Resumo de Capítulo 86 – Capítulo essencial de Namoro de Aluguel por Ana Franco
O capítulo Capítulo 86 é um dos momentos mais intensos da obra Namoro de Aluguel, escrita por Ana Franco. Com elementos marcantes do gênero Romance, esta parte da história revela conflitos profundos, revelações impactantes e mudanças decisivas nos personagens. Uma leitura imperdível para quem acompanha a trama.
- Acho bom ter uma boa explicação mesmo para o que está acontecendo aqui ou não respondo por mim. - Disse Gael nervoso.
- Filho, eu e o ... Eu e o Paul, nós...
- Nós estamos namorando. - Disse Paul para surpresa de todos na sala.
- Namorando? Desde quando? Quer dizer, como assim namorando? - Indagou Gael encarando sua mãe incrédulo.
Todos na sala exceto Jason e Oliver começaram a falar ao mesmo tempo, Jason não sabia quem tentava falar mais alto com tantos questionamentos naquela cozinha.
- Parem! - Gritou Catheryne chamando atenção de todos. - Eu não consigo ouvir nada do que vocês estão falando.
- Mas, mãe...
- Fiquem quietos. - Repreendeu Catheryne ao ouvir Gael começar a falar. - Eu e o Paul nós estamos juntos sim. - Disse respirando o ar com força.
- Mãe...
- Quieta Carol. - Falou olhando para seus filhos.
- An! Acho melhor eu e o Oliver esperarmos lá em cima, acredito que queiram privacidade. - Disse Jason cauteloso.
- Não, tudo bem querido. - Falou a mãe de Lana tentando manter a calma. - Eu, quer dizer, nós... - Disse a mulher segurando a mão do senhor ao seu lado. - Nós começamos a...
- Eu tomei a iniciativa.- Disse Paul com coragem. - Depois que minha amada esposa faleceu eu e a Catheryne nos aproximamos mais e o que já era uma grande amizade passou a evoluir para um carinho diferente e após um tempo eu decidi tomar coragem e...
- Eu não sabia como reagir no início, eu... - Falou emocionada. - Eu, quer dizer... Eu nem sabia que tinha direito a isso de novo em minha vida... - Falou comovendo a todos.
- Filho, eu amei a sua mãe e sempre a amarei.- Disse seu pai indo em sua direção. - Mas... Depois de um tempo, você começa a se sentir inútil e sozinho e ... Quando me vi pensando na Catheryne de outra forma eu pensei que poderia me permitir viver de novo, me sentir vivo de novo. - Falou tocando no ombro do seu filho.
- Pai, eu nunca imaginei que o senhor se sentia assim, quer dizer, eu te amo e sempre estarei aqui para o senhor, entende?
- O que seu pai está tentando dizer é que queria se sentir vivo de novo ao lado de uma mulher querido. - Falou sua mulher tocando no braço do seu sogro com carinho. - Eu fico feliz pelo senhor.
- Obrigada Marjorie. - Disse seu sogro recebendo um beijo carinhoso no rosto de sua nora. - E você filho? Acha que pode aceitar seu velho pai com outra mulher que não seja sua mãe?
- Pai... - Disse Peter depois de uns segundos. - Eu o amo e sempre vou apoiar tudo que fizer. Fico feliz que tenha escolhido alguém que já amamos tanto e temos como uma segunda mãe na nossa vida. - Falou abraçando seu pai. Desejo toda felicidade do mundo aos senhor. Aos dois. - Disse olhando para Catheryne com carinho.
- Então... Acham que podem aceitar sua mãe com outro homem?
- Mãe, eu... Eu não sei o que dizer. - Falou Gael avaliando toda situação.
- Ah! Pelo amor de Deus Gael, é claro que pode aceitar, alias Dona Catheryne a senhora não precisa da permissão de ninguém para ser feliz. Pode contar com meu apoio. - Falou sua nora a abraçando emocionada.
- Lana? Até agora não disse nada filha. - Falou sua mãe chamando a atenção da garota.
- Mãe, eu te amo! A senhora não precisa da minha autorização ou do Gael ou da Carol para fazer nada. - Disse com lágrimas nos olhos. - Eu desejo que a senhora seja feliz. - Completou a abraçando.
- É isso mesmo mãezinha. - Disse Carol indo em direção a sua mãe também. - A senhora pode beijar e abraçar quem a senhora quiser que eu tô apoiando. - Completou Beijando sua mãe no rosto.
- Gael? - Chamou Lana encarando seu irmão.
- Eu...
- Filho. - Falou sua mãe indo em sua direção. - Tá na hora de você cuidar mais de você e da sua família. Você se tornou o homem honrado que seu pai e eu queríamos que fosse. Sempre me apoiou, sempre esteve ao nosso lado como amigo, marido, pai, mas agora preciso que seja apenas... Meu filho. - Disse vendo Gael lutar contra suas emoções. - Ninguém nunca vai ocupar o seu lugar. - Finalizou deixando suas lágrimas caírem.
