Resumo de Capítulo 5 – Namoro de Aluguel por Ana Franco
Em Capítulo 5, um capítulo marcante do aclamado romance de Romance Namoro de Aluguel, escrito por Ana Franco, os leitores são levados mais fundo em uma trama repleta de emoção, conflito e transformação. Este capítulo apresenta desenvolvimentos essenciais e reviravoltas que o tornam leitura obrigatória. Seja você um novo leitor ou um fã fiel, esta parte oferece momentos inesquecíveis que definem a essência de Namoro de Aluguel.
- Por que diabos a campanha do diamante azul ainda não está pronta Brian? - Indagou assim que viu seu amigo entrar pela sala.
- Bom dia para você também.
- Bom dia? - Devolveu cínico. - Agora me responde o que te perguntei. Nós temos um prazo e meu pai não vai ficar satisfeito se não entregarmos essa campanha no prazo.
- Relaxa cara. - Falou sentando a sua frente. - Hoje daremos início aos preparativos finais do comercial e já estamos rodando o teaser, só não fiz isso antes porque precisava da sua opinião para um ponto em questão.
- Você é o diretor de marketing dessa empresa e eu preciso dá opinião no seu trabalho? - Falou irritado.
- Uou! Mas o que diabos aconteceu com você para está assim tão grosseiro?
- Agora pedir que todos façam seu trabalho é ser grosseiro? Só estou agindo como um homem de negócios, o empresário que sempre fui e que paga a todos muito bem por sinal para que tudo saia como planejado.
-Nossa! Acabou de falar igual ao seu pai.
- Não me compare ao meu pai, sou muito mais compreensivo que ele. - Falou levantando e olhando as ruas do seu trigésimo andar.
- Não falei que você é seu pai nem o comparei, mas ele tem esse costume de nos lembrar o quanto é um grande empresário e blá blá blá.
- Sei. - Falou voltando para seu amigo. - Então? Vai me dizer em que precisa da minha opinião ou vai atrasar ainda mais meu tempo? Tenho ligações a fazer. - Disse com as mãos no bolso impaciente.
- Ah! Com certeza, assim que me disser o que está acontecendo. - Falou tranquilo cruzando as pernas.
- E porque acha que está acontecendo alguma coisa?
- Porque está nervoso, estressado, mal-humorado, passou o fim de semana na casa do lago e te conheço desde os dez anos de idade, então tirando esses fatos. Sim, eu sei que está acontecendo ou aconteceu algo. Que foi? Você e a Elisabeth brigaram?
- Elisabetta seu tonto, ela é italiana e eu jamais ficaria assim por causa dela, não temos motivos para isso. - Disse virando novamente para a janela.
- Então, o que foi? - Falou levantando para ficar ao lado do seu amigo. - Fala de uma vez Jason.
- Eu tenho até o casamento da Alice para conseguir uma namorada ou então meu pai dará a presidência da empresa para o Eric. – Respondeu ainda com os olhos fixos na cidade.
- O que disse?
- Exatamente isso que você ouviu. - Falou sentando em sua cadeira suspirando. - Eu tenho até o casamento da minha irmã para fazer isso.
- Jason meu amigo, você sabe que seus pais não fariam isso. Sua mãe não deixaria. - Disse sentando novamente.
- Minha mãe está do lado do meu pai nessa ideia maluca de me obrigar a ter um relacionamento. - Falou passando a mão em seus cabelos.
- Olha, porque você não se acalma e me conta exatamente o que aconteceu.
E Jason contou. Desde o momento que chegou em sua casa para visitar sua mãe e como ele tinha discutido com todos. Quanto mais falava mais enxergava que seus pais eram controladores e malucos. Por fim, olhou para seu amigo que sempre estava lá quando ele precisava procurando uma solução lógica e sensata para toda essa confusão que havia se instalado em menos de dois dias na sua vida.
- Eles pegaram pesado dessa vez. - Disse passando a mão no queixo. - Até a tia Martha entrou nessa mesmo?
- Pois é, logo ela que sempre me defende das loucuras insanas do meu pai. - Falou se encostando na cadeira.
- Sabe o que eu acho? - Falou sorridente. - Na minha opinião eles só falaram isso para te pressionar. Eles não vão de fato dá a empresa ao Eric, até porque ele não tem experiência alguma.
- Ele acabou de sair de Harvad Brian e trabalha como diretor financeiro na nossa filial em Londres.
