Murilo, o CEO sedutor. romance Capítulo 78

MURILO

O som suave da musica aliado ao perfume doce de Manuela estava me deixando inebriado, pela movimentação das pessoas percebi que o leilão logo teria inicio.

- Vamos beber alguma coisa, o leilão já vai começar.

Ela se afasta sorrindo, segurando minha mão.

- Tudo bem.

Seguimos para o bar de mãos dadas, quando encontro um amigo.

- Murilo? - Juan me chama.

Me aproximo abraçando meu companheiro de tantas noitadas, durante o tempo que Alejandro esteve compromissado.

- Como você está? - Ele pergunta.

- Estou ótimo. Respondo olhando para a mulher ao meu lado.

- Posso ver que está.

O filho da puta olha minha mulher de cima a baixo com um sorrisinho de canto, sinto a raiva circular através do meu sangue ao perceber que ele a cobiçou bem na minha frente. Juan e eu sempre fomos muito amigos, desde a infância, dois mulherengos que aproveitavam bem as regalias da vida que o dinheiro nos proporcionava, adorávamos (porque não me encaixo mais nessa categoria) sair para baladas na intensão de uma noite de sexo sem compromisso, chegamos ao ponto de foder um mulher ao mesmo tempo, mulher essa que por acaso foi a Andrezza.

- Essa é Manuela, minha namorada.

- Muito prazer.

Manu estica a mão para ele que a pega olhando em seus olhos, sinto um calor se espalhando pelo meu corpo em ondas, olha que nem tomei tanto whisky assim!

- Esse é o amigo que te falei, o Juan, mi amor.

Juan beija os dedos de Manuela com um olhar que me enoja, será que eu era assim, um cafajeste com cara de palhaço?

- Encantado.

Sinto uma vontade de quebrar todos os dentes da boca daquele filho da puta, que pisca um olho para minha mulher.

- Sem gracinhas Juan. - Ele me olha com a sobrancelha erguida e sorri.

- Essa é exclusiva?

É o suficiente para Manu ficar vermelha e eu puto!

- Já me viu com alguma namorada? - Pergunto entre os dentes.

A ênfase na palavra namorada é para o bastardo entender que sim, ela é exclusivamente minha! Mas que porra, todo mundo quer me foder hoje?!

- Não nunca vi, desculpe a sinceridade, demorou mas escolheu bem.

Sorrindo ele passa os olhos por ela mais uma vez, Manu já estava visivelmente constrangida.

- Você disse que o leilão iria começas. - Manu fala.

- Sí mi amor, vamos nos sentar.

Pego duas taças de champanhe, nos viramos e seguimos para a mesa onde agora meus pais e Alejandro estavam, não me dei ao trabalho de me despedir do babaca do Juan.

- Está gostando querida? - Minha mãe pergunta animada.

- Estou - ela reponde sorrindo - estou me divertindo bastante.

- Que bom. - Mamá me olha de lado. - Assim você me ajuda a arrastar Murilo para mais eventos.

Reviro os olhos rindo, enquanto Manu e minha mãe conversavam. Sempre detestei esses tipos de eventos, onde sempre esperam que você apareça acompanhado, se vem sozinho se torna um pedaço de carne no açougue, sendo o alvo de varias famílias buscando um pretendente para suas filhas, como se vivêssemos no século passado.

Alejandro digitava sem para no celular, com um sorrisinho de lado.

- Está falando com ela? - Pergunto em um tom leve sem acusações.

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