- Mãe, eu te amo! Seja feliz! - Disse a abraçando apertado contra seu peito para alívio de todos. - Trate de cuidar bem da minha mãe senhor Paul. - Falou recebendo um abraço do senhor.
- Pode deixar! Eu cuidarei. - Respondeu animado.
- Uau! Quanta emoção para um dia só não é mesmo. - Falou Carol vendo todos se abraçarem. - Agora que tal a gente tomar um suco e comer alguma coisa? Porque não sei vocês, mas eu estou...
- Morta de fome! - Disse todos em uníssimo.
- Genteeee! Quanta previsibilidade. - Falou com todo caindo na gargalhadas.
E foi assim que eles finalizaram no fim daquela manhã, como bons irlandeses ao redor de uma mesa cheia de comida farta, bolos e doces e muito café e guinner. Jason e Gael travavam uma conversa amigável sobre arquitetura e Carol e Oliver trocavam histórias sobre alguma cidade em Roma.
Seus amigos conversavam animados sobre os netos que estavam perto de chegar. Os meninos brincavam ao redor da mesa com a boca cheia de torta de chocolate e Catheryne trazia mais limonada e ovos com bacon sempre que a bandeja esvaziava.
Lana observava a todos e com carinho guardava aquela imagem em sua cabeça. Ela não se sentia feliz a tanto tempo como estava se sentindo naquele momento. Parou um pouco para olhar o seu chefe e mais uma vez sorriu para si mesma se perguntando quem imaginaria que aquilo lhe aconteceria.
Aos poucos a família foi se despedindo dos seus amigos, a casa foi se esvaziando e Oliver subindo para organizar suas malas, Carol indo logo em seguida. A mãe de Lana preparou várias marmitas para sua filha e seu chefe levarem comida para Nova York com a ajuda de July deixando Lana, Jason e Gael sozinhos na sala.
- Quando partirão? - Indagou Gael tomando um Irish coffe.
- Em duas horas. - Falou Jason olhando o relógio.
- Precisamos pegar a balsa do meio dia ou então não conseguiremos chegar em Nova York hoje a noite. - Falou Lana pegando o celular. - Alô? Brian? - Disse animada ao telefone.
- Brian? - Indagou Gael.
- Hurg! - Gemeu Lana no meio da escada. - Aiii! - Falou respirando fundo com a mão no peito. - Mas, o que...
Lana nem conseguiu terminar de se questionar, pois a última coisa que fez foi correr em direção ao banheiro e vomitar. Fechando a porta ela lavou seu rosto com água fria e antes mesmo de raciocinar voltou para o vaso e mais uma vez vomitou.
- Mas, o que... Sangue? - Lana viu misturado com o vomito.
Seu estomago ardeu e ela sentada no chão do banheiro tentou reprimir a dor que estava lhe atingindo com força. Sentiu uma tontura ao se levantar e precisou se apoiar para não cair com a cara no chão.
Abriu a farmácia a sua frente, pegou um frasco que julgou ser para enjoo e azia e jogou para dentro dois comprimidos de uma só vez. Escovou os dentes e gargarejou algumas vezes com anti séptico bucal para tirar o gosto ruim do céu de sua boca.
- Ok! agora preste bem atenção. - Disse apontando para si mesma no espelho. - Você está bem. Segura sua onda. - Completou arrumando os cabelos. - Droga! - Falou para si mesma ao vê suas mãos trêmulas. - O que está acontecendo comigo?
Lana arrancou suas roupas e se obrigou a tomar um banho frio, coisa que detestava, porém julgou ser necessário naquele momento. Sentindo que o remédio estava fazendo efeito, ao sair da ducha e se enrolar na toalha decidiu levar os dois frascos com ela na viagem caso precisasse deles novamente.
Ela não queria que a sua família percebesse algo ou jamais deixariam que ela partisse, nem tão pouco o seu chefe que a infernizaria até irem para um hospital assim que pisassem em Nova York. Colocando um sorriso no rosto, entrou no quarto dando de cara com Jason.
- Assim você me enlouquece de vez. - Disse Jason se aproximando.
- Eu aproveitei para tomar um banho logo, estava me sentindo pegajosa com o suor de logo cedo. - Falou indo em direção as malas.
- Mesmo assim. Você me faz sentir arrepios em lugares que...
- Que tal ir tomar um banho. Assim seus arrepios passam. - Falou com um blusão nas mãos.
- Uowww! Você está bem? - Indagou Jason.
- Claro que estou. - Disse tentando manter a calma. Só quero me vestir... - Disse tentando não olhar para o seu chefe.
- Ok! Eu já terminei de arrumar minhas malas. Acho melhor e tomar um banho mesmo. - Falou se aproximando dela. - Mas, antes...
Jason a puxou e a beijou profundo fazendo sua assistente gemer.
- Meu Deus! Como eu vivi tanto tempo sem isso. - Falou tocando em seu lábios.
- Eu... Eu também gosto disso. - Falou por fim.
- Ok! Agora eu realmente preciso mesmo de um banho. - Disse pegando suas roupas. - Nos vemos daqui a pouco. - Completou fechando a porta a deixando sozinha.
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