Namoro de Aluguel romance Capítulo 67

Quando Lana e Jason chegaram a delegacia havia mais repórteres e jornalistas desesperados por informações do que pudesse ter acontecido dentro do hotel. Jason saiu do carro, segurou forte a mão de Lana e não a soltou entrando sem dá nenhuma resposta a eles.

Logo que entraram na delegacia viram Elisabetta sendo escoltada por uma policial para uma cela. De longe ela soltou um beijinho para eles no ar. Eles foram levados a sala do delegado e ao fechar a porta puderam sentir um pouco de alivio com o barulho ensurdecedor dos jornalistas lá fora.

- Sinto muito por tanta comoção. - Disse o delegado. - Quando descobrem uma celebridade como o senhor envolvido em alguma coisa já caem cima como urubus sem respeitar o espaço de ninguém. Essa liberdade de impressa me irrita as vezes sabia? Eles não tem limites. - Falou indo até uma cafeteira. - Aceitam um café, uma água?

- Aceito sim delegado. - Disse Jason olhando para Lana que também acenou em positivo. - Aceitamos. - Disse pegando seu copo entregando a Lana.

- Então, podemos começar? - Falou o delegado encarando Jason e Lana.

Jason contou seu relacionamento com Elisabetta, como a conhecera em uma viagem a Itália e como ela o seguira até aqui. Eles mantiveram um relacionamento aberto, mas nunca tinham assumido compromisso sério.

Quando colocou um ponto final nesse relacionamento, ela foi embora e nunca mais aparecera. Jason também teve que contar como começara seu relacionamento com Lana, ocultando o fato de que o namoro não era de verdade. Lana confirmou tudo que seu chefe dissera ao delegado.

- Não é a primeira vez que tenho que registrar boletim de ocorrência de mulheres que tentam assassinar os seus namorados, amantes, esposos, enfim.. Nada incomum infelizmente. - Falou franco para eles. - As mulheres conseguem ser mais vingativas e perigosas que os homens quando querem machucar alguém , mas sabe como é... O senhor é rico e famoso, então os jornais logo caem em cima.

- Sei como é delegado. - Disse Jason segurando a mão de Lana que tentava manter a calma.

- Eu vou pegar o depoimento de todos os funcionários do hotel, ainda não temos as imagens da câmera, mas quero saber como essa moça conseguiu entrar sem ser vista. Se ela pagou a alguém, essa coisas de praxe.

- Ela vai ficar presa delegado? - Indagou Lana preocupada.

- Provavelmente não senhorita. - Disse cansado. - É uma ré primaria, tem muito dinheiro, amanhã com certeza com pagamento de fiança responderá o inquérito em liberdade até ser julgada. Se o rapaz aqui prosseguir com o processo. - Falou apontando para Jason.

- Pode apostar que sim delegado. Quero vê essa louca longe de mim, atrás das grades. - Falou furioso.

- Mas, ela vai ficar solta? - Indagou Lana mais uma vez.

- Ela será deportada, isso posso lhe garantir. As leis são bem rigorosas aqui nos Estados Unidos quanto a isso sernhorita, por isso fique tranquila.

- Perfeito delegado. - Falou Jason tentando acalma-la.

- Bom, então vou pedir que o escrivão tomem seus depoimentos e depois estão liberados. - Falou levantando. - Se posso recomendar senhor Campbell, trate de arrumar alguns seguranças até o julgamento. Para o senhor e sua namorada. - Disse se retirando.

- Meu filho, onde ele está? - Gritou o pai de Jason entrando desesperado na delegacia.

- Pai? - Chamou Jason surpreso ao abrir a porta e dá de cara com ele.

- Meu filho! - Falou indo em sua direção o abraçando apertado. - Assim que vi a notícia na TV peguei o jatinho e vim correndo com o noivo da sua irmã e nosso advogado. - Disse aliviado em vê que seu filho estava bem. - Lana minha querida, falou a abraçando também. - Como está se sentindo?

- Eu estou bem Senhor Campbell. - Respondeu mentindo e escondendo o fato que seu corpo tremia.

- Se não fosse pela Lana pai. - Disse emocionado com a presença do pai.

Jason contou ao seu pai, seu cunhado e o advogado tudo que acontecera até aquele momento, seu pai ouvia atentamente assustado com a possibilidade de perder seu filho. O advogado orientou Jason e Lana como procederem e após os depoimentos tomados eles foram liberados para saírem da delegacia.

- E minha mãe? - Indagou Jason preocupado.

- Ela não sabe de nada ainda filho. Martha tinha tomado um remédio e já estava dormindo quando vi as notícias de última hora na TV. Dei ordens expressas para Alice e todos os empregados a manterem longe das notícias até eu voltar e relatar tudo pessoalmente.

