Resumo de Capítulo 7 – Namoro de Aluguel por Ana Franco
Em Capítulo 7, um capítulo marcante do aclamado romance de Romance Namoro de Aluguel, escrito por Ana Franco, os leitores são levados mais fundo em uma trama repleta de emoção, conflito e transformação. Este capítulo apresenta desenvolvimentos essenciais e reviravoltas que o tornam leitura obrigatória. Seja você um novo leitor ou um fã fiel, esta parte oferece momentos inesquecíveis que definem a essência de Namoro de Aluguel.
Lana foi abrindo os olhos aos poucos para ir se acostumando com aquela claridade. Era obvio que não estava em sua casa. Não tinha morrido, pois a julgar pelo ambiente estava em um hospital. Quando abriu os olhos por completo viu sua irmã deitada dormindo no sofá cama e seu irmão sentado ao seu lado em uma poltrona folheando uma revista.
- Gael... - Sussurrou a garota chamando a atenção do seu irmão.
- Lana, você acordou. - Disse largando a revista e pegando na mão da sua irmã. - Como se sente?
- Sonolenta. - Disse a garota. - Minha boca só tem gosto de remédio.
- É normal. - Mais tranquilo vendo sua irmã acordada. - Deve ser o efeito dos remédios.
- Lana? - Você acordou. - Disse sua irmã acordando e levantando apressada para perto dela. - Fiquei tão preocupada.
- Estou bem. - Falou por fim.
- Não, não está. Você nos deu um susto. - Falou sua irmã com lágrimas nos olhos. - Por um instante pensei ter perdido você...
- Ei, está tudo bem agora. - Disse seu irmão tentando acalmar sua irmã caçula.- Que tal ir avisar ao médico que a nossa irmã acordou hein? - Pediu seu irmão.
- Tá. Eu vou, mas não pense que acredito que está tudo bem porque sei que não está. - Falou indo em direção a porta. - Quando eu voltar quero saber de tudo, ouviu?
- Não começarei a dizer nenhuma palavra até você voltar. - Disse Lana cruzando os dedos.
- Ela entrou em pânico de verdade Lana. - Disse seu irmão após um momento em silêncio. - Pensei que não fosse sair do choque em que entrou assim que a viu deitada no chão.
- Eu sinto muito. - Falou sem conseguir olhar para seu irmão. - Sei que prometi não fazer isso de novo, mas...
- Eu sei que sente. - Disse se calando e entrelaçando os dedos de sua mão com os da sua irmã.
- A mamãe...
- Não contei. - Disse quebrando o silêncio. - Não achei prudente. Pelo menos até você acordar e decidir se contaria ou não.
- Obrigada. - Disse vendo sua irmã entrar com o médico.
- Olá senhorita Lana, que bom que acordou. - Disse o médico se aproximando da cama. - Como se sente? - Perguntou examinando seus olhos.
- Estou bem. Um pouco nauseada, mas estou bem.
- É normal, por causa do efeito dos remédios. - Respondeu fazendo algumas anotações em uma prancheta. - Recomendei ao seu irmão e vou falar diretamente com a senhorita, sabe que sua tentativa de suicídio requer um acompanhamento psicológico não sabe? - Falou percebendo o constrangimento da sua paciente. - Temos um especialista de plantão nesse momento, deseja vê-lo?
- Não. - Respondeu convicta. - Eu só quero ir embora, se já estiver liberada.
- Eu entendo perfeitamente mas sabe que...
- Eu entendo que se não morri e estou bem, preciso sair desse hospital o quanto antes se não se importa Doutor.
- Ket – Reclamou Carolyne pela grosseria. - Desculpa Doutor.
- Está tudo bem. - Respondeu o médico sem receios. - Já estou acostumado. - Sendo assim, vou lhe dá alta com uma recomendação de que procure alguém para conversar e que por enquanto não fique sozinha. - Disse olhando para seus irmãos.
- Tudo bem doutor, obrigada. - Falou Gael apertando a mão do médico.
- Quanto tempo fiquei apagada? - Perguntou Lana curiosa.
- Algumas horas apenas. - Respondeu Carolyne.
- Vamos para casa. - Disse Gael.
- Tome, trouxe para você de uma lojinha aqui do hospital. As suas roupas estavam com....
- Está tudo bem Carol. - Disse Gael preocupado com sua irmã.
- Ah Ket. - Disse abraçando sua irmã. - Eu tive tanto medo que tivesse morrido. Por que fez isso?
- Eu estou aqui Carol, não vou a lugar nenhum por enquanto. - Disse retribuindo o abraço. - Vamos para casa por favor.
Ao descer do táxi e olhar para seu prédio, Lana não pôde deixar de sentir uma grande tristeza em seu coração. Viu alguns moradores saírem e olharem para ela e cochicharem entre si algo que ela sabia que era referente a briga de logo cedo. Entrou com seus irmãos e sequer olhou para o porteiro, indo direto para o elevador.
