Murilo, o CEO sedutor. romance Capítulo 84

MURILO

Acordo com meu braço dormente, olho para o lado, Manu o estava usando de travesseiro, o que me faz rir. Puxo lentamente o braço antes de me levantar. Fico observando Manuela dormir toda

desajeitada, cabelos bagunçados, boca aberta, acho lindo, ela é a mulher mais linda que já vi em toda minha vida.

- Tão linda, tão delicada, perfeita!

O sorrisinho idiota logo aparece em meus lábios, beijo seus cabelos antes de ir tomar uma ducha, visto a roupa que estava dobrada em cima da mala. Vou até a cama, beijo seus lábios e desço para o café.

- Bom dia mamá.

- Oi filho, acordou cedo.

- Fico ansioso quando vou viajar.

- E Manu, está tudo bem?

Beijo seu rosto e me sento para tomar café.

- Está sim mãe, e a senhora gostou dela?

Minha mãe é uma jovem senhora com feições lindas, um rosto fino, olhos castanhos como o de Alejandro, intensos, a idade lhe amadureceu de forma benéfica.

- Uma jovem adorável.

- Também achei.

Olho para trás, vejo que meu pai vinha entrando na cozinha também, ele se senta com seu jornal em mãos, um costume que ele sempre teve.

Por mais que digamos que não nos importamos com a opinião dos outros, todo filho quer ter seu relacionamento aprovado pelos pais, saber que Manu é totalmente aceita pela minha família me dá a certeza de estar fazendo a coisa certa.

- Estava dizendo ao seu pai, Manu é totalmente diferente de todas as moças que já conheci por aqui, no nosso meio social Foi exatamente o que me encantou nela, sua independência, sua garra e força de vontade em fazer as coisas.

- Ela é uma moça sofrida, Sandra.

Minha mãe o olhou de forma curiosa.

- Por que está dizendo isso Rubens?

- Ela perdeu o pai cedo e não fala com a mãe, Joaquim me contou quando a contratou.

Minha mãe me olha com curiosidade, querendo saber mais sobre aquela história.

- Tem coisas que só ela pode te contar mamá, não tenho esse direito. Como meu pai falou, Manu já sofreu muito até se estabelecer na vida, e Joaquim foi como um pai para ela.

- Ele só tem um filho, que vive no Canadá há um bom tempo, então ele e a esposa se apegaram muito a Manuela. - Meu pai fala.

- Emília a conhece? - Minha mãe pergunta.

- Muito na verdade, elas convivem bastante pelo que entendi. - Respondo a ela.

Vou até os armários, começo a procurar uma bandeja.

- O quê está procurando filho?

- Uma bandeja.

Sorrindo ela abre um armário.

- Aqui meu bem, deixa eu te ajudar.

Assim ela pega algumas frutas, pão, vai colocando tudo na badeja de forma organizada.

- Prontinho.

- Obrigado mãe.

Beijo seu rosto antes de sair da cozinha carregando a bandeja.

- É, meu filho está apaixonado!

Ouço ela comentar com meu pai rindo, sou obrigado a rir também enquanto subo as escadas.

- Agora fudeu! Café na cama?

Olho para o topo da escada vejo Alejandro rindo feito um idiota.

- Nunca fez isso, idiota! - Respondo irritado.

Ele vem rindo

- Claro que já mas nunca esperei ver você fazendo!

Nem eu esperei. Rindo ele passa por mim roubando uma uva.

- Você pode ficar em casa hoje, mi cariño. Alejandro e eu iremos deixar Ariel em casa e ir direto para a empresa.

- Você não vai precisar de mim?

- Sempre. - A olho pelo espelho retrovisor, atento ao transito a minha frente, Alejandro revira os olhos ao meu lado rindo, filho da puta! - Vá descansar, amanhã você trabalha.

- Deixa de frescura garota, fica em casa e descansa - Elias fala antes que ela possa reclamar.

- Irmão, você pode me deixar aqui, anoite vou para casa. Estou cansada para ir para a empresa

e não quero ficar sozinha em casa. - Ariel fala.

- Esses três juntos é problema! - Alejandro comenta sorrindo. - Vão assistir filmes e comer o dia todo.

- Não senhor, a tarde vou visitar minha amiga Ju, quero saber como ela e o bebê estão. - Manu comenta.

- Eu vou com você. - Ariel fala animada. - Que tal irmos ao shopping comprar um presente para o bebê?

- Ótima ideia. - Manu responde.

Estaciono em frente ao prédio onde Manu mora, Elias e Ariel vão subindo, Alejandro estava dentro do carro falando no celular com um sorriso besta, aí tem coisa, estou sentindo mulher no meio disso!

- Precisa de alguma coisa mi amor? - Pergunto segurando seu rosto perfeito.

- Não, porquê?

- Vocês vão ao shopping e ... - Minha vontade era dar a ela meu cartão para que comprasse o que quisesse, mas não tive coragem de oferecer abertamente. não tenho tempo de terminar a frase, Manu me olha irritada, cortando minha fala.

- Pelo amor de Deus Murilo, não termine sua frase. Vou me sentir ofendida.

seguro seu rosto em minhas mãos, beijo a ponta do seu nariz arrebitado.

- Perdão mi amor, não foi minha intenção te ofender.

- Tudo bem. - Ela sela nossos lábios. - Eu já te disse que não preciso que você banque meus luxos não disse?

- Sí mi amor, disse.

- Então agora vai trabalhar Senhor Hernandez!

Sinto meu pau vibrar dentro de minhas calças essa mulher ainda me mata!