Namoro de Aluguel romance Capítulo 72

Resumo de Capítulo 72: Namoro de Aluguel

Resumo de Capítulo 72 – Namoro de Aluguel por Ana Franco

Em Capítulo 72, um capítulo marcante do aclamado romance de Romance Namoro de Aluguel, escrito por Ana Franco, os leitores são levados mais fundo em uma trama repleta de emoção, conflito e transformação. Este capítulo apresenta desenvolvimentos essenciais e reviravoltas que o tornam leitura obrigatória. Seja você um novo leitor ou um fã fiel, esta parte oferece momentos inesquecíveis que definem a essência de Namoro de Aluguel.

Assim que a barca atracou no píer, ambos desceram tranquilamente com o segurança ao lado deles disfarçado. Antes mesmo de Jason terminar a frase perguntando como pediriam um Uber, Lana ouviu alguém, uma voz familiar lhe chamar.

- Ket... Ket... - Disse um senhor se aproximando.

- Senhor Paul? - Indagou curiosa.

- Sim, oi! Como vai? - Falou recebendo um abraço caloroso da garota.

- Ah Meu Deus! Estou bem e o senhor? - Indagou animada.

- Eu estou bem minha querida.- Respondeu a soltando do seu aperto caloroso.

- Jason, esse é o senhor Paul, ele é pai do melhor amigo do Gael, o Peter. - Disse vendo seu chefe apertar a mão do senhor a sua frente.

- É um prazer conhecê-lo senhor.

- Ora, deixem disso de senhor... Me sinto um velho desse jeito. - Falou apertando a mão do segurança que foi apresentado em seguida. - Eu quase não a reconheci de longe com os cabelos diferentes...

- Ideia da Carol... - Falou arrancando um suspiro longo do seu velho amigo.

- Sua irmã já está na cidade, por falar nela.

- Ah! que maravilha. - Disse contente.

- Chegou na última balsa de ontem a noite. - Respondeu dando passagem para o acompanharem. - Já andou pela cidade inteira, sabe como é sua irmã?

- Ah! Se sei! Tudo parece do mesmo jeito por aqui? - Comentou olhando o píer ao redor.

- O mesmo píer, o mesmo frio. - Disse soprando as mãos mesmo com luvas.

- E como vai o Peter?

- Cuidando do bar com a Marjorie como sempre. - Disse animado. - Agora estão indo para o segundo filho, sabe como é?

- Uau! A Marjorie deve está tendo um trabalhão pra colocar aqueles meninos nos trilhos não? - Indagou fungando o nariz.

- Ahhh! Sabe como ela é... Trabalho é seu sobrenome. Mas nunca reclama. - Disse orgulhoso. - Bom, aqui está. - Completou parando ao lado do jipe azul.

- Oh meu Deus! - Falou Lana entusiasmada. - Como?

- O seu irmão achou que ia gostar de dirigir um pouco, então me ofereci pra trazê-lo ate aqui já que ele estaria ocupado. - Disse vendo a garota alisar o carro empolgada.

- Isso é maravilhoso! - Falou olhando para seu chefe. - Esse velho jeep tem história.

- Amém! - Respondeu o velho confirmando com a cabeça.

- Pensei que fossemos no meu carro... - Falou seu chefe desistindo da ideia ao vê a cara da sua assistente. - Ou... Podemos ir no seu carro. - Finalizou virando para seu segurança. - Nos siga em nosso carro por gentileza e não nos perca de vista sim?

- Sim senhor. - Respondeu indo em direção ao carro.

- Ah! Senhor Paul, muito obrigada por trazer esta belezinha até aqui. Imagino que deva ter tanta coisa pra fazer e...

- Que isso Lana, não deu nenhum trabalho não... Foi como fazer um favor pra minha... quer dizer fazer um favor pra o Gael que é como fazer algo para um filho. - Disse se contendo.

- Mesmo assim , muito obrigada. - disse estranhando a resposta do seu velho amigo.

- Nos vemos mais tarde então? - Indagou apertando ainda mais o grande casaco ao seu corpo.

- Claro! Passe lá em casa antes de eu voltar para Nova York. - Falou entrando no carro atrás do volante. - E mais uma vez, obrigada. Foi um prazer rever o senhor. - Completou tocando em seu ombro carinhosa.

