Resumo de Capítulo 21 – Namoro de Aluguel por Ana Franco
Em Capítulo 21, um capítulo marcante do aclamado romance de Romance Namoro de Aluguel, escrito por Ana Franco, os leitores são levados mais fundo em uma trama repleta de emoção, conflito e transformação. Este capítulo apresenta desenvolvimentos essenciais e reviravoltas que o tornam leitura obrigatória. Seja você um novo leitor ou um fã fiel, esta parte oferece momentos inesquecíveis que definem a essência de Namoro de Aluguel.
- Pode entrar. - Falou dando espaço para a moça passar.
- Obrigada. - Disse analisando o lugar que ele morava.
- Eu já volto ok? - Disse tirando os sapatos. - Enquanto isso.... Aqui, já disca direto na pizzaria que costumo fazer pedidos.
- Que sabor você quer? - Perguntou discando o telefone.
- Quatro queijos e margueritta. - Falou de dentro do quarto.
- Olá! Eu gostaria de pedir... Desculpa, só um momento sim. Brian, quantas pizzas eu devo pedir?
- Eu como duas tamanho família. - Respondeu.
- Ok! Eu quero duas tamanho família sabor quatro queijos e margueritta e uma pequena sabor calabresa acebolada. - Disse andando pela sala não deixando de observar suas fotos com o seu chefe em cima de uma estante. - Obrigada! Eu aguardo. O que? Não, não é só para ele. É para ... Uou!
- O que foi? - Indagou entrando na sala com uma caixinha de remédios.
- Acho que a moça na linha ficou com ciúmes. - Disse rindo.
- Ela não está acostumada a receber pedidos com vozes femininas. Sempre sou eu ou o Jason que pedimos. - Disse tranquilo. - Se importa se eu ficar sem a camisa? A primeira coisa que tenho vontade de fazer é de me livrar dessa gravata e dessa camisa quando chego em casa.
- Não, por mim tudo bem. - Respondeu calma.
- Não vai te constranger? Posso ir lá dentro colocar outra.
- Brian essa é a sua casa, não vou mudar sua rotina nem sua privacidade. E eu não sei porque, mas não consigo ficar constrangida perto de você.
- Sabe que eu também não. Eu acho que fomos irmãos em outra vida.
- Será? - Perguntou sentando no sofá.
- Bem eu não acredito nisso, mas vai que né?! - Falou lhe entregando um remédio. - Aqui. Você comentou que estava com dor de cabeça e azia. Eu sempre tenho remédios em casa. Por acaso não é alérgica a algum medicamento é?
- Não. - Falou aceitando os remédios.
- Deixa eu pegar água para você ou prefere suco? - Indagou abrindo a geladeira.
- Água está bom. - Disse aceitando o copo. - Eu gostei do seu apartamento.
- Legal né?! - Falou abrindo uma garrafa de cerveja e tomando um gole. - Eu comprei quando me formei.
- Bem masculino e organizado devo dizer. - Falou observando ao redor. – Combina com você.
- Eu sou um homem organizado. Aprendi a me virar logo cedo, então...
- Eu sempre quis saber Brian.... Como conheceu o senhor Jason? Quer dizer, vocês parecem se conhecer desde sempre.
- Ah! Essa é uma história engraçada. - Falou o rapaz com um brilho no olhar. - Eu tinha dez anos e o Brian onze. Foi no parque... estava brincando sozinho, então ele chegou com uns amigos e começou a jogar basquete. Em um momento a bola caiu perto de mim e ele pediu para eu jogar de volta. Lembro o quanto joguei desengonçado e os amigos dele riram à vontade. Ele se aproximou de mim e perguntou como alguém como eu não sabia jogar uma bola de basquete descente, eu respondi que nem todos tinham talento nato para ser idiota como ele.
- Nossa! Você era tão marrento assim?
- Eu tinha propensão para o crime garota. - Falou fazendo cara de mal.
- Você? Duvido. - Comentou a garota tirando os sapatos.
- É sério. Lembro que os amigos dele o desafiaram a me enfrentar só porque eu fora petulante com o maioral da turma.
- O senhor Jason, maioral? Nunca imaginaria. - Falou prendendo os cabelos num coque.
- Pois é, eu também não. - Falou rindo. – Mas aí ele veio e sentou do meu lado deixando os amigos de lado. Perguntei porque estava ali e ele disse que era porque não entendia como alguém o tinha insultado e não tinha ficado bravo, aquilo era novidade para ele. - Falou recordando a história com olhos perdidos. - Eu disse a ele que era porque provavelmente a minha inteligência o tinha atraído. Então desde então não nos desgrudamos mais.
- Espera um momento. - Disse confusa. - Foi assim que começou a amizade de vocês?
