Resumo de Capítulo 80 – Capítulo essencial de Namoro de Aluguel por Ana Franco
O capítulo Capítulo 80 é um dos momentos mais intensos da obra Namoro de Aluguel, escrita por Ana Franco. Com elementos marcantes do gênero Romance, esta parte da história revela conflitos profundos, revelações impactantes e mudanças decisivas nos personagens. Uma leitura imperdível para quem acompanha a trama.
Lana sabia que ele cumpriria a promessa de ser rápido e por isso ao entrar na cafeteria, se despediu de sua mãe com um beijo e junto ao Oliver esperou no carro. Assim que ele entrou, ela notou que ele a tinha ouvido e se agasalhou bem.
- No seu jeep novamente? - Indagou curioso e surpreso ao vê-la atrás do volante.
- Primeiro estou matando as saudades de dirigir, segundo eu conheço a cidade melhor do que os dois e terceiro, quem manda aqui sou eu. - Falou colocando os óculos escuros saindo com o carro.
- Se gosta tanto de dirigir porque não o faz em Nova York? - Perguntou balançando a cabeça negativamente.
- E correr o risco de chegar atrasada todo dia por causa daquele trânsito infernal? - Questionou dobrando uma rua em direção ao centro da cidade. - Não sei se me chefe aprovaria, talvez ele até me demitiria.
- É, você tem razão. - Respondeu. - Ponto pra você.
- Como diz minha irmã Carol, eu sempre tenho razão.
- Como diz meu amigo Brian.
- Como ele está? - Indagou saudosa.
- Atarefado e com saudades.- Respondeu admirando a paisagem. - Aonde vamos?
- Bom, aonde chegamos. - Disse estacionando.
- Tão rápido. - Aonde chegamos? - Disse saindo carro com o Oliver logo atrás.
- Esse é o famoso Elisabeth Fort rapazes. - Disse apontando para o imenso castelo de pedras. - Como esse temos vários castelos que podemos visitar, construídos há mais de dois séculos, todos tem suas particularidades e suas histórias.
Lana os levou para dentro do local e mostrou animadas os grandes paredões de pedras e como uma guia turística contava animada para seus espectadores fascinados tudo que ela sabia sobre sua histórica e antiga cidade.
Em seguida ela os levou ao Holy Trinity church, passou em frente a estação antiga de trem, caminharam pela St Patrick's Bridge, até voltarem ao carro e ela os levar para visitar mais um castelo, famoso em todo mundo, o Blarney Castle.
Ao chegar lá ela os levou entusiasmada pelos jardins, Jason a admirava por ela está tão espontânea e divertida perto dele, ele não queria perder nenhum momento de sua essência, pois sabia que ela vivera sua vida ali, então ele queria absorver toda a cultura daquele pedaço irlandês.
Oliver também olhava tudo admirado, mesmo sabendo que estava ali para os proteger, ele não conseguia não se vislumbrar pela beleza o Castelo. Lana os levou pelos túneis, contando a história por trás de cada parede, depois passeou com eles pelos cômodos e subindo pelas escadas estreitas, eles podiam vê a pequena, porém rica Cork através das janelas.
As paisagens eram de perder de vista. Dava para vê o mar. Jason conseguia imaginar porque muitos escritores usavam a Irlanda e suas histórias antigas para escrever livros cheio de mistério e romance.
O ponto alto da visita foi quando ela os levou até a Blaney stone, nesse castelo conta-se a lenda de que se você no ponto alto do castelo beijar a pedra receberá o dom da fala e da eloquência. Quando Lana contou isso os rapazes ela não conseguiu deixar de lembrar do seu beijo na noite anterior com seu chefe e como parecendo adivinhar seus pensamentos ao olhar para ele o viu a encarar com um sorriso lascivo. Seu corpo inteiro estremeceu.
Lana os encaminhou novamente ao Jeep e sempre fazendo mistério, os deixava na curiosidade para qual próximo lugar ela os levariam. Eles passeavam pelas ruas estreitas de Cork, e cada casa colorida e chia de pedra parecia ter uma história para contar. Jason observava que apesar da modernidade, muitas cafeterias e pubs se mantinham fixos em suas raízes nunca deixando para trás suas tradições.