- O prazer foi todo meu. - Disse tocando em sua mão. - Também foi um prazer lhe conhecer senhor Jason. - Disse apertando a mão do rapaz.

- O prazer foi meu . - Respondeu retribuindo o aperto.

- Até mais!- Falou se retirando.

- An... Lana... - Disse Jason encostado na porta.

- Sim Jason... - Respondeu alisando o volante saudosa.

- Não acha que eu deveria dirigir? - Indagou Jason delicado.

- Não, na verdade, acho que vai congelar em poucos segundos se não entrar imediatamente neste carro Jason. - Disse ligando a chave e o encarando com um sorriso cravejante.

- Entendido. - Respondeu dando a volta e entrando no jeep.

- Boa decisão. - Disse Lana dando ré no carro.

Lana dirigiu empolgada pelas ladeiras inclinadas que revelavam as colinas e montanhas de Cork. Empolgada mostrava para Jason os lugares que tanto frequentou enquanto viveu ali. As casas para ela pareciam está com as mesmas cores, alegres e vibrantes e apesar do frio cortante, ela deixou o vidro de sua janela aberta. Queria sentir a sensação prazerosa percorrer em suas veias.

Dobrou ruas e esquinas, apontou a Universidade conceituada que pessoas do mundo inteiro iam fazer intercâmbios, restaurantes com estrelas Michelins se misturavam com cafés históricos e famosos pubs mantinham suas tradicionais cervejarias artesanais abertas aquecendo seus nativos e visitantes com a melhor cerveja do país.

Jason absorvia tudo que ela mostrava, ouvia cada comentário. Queria entrar no mundo dela, conhecê-la cada vez mais. Mas, acima de tudo queria manter aquela vivacidade brilhante em seus olhos que nem ele perceberia, mas ele faria de tudo para manter ali.

Olhou pelo retrovisor e observou seu carro o acompanhando logo atrás, aquilo o acalmou e ele pôde continuar absorvendo toda alegria e felicidade que estava vindo dela naquele lugar. Lana desceu e subiu mais uma colina e foi se distanciando um pouco mais da movimentação do comércio, indo em direção a bairros mais tradicionais e tão lendários que se ouviam falar em tantos filmes e livros.

Ruas e casas de pedras idílicas, padarias e confeitarias que vinham prevalecendo há gerações, famílias que perpetuavam seus legados e tradições. Jason percebeu que estavam chegando quando a sentiu reduzir e por não saber o motivo sua mão começou a suar, seu corpo tensionar, seu coração acelerar.

Ele estava se dando conta que iria conhecer a família dela e não tinha mais volta. Será que eles o aprovariam, iriam gostar dele? Jason não conseguia entender porque estava tão nervoso.

O carro parou em frente a um lindo e idílico café bistrô. Ele ouviu sua e a própria respiração dela em som alto e audível. Ambos se olharam. Involuntariamente ele tocou em sua mão e não precisaram dizer palavra alguma. Agora era tudo ou nada, acertar ou errar, pegar ou largar, ficar ou ir. Ao vê-la sorrir para ele, ele instantaneamente decidiu. Abriu a porta do carro e saiu.

Lana saiu em seguida. O carro de Jason parou logo atrás, seu segurança também saiu do carro se posicionando, observando tudo ao se redor recebendo um aceno a distância do seu patrão. Ele se aproximou e Lana pediu que entrasse junto com ela e seu chefe e Jason aprovou sua atitude.

- Uau! - Disse Lana entrando no café deixando automaticamente suas emoções aflorarem por todo seu corpo.

- Que lugar encantador Lana. - Disse Jason admirado.

Com piso de pedra batida igualmente com as paredes e o teto, algumas colunas pitadas em um azul claro, Jason via um lindo e charmoso salão com mesas e cadeiras algumas de madeira outras de ferro batido pintadas de preto. Em cima vários arranjos de flores que ele julgava ter sido colhido naquele dia.

Havia flores e plantas por todo o lugar. Um balcão com uma cafeteria e uma vitrine de dá água na boca. Diversos doces e salgados que também pareciam ter sido feitos com produtos colhidos no dia. Aquilo o agradou. Ele se sentia em um cantinho mágico saído de um livro antigo de magia.