- Foi ué... O que você queria? Drama? Isso nós deixamos para vocês mulheres. - Falou indo buscar outra cerveja. - Para nós homens é tudo muito simples. Escuta, eu não tenho roupas de mulher aqui.
- Sério? Estou chocada com essa revelação. - Falou rindo.
- Pode não parecer, mas sabe... aqui entra e sai todo final de semana duas, três mulheres, mas para não me apegar eu não deixo rastros por aqui. Eu sou irresistível. - Disse pousando sexy na cozinha.
- Estou apaixonada. - Disse fingindo desmaiar.
- Eu sabia que você tinha uma queda por mim. - Disse bebendo sua cerveja tranquilo e caindo na gargalhada com Lana. - Falando sério agora, acho que alguma camisa minha deva dá em você, vai ficar parecendo um pijama. Talvez queira ficar mais confortável.
- Brian, eu adoraria. - Disse o seguindo para o quarto. - Uau! Você realmente é organizado.
- Eu te disse, tive que aprender desde cedo. - Falou entrando no closet. - Aqui, veja se essa fica legal.
- Está ótimo Brian. - Falou pegando a camisa no ar.
- Vem, vou te deixar se trocar nesse outro quarto. Você pode dormir nele mais tarde. - Falou abrindo a porta e dando espaço para ela entrar. - Fique à vontade.
Lana passeou pelo quarto absorvendo um pouco da essência do seu anfitrião. Percebeu que seu amigo era pragmático e clássico, mas também era moderno e gostava de luxo, lembrou um pouco sua irmã.
Ela tirou seu vestido e vestiu a camisa de Brian e ele tinha razão, parecia um vestido nela, observou agora se olhando no espelho. Rio para si mesma porque estranhamente não tinha vergonha dele e sentia que entre eles estava nascendo uma linda amizade. Prendeu novamente seu cabelo, abriu a porta e saiu para a sala novamente.
- Tem razão, a blusa ficou parecendo um vestido e o remédio que me deu já está fazendo efeito, estou me sentindo bem melhor.
- Ficou enorme em você que é magrinha. - Falou ouvindo a companhia tocar.
- Te deixou puto e morrendo de ciúmes, confessa. - Falou Brian convicto.
- O que? Eu não estou com ciúmes. Só acho que seria uma pouca vergonha ela está com você ainda noiva.
- Você é um idiota se acha mesmo que eu dormiria com uma mulher comprometida Jason.
- Sei lá, vai que o desejo falou mais alto. Se ela estiver precisando de dinheiro eu quero saber.- Falou por fim depois de um tempo calado e envergonhado. - Acho melhor subir, sua pizza deve está esfriando. - Disse virando as costas pra sair.
- Estamos bem? - Indagou Brian levantando o punho para seu amigo.
- Me ameaçar com sua amizade foi golpe baixo, mas estamos bem. - Disse batendo com seu punho fechado no de Brian. - Boa noite Brian... E vista uma camisa pelo amor de Deus. Não precisa ficar se exibindo assim para ela. - Falou indo embora.
- Imagino então o que ele faria se estivesse com ciúmes.
- Ei, aonde pensa que vai? - Disse Brian entrando em casa.
- Acho melhor eu ir embora Brian. - Disse vestida novamente com suas roupas e calçando seus sapatos. - É claro que foi uma péssima ideia eu ter vindo para cá.
- Não vai não senhora. Eu já me resolvi com o Jason, já está tudo bem. - Disse guardando sua bolsa.
- Como assim resolveu? - Perguntou desconfiada. - Não viu como ele saiu daqui transtornado? Aposto que pensa que sou uma vadia e vai me demitir amanhã.
- Ei, calma. O Jason não pensa nada disso não. - Pensando que seu amigo sentia outra coisa pela assistente. - Ele acreditou em mim, pode confiar.
- O que disse para ele? Não contou sobre o que aconteceu contou?
- Claro que não, isso só você tem direito de fazer e se quiser. Ele se acalmou e foi para casa. A única coisa que eu disse foi que a trouxe para cá porque não tinha onde ficar e que não estava dormindo com você.
- E ele acreditou? Assim, sem mais questionamentos? - Indagou confusa.
- Eu dei minha palavra e ainda o ameacei ficar sem minha amizade caso ele não acreditasse em mim. -Disse tranquilo pegando uma fatia de pizza.
- E ele aceitou numa boa?
- Você não conhece o Jason pessoa, apenas o lado profissional dele e acredite em mim quando digo que a minha palavra e minha amizade tem um peso muito grande na vida dele Lana, acredite em mim. Agora, que tal pegar uma fatia de pizza, sentar aqui do meu lado e contar o que está acontecendo com você.
- Tem certeza que ele não ficou zangado comigo?
- Sim Lana, relaxa e vem comer, eu quero saber sua história.
Bom, como eu disse, essa é uma longa história. - Falou pegando pizza sentando ao lado do seu novo amigo.
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