Namoro de Aluguel romance Capítulo 132

- Depois de tudo o que fiz pela Lana, ele tem coragem de proibir minha entrada? -

Indagou Edgar de costas para seu segurança.

- Patrão, não foi bem assim, ele só achou melhor esperar a Lana melhorar e…

- E fazer a cabeça dela contra mim, com certeza. - disse olhando as ruas de Nova York

da grande sacada do seu apartamento. - Mas, eu não vou deixar que isso aconteça, eu

vou fazer de tudo para me aproximar da Lana.

- Senhor, com todo respeito, eu gostaria de lhe perguntar algo.

- O que quer Petter? - Perguntou virando para ele.

- O que quer com a senhorita Lana?

- Eu a quero para mim. - Disse se voltando para o céu e fechando os olhos.

- Mas, senhor, ela e o senhor Jason…

- No passado Petter, eu …. Digamos que eu estraguei tudo e a Lana, ela não ficou com

uma boa impressão sobre mim. Agora, quero ter a chance de consertar tudo e quem

sabe ela…

- Entendo. - Respondeu reflexivo.

- Senhor Edgar?

- Sim Dolores.

- O conselho o aguarda. - Falou sua assistente chamando sua atenção.

- Já estou indo, obrigada! - Falou caminhando em direção ao seu escritório.

- Senhor?

- Sim Petter.

- O Gregory também queria uma chance de consertar tudo com a Lana, senhor. - disse

encarando o rapaz que mantinha um rosto enigmático.

- Eu não sou o Gregory. - Falou se retirando.

- Não, não é. - Disse o segurança para si mesmo colocando as mãos no bolso. - Temo

que seja algo muito pior.

02 horas depois...

- Você é incrível, minha querida. - disse Lenin admirando a beleza de Lana.

- Devo dizer que apesar de amar cabelos loiros, voc~e realmente combina com esse tom

negro.- Comnetou Caroyne tocando nas mechas da sua irmã.

- eu também adorei. Acho que não voltei a ser loira nem tão cedo. Ah! Mas, essas

mechas finas em tom de mel também ficaram incríveis. - disse Lenin animado.

- Obrigada pessoal. eu nem sei como agradecer por tudo que fizeram por mim. -

Respondeu Lana emocionada.

- Pode parar. Nada de choro hoje. Não quero que borre minha obra prima. - Falou Lenin

tocando em seu rosto. - Se bem que… em nada eu precisaria acrescentar a sua beleza

minha querida. - Comentou sincero. - Estou feliz que tenha se recuperado e que … Que

esteja bem . -Disse beijando seus lábios carinhosamente. - Saiba que mais uma vez foi

uma honra cuidar de você.

- Obrigada Lenin. Eu digo o mesmo. - Respondeu Lana carinhosa.

- Bom, agora eu e minha assistente fiel vamos deixá-la. Sei que deseja um banho e

trocar de roupa. Tenho certeza que não vê a hora de sair daqui. - Falou pegando suas

maletas. - E querida?

- Sim?

- Continue arrasando. - Falou piscando o olho para Lana antes de fechar a porta do

quarto.

- ele é incrível não é mesmo? - Disse Lana vendo a porta se abrir novamente.

- voltei só para dizer que esse Oliver? Ah meu Deusss! - Falou se abanando. - ele é lindo

demais gente. Babado dos grandes, será que … ele é gay? - Sussurrou para as

meninas que riram com seu entusiasmo.

- Podemos nos informar Leni. - Flou Carol vendo a felicidade do rapaz.

- vou aguardar notícias então meninas. - Disse fechando a porta. - Adeus segurança

Oliver.

- Ah meu Deus, ele não existe. - Falou Lana bebendo sua água.

- Aqui, eu trouxe isso para você vestir. - Disse Carol tirando um vestido vermelho de

dentro da maleta.

- não acha que é um vestido muito… sexy para um almoço em família, Carol?

- o que? não. ele é perfeito. Quando vesti-lo vai perceber que não tem nada demais.

Olha. - Disse colocando no corpo de Lana quando ela levantou da cama.

- Ele é lindo. - Falou Lana sentindo o chão frio debaixo dos pés.

- Claro que é. ele tem essa alça fina que deixa seus ombros a mostra, tem um zíper nas

costas que vai até a cintura, vê?

- Você deveria ser estilista também sabia?

- Deve ser meu talento como designer de interiores que irradia para todos os lados. -

falou sorridente. - Quando vesti-lo verá que vai até o joelho, mas você vai conseguir

andar, mesmo colado em seu corpo, não se preocupe.

- Se você diz, confio em. - Falou tirando a camisola.

- O que foi? - Indagou Carolyne assim que sua irmã encarou o espelho do banheiro.

- Estou tão pálida… magra…

- Pare com isso. Você está linda. Só precisa sair daqui desse hospital, e assim que puder,

voltará a correr e logo estará mais forte.

- Você acha que o Jason…

- Lana, eu já disse e vou repetir, aquele homem te ama e desde quando você começou a

duvidar de sua beleza? - Falou apoiando o queixo em seu ombro a encarando no

espelho.

- você está certa, é só … é como disse, somos lindas e logo vou poder voltar a correr e

me alimentar melhor.

- É assim que se fala. - disse Carol alisando seus braços. - Vou deixá-la tomar banho,

enquanto isso vou buscar mais café e avisar ao Jason que já estamos quase prontas,

certo?

- Obrigada irmã. - Disse Lana a abraçando. - Eu te amo.

- Eu também te amo Irmã.

Quando Lana se viu sozinha no quarto, ligou o chuveiro e esperou ele aquecer. enquanto o

vapor subia, ela se olhava no espelho relembrando o que aconteceu há quinze dias atrás. Ela

sabia que por pouco estava viva e devia isso por mais absurdo que fosse ao Edgar e ao

Gregory.

Ela sentia pela morte da Elisabetta, não queria que tudo tivesse chegado aquele ponto, mas

também entendia que não terminaria de outro jeito e se sentiu impotente por não ter feito muito mais.

Entrou debaixo do chuveiro e mesmo a água não sendo tão quente quanto da sua casa,

deixou-se relaxar. sua mente turva em pensamentos que iam e voltavam PARA aquela cena, o

momento em que ela viu elisabetta olhar me seus olhos e cair no chão sem vida.

O momento que por uma fração de segundos ela sentiu o peso do corpo de Gregory em cima dela e principalmente quando ele sussurrou quase inaudível o quanto a amava. Ela decidiu não contar nada daqueles momentos para Jason ou qualquer pessoa, mas sentia que estava começando a pesar em seus ombros um sentimento de culpa e inércia que estavam beirando ao descontrole.

Desligando o chuveiro, pegou a toalha e mais uma vez tentou dissipar a imagem dos olhos de

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