Namoro de Aluguel romance Capítulo 87

Resumo de Capítulo 88: Namoro de Aluguel

Resumo do capítulo Capítulo 88 do livro Namoro de Aluguel de Ana Franco

Descubra os acontecimentos mais importantes de Capítulo 88, um capítulo repleto de surpresas no consagrado romance Namoro de Aluguel. Com a escrita envolvente de Ana Franco, esta obra-prima do gênero Romance continua a emocionar e surpreender a cada página.

Eles fizeram todo o trajeto da balsa admirando a cidade que ficava cada vez mais para trás. Carol que gostava cada vez mais de ficar perto de Oliver não parava de conversar com ele saboreando o café. Ele por sua vez também adorava rir e conversar com ela, porém sempre atento a toda movimentação das pessoas não esquecendo do seu propósito ali.

Lana também tomava um café não ignorando as pontadas que ardiam cada vez mais em seu abdômen. Ela deixava o vento frio bater em seu rosto fazendo suas bochechas e nariz ficarem um pouco vermelhas, assim sua palidez ficava disfarçada.

- Sabe Lana, eu realmente adorei passar esses dias com você, não só aqui com sua família, mas em Atlanta. Eu não imaginava, mas agora entendi, eu precisava dessa mini férias.

- Fico feliz que tenha gostado. e sim, você trabalha demais. - Falou se encolhendo dentro do seu sobre tudo quentinho.

- Eu andei pensando...

- O que? - Indagou a garota quando o viu hesitar.

- Eu não sei, passar esses dias com sua família, enxergar a forma como vocês lidam com o trabalho, a vida, os amigos, como vocês conseguem fazer isso tudo funcionar... - Falou tomando um gole de café. - É só uma ideia...

- No que está pensando Jason? - Questionou o incentivando a continuar a falar.

- Quer saber? Não é nada. Está toda encolhida, frio? - Falou mudando de assunto.

- Mais que o normal.- Disse estremecendo ao ser abraçada por seu chefe. - E está desviando do assunto. - Completou o encarando. - Sabe que pode contar comigo não é? Quer dizer... Não só pelo que está acontecendo entre nós dois, mas porque ainda sou sua assistente executiva e...

- Eu sei. Olha, depois falamos sobre isso ok? - Disse beijando seu nariz. - Agora eu só quero aproveitar essa paisagem e te beijar. - Finalizou lhe dando vários beijos no rosto.

Lana silenciou e concordou, pois sabia que em algum momento ele falaria, se não com ela falaria com o Brian, mas alguma coisa passava pela dele e ela apostava que tinha a ver com a empresa. Mas, como ela dissera, era sua assistente e qual fosse a ideia que estivesse passando em sua cabeça o apoiaria.

Eles ficaram assim, abraçados no frio admirando o mar até a balsa atracar. Entraram no carro e foram direto para o aeroporto passando pelas ruas frias de Dublin. O jatinho já estava a espera e todos aguardavam para decolar como programado.

As malas foram colocados no avião e todos embarcaram tomando seus acentos para logo em seguida serem servidos pela aeromoça com uma taça de champanhe. Oliver fora o único que rejeitara já que estavam voltando para Nova York.

- Uau cunhadinho! É disso que estou falando. - Falou aceitando a taça de champanhe com satisfação. - Você bem que poderia ter um irmãos ou um primo solteiro né, assim eu também teria todos esses prazeres quando quisesse.

- Eu até tenho um primo Carol, mas duvido que ele seja bom para você. - Disse Jason bebendo seu champanhe. - Acho que você combina mais com alguém como o Brian. - Completou involuntário.

- Brian é meu cliente querido. - Falou se remexendo na cadeira.

- Sei... - Resmungou o rapaz piscando olho para Lana.

- Senhoras e senhores afivelem seus cintos, pois iremos partir. A viagem será tranquila com céu limpo e chegaremos a Nova York dentro de seis horas e trinta minutos. Assim que estivemos em voo alto poderão desafivelar seus contos e aproveitar sua viagem. Tenham todos uma ótima tarde.

-Bom, eu vou aproveitar para comer e depois dormir se não se importam. - Falou Carol relaxada.