Ao chegar em casa, estancou no meio da sala com a bagunça e o sangue misturado ao vinho espalhado por todo o apartamento. Seus irmãos fecharam a porta e ficaram esperando sem saber o que dizer. Gael correu para ampará-la assim que a viu desmoronar no sofá e chorar.
- Ei, calma. Shiii! Eu estou aqui. - Disse seu irmão a abraçando forte. - Estamos aqui.
- Isso mesmo irmã. - Falou Carolyne se ajoelhando aos seus pés. - Estamos aqui.
- Ele me traiu. - Disse Lana após um tempo chorando. - Ele estava me traindo há seis meses com a recepcionista.
- Aquele desgraçado. - Disse Carolyne se levantando. - Então, por isso que ele não está aqui e também não consegui falar com ele quanto tentei ligar. - Disse se calando ao ver o olhar de repreensão do irmão pedindo para ela se calar.
- Isso mesmo que ouviram. - Disse virando para seu irmão. - Gael, não quero ficar mais nem um minuto nesse apartamento.
- Irmã, você não está tomando decisões precipitadas, podemos esperar até...
- Eu não quero esperar. Se desfaçam de tudo. Dos móveis, dos eletrodomésticos, do apartamento e principalmente daquela cama maldita. Eu não vou passar mais nem um dia dentro dessa casa.
- Tudo bem. - Disse Carolyne tomando as rédeas da situação depois de um tempo calados. - Gael ligue para nosso hotel e peça um quarto maior, o melhor que tiver e inclua o nome da Lana como hospede, afinal podemos gastar um pouquinho do nosso dinheiro né?! - Falou pegando o seu celular. - Eu vou ligar para minha fornecedora de limpeza e organização de ambientes em Atlanta e encontrar um contato daqui de New York para eles virem limpar essa bagunça. Depois vou pedir para minha equipe disponibilizar alguém para vir catalogar tudo que puder ser vendido e doado. Já vou entrar em contato com algumas corretoras que tenham disponibilidade imediata de colocar esse móvel a venda, dizem que a noite é que encontramos os melhores. Garanto que em três dias eu vendo ele.
- Ela ainda vai dominar o mundo. -Disse Gael pegando seu telefone e ligando para o hotel. - E tudo com um telefone em mãos apenas..
- Obrigada. - Disse Lana olhando para seu irmão.
Assim foi feito. Enquanto Gael seguia com sua irmã para o hotel. Carolyne recebeu uma equipe de limpeza e removeu toda bagunça instalada ali, recebendo em seguida um corretor que atendia 24h por dia na cidade que nunca dormia.
- Obrigada por nos atender tão tarde da noite senhor... Josh. - Disse olhando para o relógio que marcava dez da noite. – Você foi muito bem recomendado por amigos em Atlanta.
- Tudo bem. Já estou acostumado a clientes que só podem me receber esse horário, assim tenho exclusividade e ajudo a encontrar o melhor para eles. - Falou apertando a mão da moça. - Em que posso ajudá-la senhorita Carolyne?
- Certo. Isso é perfeito. Se o senhor conseguir então fazer um pequeno milagre para mim, eu juro que vai ter muito mais clientes este mês do que teve em toda sua carreira como corretor. - Disse convicta.
- E qual seria esse pequeno milagre? - Perguntou o rapaz curioso.
- Vender este apartamento até segunda. - Disse sorridente.
- Pode preparar a lista de clientes então moça - Disse o corretor confiante. - Eu realizo esse milagre até domingo.
- Até domingo? - Perguntou Carolyne surpresa.
- Eu sou o gênio da lâmpada dessa cidade. Se seus amigos me recomendaram é porque sabem que sou o melhor. Agora que tal me mostrar todo o lugar e me dizer o que vai e o que fica.
- Por aqui, por favor. - Falou levando o rapaz para conhecer o lugar.
Quando chegou ao hotel Carolyne estava satisfeita com seu trabalho. Em quatro horas tinha limpado toda a bagunça e sujeira. Cortado, rasgado, picotado e queimado todas as roupas, sapatos e objetos pessoais do Gregory e enviado para seu escritório, o que a deixou extremamente feliz. Organizou todas as roupas de sua irmã junto com seus pertences e mandou para um guarda volumes particular que funcionava 24h e colocara junto com o corretor o apartamento a venda por um preço de mercado bastante justo e competitivo. Entrou no quarto às duas do amanhã e encontrou seus irmãos dormindo abraçados na mesma cama e se emocionou com aquilo. Eles realmente eram uma família unida. Resolveu ir direto para a banheira porque julgou que merecia. Levou consigo o resto do vinho que estava em cima da mesa que seus irmãos e se deixou relaxar.
- Amanhã será um novo dia. - Pensou consigo mesma. - Um novo dia.
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