- Fico aliviado, obrigada pai. - Falou Jason.

- Onde ela está? - Gritou Carol entrando na delegacia. - Ket, ket cadê você? - Gritava Carol desesperada desvencilhando-se dos jornalistas.

- Carol? - Chamou sua irmã com lágrimas nos olhos correndo em direção a sua irmã. - Carol...

- Lana, ai meu Deus! Eu vi as notícias no bar onde eu estava e vim correndo para cá assim que descobri qual delegacia estava. - Falou a abraçando forte.

- Quem é ela? - Disse o pai de Jason apontando para as duas.

- É a irmã da Lana, ela mora aqui em Atlanta. - Falou se aproximando delas. - Oi Carol...

- Oi Jason... - Falou abraçando o rapaz. - Ainda bem que estão bem. Eu fiquei tão preocupada com vocês.

- Carol, sabe dizer se...

- Sim, o Gael já sabe. - Disse Carol cortando sua irmã. - Eu liguei contando tudo. Pediu que ligasse assim que chegasse aqui. A mamãe não está sabendo de nada por enquanto. Achamos melhor a mamãe ainda não ficar sabendo de nada.

- Eu vou ligar para ele agora. - Disse pegando seu telefone e discando para seu irmão.

- Onde está aquela vadia? - Indagou Carol se dirigindo a Jason furiosa.

- A Elisabetta está lá dentro, não pode falar com ela Carol. - Disse observando Lana de longe. - Quero que conheça minha família. Pai, essa é Carolyne, irmã caçula da Lana, esse é o noivo da minha irmã...

- Estou bem Gael, eu juro. - Disse Lana falando baixinho ao telefone com seu irmão.

- Se algo tivesse acontecido com você... eu não sei o que faria Ket, eu juro... - disse Gael do outro lado da linha emocionado, acho que a culpa é minha, se eu não tivesse exigido que viesse até aqui, eu...

- Eii! Está tudo bem, você me ensinou direitinho a me defender, lembra? - Falou tentando amenizar o nervosismo do seu irmão. - Não é culpa sua irmão, nada disso ouviu?

- Eu tô falando sério Lana, eu... Eu seria capaz de ir preso só por atravessar o oceano e atrás dessa mulher...

- Eii! Shii! tá tudo bem, mesmo. - Disse sincera. - Pelo menos isso serviu para você falar comigo né?

- Lana, eu...

- Eu também te amo meu irmão. - Disse deixando as lágrimas caírem. - Eu também te amo. Nos vemos na sexta ok? Eu preciso desligar agora.

- Tudo bem! Nos vemos na sexta. Dá um beijo na Carol por mim tá. - Disse emocionado.

-Eu dou sim. - Falou mais calma.

- Eu te amo Lana. Thau. - Falou desligando o telefone.

- Tá tudo bem? - Falou Jason se aproximando dela.

- Está sim. - Falou limpando as lágrimas do rosto.

- Vamos para o hotel? - Falou Jason mais calmo.

- Aonde está a Carol? - Perguntou olhando ao redor.

- Eu não sei, ela estava ali conversando com meu pai. - Falou a procurando também.

Carol passou por uma porta sem ser percebida facilmente. Com todo alvoroço que estava na delegacia ninguém prestaria atenção nela. Transitou tranquilamente pelo corredor até chegar onde queria. Atrás das grades ela andava de um lado para o outro ansiosa, esperando seu advogado para sair dali. Carol se aproximou da grade e chamou.

- Ei! Gracinha... - Disse chamando atenção de Elisabetta.

- Quem é você e o que faz aqui? - Indagou Elisabetta confusa.

- Chega mais perto, eu trouxe um lenço para você limpar seu rosto borrado da maquiagem. - Falou docemente. - Eu vi a injustiça que estão cometendo com você. Se fosse eu faria pior com meu ex.

- Quem é você? - Disse acreditando em Carol se aproximando para pegar o lenço de sua mão.

- Eu sou a garota que vai arrancar a pele desse seu rosto manchado de maquiagem se tentar encostar um dedo de novo na minha irmã, ouviu sua italiana vadia? - Disse agarrando sua mão a puxando para perto da cela.

- Me solta sua maluca. - Gritou pedido socorro.

- Isso grita, grita bastante. - Falou Carol encravando suas unhas no rosto de Elisabetta preso a grade. - Grita e passa noite lembrando de mim e de tudo que te falei tá. - Falou soltando a moça que gritou mais alto pedindo ajuda.

- Eii, quem deixou você entrar aqui? - Perguntou uma policial.

- Olha que burrinha eu... Procurando o banheiro vim parar aqui e acabei me perdendo. - Falou irônica. - Me ajuda a encontrar a saída oficial... Mason. - Disse olhando em seu colete.

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