- Torta de chocolate? - Indagou Lana com suplica ao seu chefe.

- Sim, mas que tal antes... - Disse sorrindo. - Uma lagosta na manteiga ou um risoto de camarão com uma boa taça de vinho?

- Obrigada! Eu vou adorar. - Disse vendo a aeromoça servir os pratos.

Eles comeram, saborearam fatias de torta de chocolate, bebericaram cafés. Carol cumpriu o que prometera, depois que comeu, adormeceu. Jason acessou alguns relatórios no seu Macbook e Lana aproveitou para descansar também. Com o efeito dos remédios, logo adormeceu. Oliver admirava as nuvens pela janela pensativo.

As horas passaram rápido e logo chegou a hora de pousar, eles finalmente estavam em Nova York, estavam em casa. Carol e Lana foram despertando aos poucos e Jason guardou seu computador. Todos afivelaram os cintos, pois o comandante avisara que iriam aterrissar.

Todos agradeceram pelo serviço de bordo, se despediram e desceram do jatinho. Henry já estava a espera do seu chefe fora do carro. Acenou de longe recebendo um sorriso de Jason.

- Bom queridinhos, eu amo vocês, mas se não se importam eu vou pedir um carro e vou direto para o hotel. Quero descansar mais um pouco e trabalhar mais tarde em alguns projetos de Atlanta. - Disse Carol pegando o celular.

- Me permita, a companhia vai disponibilizar um carro enquanto estiver em Nova York. Eles podem levá-la até o hotel. - Disse Jason acenando para um rapaz que os aguardava. - Por favor, acompanhe a senhorita Carolyne, ela vai precisar de um carro para sua estadia na cidade.

- Pois não senhor Jason. - Falou o rapaz da companhia. - Algo mais que possamos lhe atender esta noite senhor?

- Por hoje é só. - Respondeu caminhando com ele ao seu lado.

- Fizeram uma boa viagem? - Indagou ao chegarem ao carro de Jason com as malas.

- Sim, obrigada! - Disse o vendo guardar as malas no porta malas com o segurança. - Oliver, você irá nos acompanhar até minha casa. Vamos acertar alguns detalhes sobre seus serviços sim.

- Sim senhor. - Respondeu o rapaz.

- Henry. Que saudade. - Disse abraçando o senhor.

- Como foi de viagem patrãozinho? - Questionou o soltando do abraço.

- Tranquilo.

- Senhorita... - Disse apertando sua mão. - Espero que tenham feito uma boa viagem mesmo.

- É um prazer revê-lo Henry.

- O prazer é meu. - A Rebeca está ansiosa para que cheguem em casa, ela fez lasanha. - Disse carinhoso.

- Lana, eu já vou. Nos vemos amanhã? - Indagou Carol ao lado do rapaz que a esperava.

- Amanhã a noite podemos ir no Norseman? Estou com saudades e trouxe umas coisinhas para nossos amigos.

- Claro! Vou adorar. - Disse sorridente. - Boa noite cunhadinho. - Completou o beijando no rosto. - Oliver, vamos marcar um encontro para tomarmos uma cerveja sim. - Disse o beijando no rosto o deixando constrangido.

- Fique bem irmã. - Falou Lana a beijando. - Nos vemos amanhã.

- E você descanse também, está um tanto pálida demais. - Falou involuntária. - não ache que só a mamãe e o Gael tem o privilégio de notar as coisas. - Disse se retirando.

- Do que ela está falando? - Indagou Jason a observando melhor.

- Não é nada. Sabe que minha família adora pegar no meu pé. - Disse se virando para Carol. - Eii! As comidas que a mamãe mandou..

- Eu pego amanhã a noite. Boa noite irmãzinha. - Falou acenando distante.

- Ok! Podemos ir? quero chegar em casa, tomar um banho e cair na cama. Afinal, ainda tenho um emprego que preciso zelar. - Disse se virando para seu chefe.

- Pensei que fosse lá pra casa. Não ouviu o Henry dizer que Rebeca fez lasanha? Não acho que seja só para mim toda a comida que ela preparou. - Falou tocando em seu rosto carinhoso.

- Eu não sei...

