Murilo, o CEO sedutor. romance Capítulo 47

MURILO

Tudo estava indo muito bem, estávamos nos divertindo, dançando e bebendo, até que Manuela resolve ir ao banheiro até ai tudo bem, ela demorou um pouco, normal para um lugar cheio de pessoas. Estava conversando com Ariel quando ou vi Elias falando.

- Não acredito, é o Henrique.

Não tive tempo de perguntar nada, ele saiu em disparada, esse nome não me era estranho, foi então que lembrei do nosso primeiro jantar, quando ela disse que esse era o nome do ex. Quando o vejo segurar o braço dela ficou louco de ciúmes, tudo parece correr em câmera lenta.

- Porra!

Levanto, vou até eles a passos firmes, quando chego entre nossas trocas de gentilezas o babaca tem a audácia de me dizer que é ex marido dela, eu fiquei muito irritado, mas o rompante de raiva que vi Manuela externar é novo para mim, nunca a vi agir daquela forma, ela estava com raiva falava alto, apontava o dedo na cara dele, nunca me imaginei em uma cena dessas.

Sem dizer mais nenhuma palavra ela sai e nos deixa ali, três homens olhando um para a cara do outro, sem entender o que aconteceu.

- O que foi isso? - Elias fala. - Nunca vi Manu agir assim.

- Deve estar de TPM. - O idiota suicida fala.

- Nunca mais se aproxime da minha mulher.

- Ou o quê cucaracha? - Diz debochado.

Em um rompante de fúria o pego pela gola da camisa.

- Ou eu vou te moer de porrada babaca.

Elias toca meu braço.

- Chega Murilo, vamos atrás da Manu.

Empurro o tal Henrique com força, doido que ele venha em minha direção para encher aquela cara de porrada, mas o covarde não tem essa coragem, ele se afasta e eu sigo com Elias para fora do bar.

- Ela veio pra cá? - Pergunto.

- Eu vi alguém parecido com ela saindo.

Manuela estava encostada na parede de olhos fechados, respirando de forma irregular, ela estava chorando, não soube o que fazer, a única coisa que eu conseguia pensar vendo aquela cena, era que Manuela ainda sentia alguma coisa pelo tal Henrique.

Sem pensar em muita coisa pego a mão dela, enquanto seguimos para o carro. Durante o caminho para meu apartamento me perguntei varias vezes se era o certo levá-la para minha casa ou a dela, eu olhei para Manu algumas vezes, ela estava distraída olhando a rua, aquele silencio estava me matando , eu só conseguia pensar que o m9otivo da reação dela era porque ela ainda sentia algo por ele, porra pensar nisso era demais para mim, eu não estava pronto para abrir mão da mulher que amo, porque sim eu a amo!

Entramos em casa em modo automático, segui direto para o sofá, eu não conseguia pensar em muita coisa só na cena dela chorando, e todas as vezes que eu me perguntava o porque o bichinho do ciúmes me dizia que era porque ela o amava. Sentei no sofá e ela veio entre minhas pernas tocou meu rosto com carinho, eu queria sentir seu toque, mas eu precisava era do seu amor.

Quando Manu me diz que precisa me contar uma historia eu fui um filho da puta frio, que respondi que tenho tempo, porra, isso foi tudo que consegui dizer, que tenho a merda de um tempo para ela. Manu assentiu e foi se sentar no sofá, longe demais para meu gosto, mas eu precisava respirar em quanto ela precisava desse espaço para me contar.

Com as pernas juntas dentro de seus braços, ela chorou de olhos fechados, eu não disse nada, sabia que ela precisa encontrar as palavras para me dizer. Quando seus olhos se abriram ela não me olhou, mas começou a falar.

- Quando comecei a namorar o Henrique, fazia um ano que meu pai tinha morrido. Minha mãe o adorou assim que se conheceram adorava ele, para ela nosso namoro nunca foi problema, até ela começar a namorar o José, meu padrasto. - Manu limpou algumas lágrimas que correram por seu rosto. - Eu não gostei dele, ele ...

Manu esconde o rosto entre as mãos chorando, minha reação foi de ir até ela e tocar seu rosto, mas antes que eu pudesse fazê-lo ela se recompôs e voltou a falar.