- Mas, não tem a sua vivência e expertise para os negócios meu amigo. Ele não conhece essa empresa tão bem quanto você e seu pai. Acha mesmo que o tio Alec colocaria a presidência, o legado dele nas mãos de um inexperiente? Você mesmo começou de baixo e ainda passou um tempo como diretor financeiro Junior antes de assumir em definitivo a vice-presidência. - Disse vendo seu amigo refletir em tudo que foi dito.
-Sabe? Você tem razão. Meu pai está blefando e minha mãe entrou no jogo também porque tem esse desejo materno de me vê casado e lhe dá netos. - Falou abotoando seu paletó.
- É claro que tenho razão. - Levantou também. - Eles vão te encher por um tempo, mas com a proximidade do casamento da Alice, isso dá o que, sete, seis meses? Acha mesmo que vão perder tempo pensando nisso?
- Claro que não. Brian, você é um gênio. - Voltando ao bom humor.
- De nós dois eu sempre soube que era o mais inteligente. - Riu.
- Até me sinto mais calmo agora. Venha e me conte de uma vez por todas do que precisa para finalizar nosso projeto da campanha do diamante azul.
- E porque não podemos fazer isso aqui, aonde vamos?
- Quero ver tudo de perto com seu departamento. Aliás, eu vou visitar todos os andares durante toda esta semana. Vou encher meu pai de tantos relatórios que ele nem vai lembrar da minha vida emocional.
- Boa ideia.- Falou o seguindo.
- Então, vamos resolver isso logo. - Falou saindo do elevador.
Quando chegou perto da sua reunião com a filial da China, Lana sabia que não teria um momento sequer para respirar, então aproveitou aquela brecha enquanto eles conversavam com Melissa na loja para ligar para seu noivo e se explicar mais uma vez.
- Eu sei amor, mas hoje está uma correria por aqui.
- Lana, eu cheguei de Chicago e ainda nem conseguimos nos ver. Pensei que fossemos jantar juntos. - Falou o homem ao telefone.
- Eu sinto muito. - Falou triste. - Prometo que amanhã saímos tá.
- Você diz isso sempre, mas quando chega em casa está exausta e só quer ficar em casa.
- Entenda o meu lado Gregory.
- Entenda você o meu Lana. - Falou irritado.
- Eu sei. Eu realmente sinto muito e vou tentar compensar amanhã certo? Agora preciso desligar, meu chefe está me chamando.
- Não, Lana.... Eu não terminei.
- Thau amor. Até mais tarde. - Disse desligando o telefone e se posicionando ao lado do chefe que já lhe dava novas ordens.
Quando chegou em casa já passava das dez da noite. Em um dia trabalhou o equivalente a uma semana, seus olhos queimavam de tanto que leu, releu e reorganizou relatórios e planilhas. E sentia que a semana inteira seria assim. Não sabia exatamente o que estava movendo seu chefe a fazer isso, mas não questionava e fazia tudo com toda excelência possível. Mesmo assim estava exausta e faminta. Mais uma vez não comeu direito e se abasteceu de chocolates, barrinhas de cereais e cafés. Sabia que não conseguiria dormir nem tão cedo de tão elétrica que estava e rezou para que seu noivo não estivesse tão zangado com ela.
Ao entrar em casa, notou que estava sozinha ao julgar pelo silêncio. Viu na mesa um bilhete escrito por seu noivo dizendo que tinha ido jantar com uns amigos do trabalho.
- Nem para deixar algo que eu pudesse comer. - Resmungou consigo mesma.
Desistiu de ligar para seu noivo, foi tirando suas roupas todas de uma vez, jogou no cesto e se jogou debaixo do chuveiro com a água queimando descendo pelas suas costas. Após o banho desistiu de fazer algo para comer e esquentou uma pizza esquecida na geladeira. Ligou a TV quando se deitou na cama e escolheu um filme aleatório no Netflix.
Já passava das duas da manhã quando Gregory chegou em casa e a encontrou dormindo com o controle na mão. Olhou para ela com sentimento de pena porque sabia que sua noiva estava exausta. Tirou o prato de cima da cama porque odiava quando ela comia em cima dela deixando farelos como estava agora. Tomou um banho rápido, jogou suas roupas na máquina de lavar, desligou a TV e o abajur ao seu lado e virando para seu lado da cama adormecendo logo em seguida.
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