Murilo, o CEO sedutor. romance Capítulo 49

Resumo de A noite que não consigo esquecer.: Murilo, o CEO sedutor.

Resumo de A noite que não consigo esquecer. – Capítulo essencial de Murilo, o CEO sedutor. por Lua Negra

O capítulo A noite que não consigo esquecer. é um dos momentos mais intensos da obra Murilo, o CEO sedutor., escrita por Lua Negra. Com elementos marcantes do gênero Erótico, esta parte da história revela conflitos profundos, revelações impactantes e mudanças decisivas nos personagens. Uma leitura imperdível para quem acompanha a trama.

MANU

Acordei sentindo o corpo de Murilo prendendo o meu contra a cama, estou deitada de lado com a barriga para baixo, a perna dele jogada sobre a minha, seu braço sobre minha barriga, seu rosto enterrado em meu pescoço. Ele se mexe me puxando mais em direção ao seu corpo, mesmo dormindo. Sorrio ao perceber que a necessidade dele é a mesmo que a minha.

A conversa que tivemos ontem foi importante para darmos um direcionamento ao que quer que seja que estamos construindo. Não esconder nada de Murilo me deixa leve, tento me levantar para ir ao banheiro, o quarto está escuro, quando tiro seu braço de cima de mim, Murilo me puxa para junto de seu corpo.

- Onde pensa que vai, mi amor?

Aliso seu braço, sorrindo.

- Ao banheiro.

Murilo beija meu pescoço, inspirando profundamente meu cheiro, sinto meu braço se arrepiar, sinto sua ereção em minha bunda, não resisto, acabo empinando o bumbum para

tocar nele. Murilo geme em meu ouvido, posso sentir o calor de sua respiração, o que deixa mole em seus braços.

- Isso amor, esfrega.

Segurando firme meu quadril se esfrega em mim, me deixando com a respiração entrecortada, gemo chamando seu nome de forma melosa, sua boca passeia por minha nuca, deixando beijos molhados, lambidas, roça os lábios em meu ombro, sua barba me deixa arrepiada, sua mão entra em meu short, buscando e encontrando meu clitóris.

- Porra mi cariño, já está pronta?

- Sempre.

Murilo não sabe o poder que tem sobre mim, só de sentir seu toque eu fico molhada, desejo ter mais de seus toques em meu corpo. Suas mãos em mim, seu hálito de menta, seus olhos azuis,

seus dentes brancos, seu sorriso perfeito, sem falar no sotaque que me deixa com as pernas moles feito gelatina.

- Hum que delícia.

Seu indicador esfrega meu clitóris, me fazendo rebolar em sua mão enquanto suspiro de tesão, me viro de frente, colando nossos corpos, Murilo volta a me masturbar, ao mesmo tempo que o puxo para um beijo intenso, sua boca devora a minha, mordisca meu lábio inferior, chupa minha língua, o viro de costas na cama ao mesmo tempo que subo em seu corpo, me movo em sua ereção tentando satisfazer a necessidade que tenho do nosso contato.

- Me ensina a te satisfazer.

Segurando meu rosto entre suas mãos ele diz:

- Mi amor, você ainda não entendeu que tudo em você me satisfaz, tudo.

Puxando meu rosto para o seu me beija faminto, deslizo meu corpo sobre o seu em uma fricção gostosa, causando gemidos em nós dois.

Duas batidas na porta e ela se abre.

- Estão vestidos?

Ariel pergunta já entrando no quarto, ela me vê sentada em cima de Murilo, não tive tempo de sair, quase morro de vergonha, mas ela ri.

- Gente vocês não cansam não?

Sinto meu rosto queimar, deito sobre Murilo que já estava rindo, escondo meu rosto no peito dele, que alisa meus cabelos.

- Veio aqui para quê, empata foda?

Ariel se joga na cama ao nosso lado.

- Porra Ariel, e se eu estiver pelado?

Ela o olha espantada.

- Você está?

- Não, mas poderia.

- Deixa disso Murilo, só queria saber se está tudo bem com você?

- Claro que está. - Ele responde.

