Resumo de Posso entrar? – Capítulo essencial de Murilo, o CEO sedutor. por Lua Negra
O capítulo Posso entrar? é um dos momentos mais intensos da obra Murilo, o CEO sedutor., escrita por Lua Negra. Com elementos marcantes do gênero Erótico, esta parte da história revela conflitos profundos, revelações impactantes e mudanças decisivas nos personagens. Uma leitura imperdível para quem acompanha a trama.
MURILO
Manuela saiu, só ouvi a porta da entrada sendo fechada, continuei olhando para o mar a minha frente. Porra eu não a estava pedindo em casamento, ainda não pelo menos era pedir demais que ela assumisse o que temos?
Não me arrependo do que disse e muito menos estou disposto a voltar atrás, se Manuela não for viajar comigo, disposta a assumir nosso relacionamento para quem quer que seja, para mim acabou, só de pensar minha cabeça doí. Não tenho ideia de como seria nossa convivência, afinal trabalhamos juntos, quem sabe Alejandro assuma meu papel e eu volte para Barcelona.
Passo a mão pelo rosto dissipando os pensamentos, não vou sofrer antes do tempo, uma coisa é certa para mim acabou, não vou ficar nesse joguinho de me esconder, porra, sou um homem adulto, não devo nada a ninguém e nem ela, não sou o tipo de cara que vai favorece-la na empresa porque ela dorme comigo, não mesmo, ela só crescerá por mérito próprio!
Manuela precisa aprender a confiar em mim ou não temos nada!
- Senhor Murilo o almoço tá pronto.
Viro em direção a Rosa com um sorriso.
- Obrigado.
- Quer que eu chame a dona Manuela?
Suspiro, passando pela senhorinha sempre simpática.
- Manu foi para casa, ela precisava resolver algumas coisas.
- E seus irmãos vem almoçar?
- Não, seremos só nós dois Rosita.
Dou um sorriso na intenção de disfarçar meu estado de espírito. Depois do almoço fui para o escritório, abro meu notebook para responder alguns e-mails, reviso dois contratos importantes que estão para ser assinados na próxima semana, sem que eu perceba a tarde se passa.
- Rosa meu amor, estou com fome.
Ouço a voz do pequeno furacão quem o nome de Ariel. fecho o computador, vou em direção a cozinha.
- Quando é que não está Ariel.
Alejandro diz rindo indo em direção ao sofá da sala. Minhas lembranças de muitos momentos meus e de Manu ali me invadem, a noite que nos conhecemos, nosso primeiro encontro ali naquela sala, todas as vezes que fiz gozar deitada naquele sofá invadem minha mente, uma sensação ruim se apossa de mim ao pensar que ela pode simplesmente abrir mão de tudo que vivemos até hoje.
- Deixa eu ver esse olho? - Ariel diz tocando meu rosto me tirando dos pensamentos.
- Está bom? - Questiono.
- Não inchou muito e nem está muito roxo. - Ariel diz analisando.
- Ele colocou gelo o dia todo. - Rosa chega falando. - O jantar está prontinho, podem deixar tudo na pia, eu vou embora se não perco meu ônibus.
- Tudo bem Rosa, pode ir. - Digo.
Sentados a mesa de jantar Alejandro começa a falar.
- A situação no jurídico é pior do que pensávamos, vamos ter que demitir todo mundo, não dá para saber quem está dentro do esquema, mas desconfio que praticamente todos.
- Pode fazer. - Digo sem dar a real importância a situação.
- E o Billy? - Questionou.
Senti meu corpo ficar tenso, meu maxilar travar, só de pensar no desgraçado.
- Ainda não sei o que fazer com ele. - Respondi.
- Bom, ele ainda não se manifestou, mas pelo que entendi hoje, alguns funcionários nossos já estão desconfiados de que estamos fazendo algum tipo de auditoria, estão achando estranho os três irmãos na filial do Brasil.
- E você? - Perguntei a Alejandro que olhou intrigado.
- Eu o quê?
- O que você fez idiota!
Com um sorriso ele continuou falando.
- Solicitei vários documentos ao advogado responsável pelo setor que se embananou todo, gaguejou bastante e por fim me enrolou e ficou de me entregar depois, eu dei corda para ele mas vou auditar todos os processos da empresa, começando amanhã.
Olho para Alejandro puto.
- Vai comparar? Manu não é como nenhuma delas e só ficava uma vez, uma vez!
- Então ela não é igual? Por que?
Minha vontade foi de pular no pescoço do chifrudo ao meu lado, com meu olhar mais mortal eu o observo.
- Porque eu nunca escondi de ninguém que estou com ela, eu quero estar com Manuela e quero que todos saibam! Ela que fica escondendo.
- Omitir não é esconder, afinal vocês dois tem uma vida social ativa, e pelo que eu saiba estão juntos para cima e para baixo, fora do ambiente de trabalho. De onde eu vejo ela só não quer se expor no ambiente de trabalho, faz parte da ética profissional dela e eu respeito isso.
- Ela não quer viajar comigo, não quer conhecer nossos pais.
-Aí já é assunto de vocês, afinal já faz um tempo que estão juntos, você a conhece melhor que eu.
- Vou tomar um banho e me deitar estou cansada. - Ariel dá um beijo em mim e outro em Alejandro.
- O que acha disso? - Alejandro pergunta apontando com a cabeça para Ariel.
- Acho que está fazendo bem a ela e vou dormir também.
Tomei um banho, vesti uma calça, peguei meu notebook para revisar alguns os contratos que pretendo assinar essa semana, entretido nesse processo não percebo o tempo passar, sou distraído por batidas na porta, provavelmente Ariel.
- Que foi Ariel?
Assim que a porta se abre é Manuela quem aparece. Meu sangue ferve em meu corpo ao perceber minha mulher parada ali, será que ela tomou uma decisão? Será que vou gostar dela?
- Mi carinõ?
Seu sorriso se abre ao ouvir minha voz.
- Posso entrar?
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Murilo, o CEO sedutor.
Muito bom o romance. Onde está a continuação com as histórias de Alejandro e Maria Clara, Elias e Ariel? Estou empolgada para ler....
Nossa, que delicia de romance. Desses que enche o coração de encanto e paixão. Não tem desgraças de perseguições e separações como os dramas chineses. Mas paixão, sedução, sexo e muito amor. Cheio de aventuras tb. Muito bom. Parabéns à autora. Ansiosa pela história do Arthur a seguir....
Ótima história! Muito legal acompanhar o amadurecimento dos personagens...
Maravilhoso amei a história e perfeita do início ao fim, sem fugir do contexto inicial. Parabéns super índico a leitura....