- A Rebeca vai ficar triste se não for senhorita. - Disse Henry a interrompendo.

- Viu, até o Henry concorda comigo. - Respondeu beijando suas mãos.

- Ok! - Disse após uns segundos em silêncio. - Mas, só se você parar de me chamar de senhorita Henry. - Falou brincalhona.

- Sim... Senhorita Lana. - Disse fazendo todos rirem.

Henry entrou no carro com Oliver ao seu lado e Lana e Jason foram na parte de trás. Ela descansou a cabeça no ombro de Jason e percebeu vendo as luzes de Nova York do lado de fora o quanto estava com saudades da cidade. Ela adorava sua família, mas amava aquele lugar, não sabia se conseguiria trocar a cidade que nunca dorme por outro lugar.

Lana não queria ir para casa apenas para descansar. Ela queria fugir, não aguentava mais disfarçar a dor que sentia, por isso decidiu assim que chegasse na casa de Jason tomar mais dois comprimidos e no dia seguinte na empresa, marcaria uma consulta em caráter de urgência. Até ela que detestava médico estava a reconhecer que precisava descobrir o que estava acontecendo com seu corpo.

- Só um momento... - Pediu Jason se afastando de Lana para pegar o telefone. - Parece que adivinharam. - Disse atendendo a ligação. - Alô? Sim mãe, chegamos e estamos bem. - Falou tranquilo. - Foi uma ótima viagem e como estão todos aí? - Disse fazendo silêncio e ouvindo sua mãe falar do outro lado da linha. - Ela está aqui sim mãe... Espera! Ela quer falar com você. - Falou colocando no viva voz.

- Olá senhora Martha! - Disse Lana respondendo a mulher. - Eu estou bem, fizemos uma ótima viagem sim, obrigada. Seu filho se comportou e me tratou muito bem. - Disse com um sorriso ao ouvir a pergunta da mulher na linha.

- Mãe, já estamos chegando em casa, podemos conversar amanhã? - Indagou Jason interrompendo a mãe. - Sim, eu também te amo... Sim, logo iremos. Amanhã a noite passarei aí.. Não mãe, a irmã da Lana está aqui, ela já tem um compromisso, mas logo ela irá lhe visitar e minha casa sempre está aberta para senhora também, sabe disso não é? - Falou ouvindo a resposta. - Sim. Tudo bem, eu te amo! Até mais. - Finalizou desligando.

- Ela é um amor. - Disse Lana sentando direito no banco.

- Ela é sim. - Disse Jason vendo o carro entrar em sua propriedade. - Chegamos!

- Meu menino! - Falou Rebeca em pé na porta da casa.

- Rebeca. - Respondeu Jason indo em sua direção e lhe apertando em um abraço. - Que saudades!

- Como foi de viagem? Se alimentou bem? Cuidou direitinho da nossa menina? - Falou virando para Lana que se posicionou ao lado de Jason.

- Olá Rebeca! - Disse sendo abraçada com carinho.

- Olá querida! - Disse sorridente. - Entrem entrem, deem está famintos.

- Eu já soube que preparou uma deliciosa lasanha pra gente... - Disse Jason entrando na casa com Lana e os homens logo atrás.

- E uma deliciosa torta de chocolate. - Respondeu contente.

- E como estão as coisas por aqui? Correu tudo bem na minha ausência? - Indagou encarando seu motorista e sua governanta.

- Oww! Tudo tranquilo como sempre. Sentimos muito sua falta. - Falou carinhosa. - E esse rapaz quem é? - Indagou virando para o Oliver.

- Esse é o nosso segurança Rebeca. - Falou o apresentando. - ele é o Oliver, ele vai ficar aqui esta noite. Por gentileza prepare um quarto para ele sim. - Disse em direção as escadas. - Preciso de um banho.

- Sim sim, vão tomar um banho . - Falou levando Lana em direção as escadas. - Você... venha comigo, acredito que queria tomar um banho também e deve está com fome aposto. - Falou levando Oliver para o corredor.

- Jason... - Disse Lana ao entrar no quarto. - Eu preciso ir no banheiro antes se não se importa.

- Claro! quer tomar um banho antes? Por mim tudo bem.