Ao chegar no próximo local, tanto Jason quanto Oliver não puderam deixar de se conter, seus olhos arregalaram diante de tanta beleza e esplendor. Eles tinham chegado no que Lana lhes apresentou como o Blackrock Castle.
- Ah meu Deus Lana! Que lugar incrível. - Disse Jason deslumbrado.
- É lindo não é?! - Disse colocando as mãos no bolso do casaco.
- Essa cidade é simplesmente fascinante. - Disse observando a paisagem.
- Eu sempre vinha aqui quando queria ficar só. - Disse olhando para o mar. - Quando o ninguém me achava o Gael sabia exatamente onde me encontrar.
- Obrigada por me trazer aqui. - Falou sincero.
Oliver encostado no carro também admirava o lugar. Lana e Jason ficaram um tempo em silêncio admirando a paisagem e o céu com suas diversas cores. Mas, a verdade é que ambos não conseguiam parar de pensar um no outro.
- Eu contei tudo para o Gael e para minha mãe, quero que saiba disso. - Falou encarando o céu. - Eu não consegui, eu simplesmente não tive coragem de mentir.
- E como eles reagiram? - Indagou pegando algumas pedrinhas no chão.
- Chateados, um pouco irritados. - Disse o vendo jogar uma pedra em direção a água. - Porém, surpreendentemente tanto minha mãe quanto o Gael entenderam que a vida é minha e que eu escolho tomar decisões que apesar deles acharem que esse não é o caminho, podem ser o mais assertiva no final. - Falou sentindo-se calma.- Sei que pode ficar chateado comigo, afinal temos um acordo, mas preciso que entenda que quando se trata da minha família, a verdade sempre prevalece, pois é isso que sempre nos uniu.
- Não. - Disse Jason jogando uma última pedra na água. - Não é só a verdade que os une. É o amor. - Falou a encarando. - Desde que cheguei aqui pude notar o quanto o laço entre vocês é forte, não só entre a família, mas entre seus amigos também, só o amor é capaz de manter isso tão forte e tão vivo.
- Então, não está chateado? - Indagou sentindo o vento gelado balançar seus cabelos.
- Jason...
- Sim Lana?
- Eu acho que vou te beijar.
- Pensei que nunca diria isso. - Falou sendo calado pelos lábios gelados de sua assistente.
Pela primeira vez Lana deixou cair por terras todas as fortalezas e defesas que tinha criado ao seu redor. Segurou firme em seu chefe e o beijou como se não houvesse um depois. Ela queria aproveitar, não sabia o que seria deles dois e por quanto tempo eles viveriam aquele sentimento, mas ela o queria em seu braços.
Lana queria tocar em sua pele e nunca mais o soltar. Ela queria cuidar, amar, proteger, o aquecer. Queria arrancar dele toda dor, assim como ele estava arrancando tudo dela. Com suas mãos em seus cabelos Lana o beijava profundamente e o frio que vinha com o vento gelado foi esquecido os mantendo aquecidos, desde que eles permanecem juntos.
Jason deixava ela pegar tudo que podia. Ele sabia o quanto fora difícil para ela se render e dá o primeiro passo e mesmo que ainda não soubesse o motivo de tê-la motivado, não queria soltá-la. Jason queria lhe dá tudo que ela tivesse coragem de pegar.
Ele a queria inteira, mas sabia que aquele beijo era mais uma auto afirmação para o que se passava dentro dela, por isso a deixou conduzir seus lábios como uma dança de tango onde o homem se rende totalmente ao desejo de uma mulher. Ainda que pudesse conduzir, ele não o faria. Ela o tocava com carinho, mas também com reivindicação. Sabia que para ele era rendição.
- Não, não me solte. - Disse Jason sentindo seus lábios se afastarem. - Eu preciso de mais de você. - Falou a beijando em seguida. - Meu Deus! Como você beija bem. - Sussurrou sentindo que ela o soltou. - Não, não faça isso de novo, não se arrependa.
- Eu não me arrependi. - Falou sorrindo.
- Então?
- Venha ou vamos congelar aqui. - Falou virando as costas para ele.
- Lana...
- Não está curioso para saber aonde vamos? - Indagou virando seu rosto para ele.
- Para onde você for, eu irei. - Disse a vendo estender a mão em sua direção.
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