- Percebi, mas fiquei preocupada, ontem vocês saíram sem mais nem menos, achei que tinham brigado.

- Eu disse que não era nada demais. Diz Elias surgindo na porta.

- Não acredito que você estava ouvindo da porta. - Digo chocada.

Elias ri, ondulando as sobrancelhas.

- Meu casal preferido não pode brigar gente. - Clara aparece atrás do Elias, fazendo coração com as mãos.

- É uma invasão? - Murilo pergunta.

- Talvez. - Ariel responde.

- Rosa minha deusa da comida boa, já fez o café e está nos esperando. - Elias fala.

- Bora comer então. - Clara diz puxando Elias.

-E vocês dois, vê se dá um tempo desse quarto.

Ariel fala apontando para nós dois, levanta da cama, pisca um olho e ri de lado saindo do quarto.

- Que vergonha.

Escondo meu rosto mais uma vez no pescoço de Murilo.

- De que cariño? Não é como se eles não soubessem o que fazemos no nosso quarto.

Não me passou despercebido o "nosso quarto", mas resolvo por hora que é melhor deixar passar.

- Eu sei, mas por pouco ela não nos pega fazendo né Murilo.

Segurando meu rosto ele me beija de forma carinhosa.

- Acho que vamos ter levantar.

- É.

Observo Murilo levantar usando uma calça de moletom, ele vai até o closet, veste uma de roupa de academia.

- Vou malhar e já volto. - Diz quando me vê entrar no cômodo atrás dele.

- Tudo bem.

Sorrindo segura meu rosto e me beija, quando se vira para sair, eu sigo para o banheiro. Enquanto a água vai escorrendo pelo meu corpo as lembranças daquele dia voltam a minha mente.

Levanto da cama ainda de pijama, pego minha mala preta, jogo em cima da cama, começo a colocar minhas coisas dentro, eu só conseguia chorava, não olhei para nenhum dos dois, que permaneceram dentro do quarto me observando. Terminei de arrumar minha coisas, pegue o telefone fixo, disquei o numero da casa do Henrique, que atendeu no terceiro toque.

- Alô.

- Henrique?

- Oi meu amor, sentiu saudades no meio da noite?

Comecei a chorar outra vez.

- Manu o quê foi? Aconteceu alguma coisa?

Senti o desespero em sua voz, eu já tinha contado a ele sobre as vezes que encontrei José em meu quarto.

- Você pode me buscar?

- Chego aí em dez minutos, me espera.

- Obrigada.

- Amor?

- Hum.

- Está tudo bem?

- Está sim.

- Já chego aí.

- Estou te esperando.

- Te amo.

- Também te amo.

Coloquei o telefone no gancho, peguei minha mala, passei por minha mãe que estava parada na porta.

- Manu filha.

Ela segura meu meu braço, sem conseguir olhar para a mulher que deveria estar me protegendo e não me expulsando, bucho meu braço, puxando minha mala até a porta da sala, abri e fiquei do lado de fora com os braços cruzados, já era madrugada estava frio, a mala a minha frente prendia minha atenção, enquanto esperava Henrique chegar eu chorava compulsivamente, sem conseguir entender porque minha mãe estava fazendo aquilo. Não demorou para que Henrique estacionasse o carro, foi nesse momento que voz dela veio de trás de mim.

- Filha, você pode se desculpar com o José e vai ficar tudo bem.

Olhei para a mulher a minha frente tentando encontrar minha mãe, nada nunca mais ficaria bem, ela o havia escolhido, minha vida nunca mais ficaria bem.

- Amor? O que aconteceu?

Assustado Henrique tirava a blusa de frio e me olhava, eu ainda estava usando pijama e meias, no meio da madrugada, ele me abraçou, beijou minha cabeça, preocupado.

- Posso ficar na sua casa? - Perguntei chorando.

- Claro amor.

Henrique olhou minha mãe e depois José que estava ao lado dela, parados na porta observando tudo, segurando minha mão Henrique pegou a mala me levou até o carro e eu nunca mais voltei a ver minha mãe.

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