- Lindo não? - Indagou Lana emocionada.

- Incrível, essa é a palavra.

- Guarde essa palavra para quando experimentar as delícias que minha mãe faz. - Disse caminhando para os fundos. - Venha, ainda não abriram.

- Mas, as portas, quer dizer... Tudo fica aberto assim sem ninguém olhando? - Indagou Jason confuso.

- Estamos em um bairro com famílias de mais de 100 anos Jason, acha mesmo que alguém se atreveria a entrar aqui? - Disse sorrindo para seu chefe.

- De qualquer modo... - Disse olhando para seu segurança. - Fique aqui, não podemos nos arriscar...

- O que? Não. - Disse Lana voltando-se para o segurança. - Espere! Qual o seu nome?

- É Oliver senhorita.

- A irmã de Lana. - Disse sua mãe o tranquilizando.

- Ahhhhhhhhh! Você chegou, está aqui finalmente. - Disse pulando no pescoço da sua irmã entusiasmada.

- Carol, nos vimos não tem nem três dias. - Disse Lana sufocada pelo seu abraço.

- Mas você está Aqui oras. Em Cork, em casa. - Disse a soltando. - Olá cunhadinho! - Disse abraçando Jason calorosamente também. - Bem vindo ao nosso lar.

- Eu já ouvi isso lá no píer. - Falou olhando para Lana que sorriu de volta para ele.

- Carol, esse é Oliver, o...

- O amigo do seu namorado que você disse que traria também, isso é maravilhoso. - Disse deixando a todos confusos. - Muito prazer, eu sou Carolyne, mas pode me chamar de Carol, a mais linda e inteligente da família é obvio.

- An.. Carol, esse é o...

- Lana, eu vi o jipe lá na frente, vieram com ele lá do píer? - Indagou cortando sua irmã.

- Sim, vinhemos. - Falou confusa. - Alias, o Paul foi quem deixou ele lá para mim, muito gentil o Gael pedir isso né?

- Ele é muito gentil mesmo não é mamãe? - Indagou Carol piscando pra sua mãe.

- O Paul? - Disse sua mãe tossindo. - Claro! Sim, foi muito gentil da parte dele sim e... - Querem tomar um irish coffee?

- Eu adoraria senhora ... Quer dizer Catharine. - Respondeu Jason se aproximando e pegando na mão de Lana que estremeceu ao seu toque.

- Sim mamãe, nós adoraríamos tomar um...

- Onde ela está... Tia Keeeettt... - Disse o garotinho loiro correndo para abraça-la.

- Cuidado para não esbarrar em algo e quebrar Michael. - Disse a mulher entrando na sala quase sem conseguir andar.

- Mas, quem é esse pequeno príncipe agarrado ao meu corpo? - Disse Lana baixando para ficar frente aos seus olhos.

- Sou eu tia Ket, Michael, seu sobrinho. - Disse o garoto orgulhoso fazendo todos na casa rirem. - Não lwembra que fui ano passado lhe visitar?

- Ohhh! Eu não lembrava e nem sabia que tinha um rapazinho tão lindo assim na família, a quem será que ele puxou hein?

- Provavelmente de mim é claro! - Disse Carol convencida.

- Oh Carol, eu não tive nada a ver com isso né? - Indagou a sua cunhada sentando cansada.

- Oh July, você fez... Casou com meu irmão. - Disse arrancando risos de todos.

- Carol... - Brigou sua mãe balançando a cabeça.

- E por falar no meu irmão... - Indagou Carol. - Onde ele está?

- Estava estacionando, ele logo logo...ah! aí está ele... - Disse vendo Gael entrar com a luz do sol por trás dele.

- Gael... - Suspirou Lana levantando para encarar seu irmão.

Todos na sala ficaram em silêncio. Agora Jason entendia. Agora ele conseguia vê, enxergar essa ligação que existia entre eles. Um amor fraterno capaz de atravessar montanhas. Ali havia cuidado, proteção, medo, carinho, amor, união, carinho, amizade, paternidade.

- Lana... - Disse Gael recebendo o abraço da sua irmã que correu para ele deixando suas lágrimas finalmente caírem.

- Tudo bem! Shii! Você está em casa. - Sussurrou seu irmão no seu ouvido. - Estamos em casa.

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