Deveria esperar pra ver se ele vem? Se ele vier, devo mandá-lo embora? O que eu faço?

- Porque você fica olhando o celular o tempo todo Manu?

- Está esperando alguma mensagem?

Volto a prestar atenção no que acontece a minha volta com as perguntas dos meus amigos.

- Conta logo Manu, o que foi?

Elias ri ondulando as sobrancelhas. Jogo a carne do estrogonofe na panela, remexendo de um lado para o outro tentando encontrar coragem pra contar o que aconteceu. Apesar de já saber qual vai ser a opinião dos meus amigos, que eu entre de cabeça nessa loucura toda.

- O Murilo.

- O que tem? Te beijou de novo?

- Como assim quem é Murilo?

- É o boy magia da boate.

- Você encontrou ele de novo? Como assim? Onde?

- Na verdade foi ele que me encontrou, Murilo é o novo CEO da Naturalys.

Contei a Clara toda loucura que foi na segunda feira quando descobri que o cara que dormi no sábado na verdade era meu novo chefe, contei também sobre todos os acontecimentos da semana, sem esconder nada, meu rosto queima quando conto do beijo de hoje de manhã.

- Mas foi só isso?

Olho por cima do ombro tentando encontrar as palavras certas para dizer que acabamos de transar, Elias abre a boca e começa a rir.

- Vocês transaram de novo! - Fala me encarando adivinhando o que aconteceu. - Onde safada, no escritório?

Confirmo com a cabeça, enquanto remexo a carne na panela, Deus que vergonha!

- Me conta isso direito garota!

Puxando meu braço me vira para eles, limpo a mão no pano de prato, vou ter que contar tudo não tem jeito, então despejo de uma vez.

- Nós transamos na sala dele, satisfeito?

- Eu não, mas você pelo jeito sim, tá me saindo melhor que a encomenda hein dona Manuela!

Elias me encara com as mãos na cintura e um olhar analítico, sei que ele quer ouvir mais, os detalhes todos eles, como disse antes não tenho uma vasta experiência sexual, mas Elias e Clara sempre fizeram de contar tudo nos mínimos detalhes, não sei se terei a mesma coragem.

- Vai contar como foi ou vamos ter que te torturar?

- Clara, não vou ficar contando detalhes, é muito intimo.

- E daí garota, somos melhores amigos, e eu quero saber se aquele delicia tem pau grande ou pequeno, fala logo.

- Não vou falar nada, pra começo de conversa isso não poderia nem ter acontecido.

- Por quê?

Clara questiona com uma sobrancelha erguida.

- Ele é meu chefe gente!

É tão difícil assim entender quais são os problemas envolvidos nessa equação? Pois para mim é tudo muito claro, eu sou pobre, ele podre de rico, primeiro rotulo que vou receber interesseira, ele é meu chefe, ele é lindo e sexy demais, poucas coisas nessa vida são tão claras quanto o erro enorme que seria me envolver com Murilo.

- E daí, Manu? Por acaso ele é casado?

Paro para pensar, não sei a resposta para essa pergunta e nem outras tantas que tenho.

- Não sei! Mas ele é lindo deve ter alguém!

Elias levanta um conjunto extremamente sexy, no peito era uma tela transparente e na bunda só uma linha na cor vermelha.

- NÃO, pirou!

- Se não usa porque tem?

- Porque vocês dois me fizeram comprar , daquela vez que fomos ao sexy shop.

Tiro as peças da mão do Elias, me lembrando com raiva da vergonha que passei naquele dia, Elias gritava com cada vibrador que pegava "olha Manu esse vibra e roda", os dois caem na risada com certeza lembrando da minha cara na loja.

- Foi quando te comprei um vibrador de presente, e você nunca me contou se usou.

Sinto meu rosto esquentar, reviro os olhos e pronto a insegurança toma conta outra vez. Será que eu deveria ir mesmo, vou até minha cama e sento.

- Isso é loucura, eu não vou!

- Ah mais vai sim e vai aproveitar muito.

Clara procura mais uma vez na gaveta retirando um conjunto de renda preta, sensual mas comportado.

- Que tal esse?

Sorrio para ela, minha amiga sabe como me convencer, a ideia de Murilo me olhando com aquelas peças me deixa com calor, vou até o banheiro e o visto.

- Uau! Que bunda gostosa!

Lembro que Murilo disse a mesma coisa, sinto um arrepio passar em meu corpo, eu enlouqueci só pode. Fico nesse impasse se vou não vou, mas por dentro estou louca para viver cada minuto de prazer com esse homem.

- Agora se veste Manu.

Pego um short jeans, uma blusa preta fresca, calço um par de tênis branco, passo meu perfume, um lápis de olho, rímel e um gloss.

- Casual demais?

- Não, vocês só vai na casa dele para jantar, está perfeita.

Torço minhas mãos nervosa, será que estou fazendo o certo?

- Ah droga!

Clara sai correndo em direção a cozinha, Elias e eu seguimos atrás.

- Caralho, quase queima tudo.

Pego minha bolsa ainda rindo.

- Agora vai amiga.

- Acho que vou chamar um carro por aplicativo.

- Melhor mesmo, só não esquece que vamos a praia amanhã.

- Okay.

Me despeço dos dois solicitando o carro.

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