- Eu... Sim, claro! Por que não?! - Falou indo em direção ao banheiro.

- É porque é a melhor parte. - Falou roubando uma folha de alface.

- Mais eu já vi que sua mãe lhe mandou um monte de coisas deliciosas. - O Henry tirou suas coisas do carro para não estragar e eu tomei a liberdade de guardar no refrigerador.

- Oh! Obrigada. - Falou agradecida.

- Pelo que? - Disse Jason entrando na sala vestido confortável com uma calça moletom preta e uma camisa básica branca. - Você tem razão. Nada como um bom banho. - Completou a beijando carinhosamente nos lábios.

- Eu guardei as comidas que vocês trouxeram no refrigerador.

- Oww Rebeca, você precisa provar da torta da mãe da Lana. É simplesmente sensacional. - Disse passando as mãos nos cabelos molhados.

- Eu tenho certeza que sim. - Disse sincera.

- Onde estão Henry e Oliver? - Indagou sentando na cadeira com Lana ao seu lado.

- Eu já vou chama-los. Estão trocando figurinhas desde que chegaram. - Falou saindo pelo corredor.

Eles comeram animados basicamente, Rebeca e Henry ouvindo todas as histórias que passara juntos tanto em Atlanta quanto na Irlanda. Rebeca e Henry ficaram assustados com o ocorrido no hotel com a Elisabeth e entenderam o motivo da presença de Oliver. Adoraram ouvir quando Lana contou que deu uma surra no seu chefe jogando sinuca. E todos os momentos bons e divertidos que tiveram com a família dela e em como o Oliver era bom no futebol.

Saborearam a torta de chocolate da Rebeca, porém Lana fez ela e o Henry provar um pedaço da torta de sua também. Ela também deixou com Rebeca uma comporta de doce de amora que ficou agradecida com todo carinho da garota.

Jason pediu licença a Lana, pois queria conversar com Oliver sobre como eles lidariam com a situação a partir daquele momento em Nova York, o mais sensato seria contratar dois seguranças, um para ele e outro para ela, mas ele não mencionaria isso naquele momento , pois sabia que sua assistente não ia gostar nenhum pouco dessa notícia.

Lana mesmo a protestos decidiu ajudar Rebeca a retirar a mesa e limpar as coisas na cozinha. Ela precisava se concentrar em outra coisa que não fosse sua dor no peito. Precisava disfarçar bem até conseguir ir no médico ou então Jason iria mantê-la presa em casa.

Henry ficou observando as duas conversando e rindo mais um pouco sobre a viagem enquanto tomava um café recém passado pela Rebeca especialmente pra ele. Era incrível como ela sempre sabia a hora que ele queria relaxar e beber uma xícara daquele líquido precioso e como ela sabia fazer na medida para ele.

Ele sempre a amara, desde quando fora contratado jovem pela família, mas nunca teve coragem de expressar seus sentimentos e agora que julgava ser tarde demais para tentar se contentava em admira-la e apreciar sua companhia vivendo na mesma casa.

- Bom! O Oliver vai ficar aqui esta noite. - Disse Jason entrando na cozinha.

- E eu preciso ir para casa, já está ficando tarde. - Falou Lana entregando um pano de prato para Rebeca.

- Pensei que fosse dormir aqui. - Falou surpreso.

- Bem, amanhã voltamos a trabalhar.- Preciso das minhas roupas e...

- Mas, você ainda tem as roupas que usou em Atlanta quando trabalhamos, então...

- Mas, elas não estão limpas e...

- e eu mesma posso lava-las e passa-las hoje mesmo. Amanhã estarão impecáveis para você usar. - Falou Rebeca piscando o olho para seu menino.

- O que? Não posso deixar que faça isso Rebeca. Hoje é domingo e além do mais você não é minha...

- Hora deixe disso menina. Já faz parte da família. Nem acredito que esse menino cabeça dura finalmente colocou juízo na cabeça deixando aquela italiana fresca por uma garota tão linda e inteligente como você. - Disse guardando os pratos no armário.

- Eiii! Esse menino está bem aqui. - Disse arrancando risos de todos. - Mas, ela tem razão Lana, você e eu podemos ir juntos para o trabalho amanhã. - Disse com expectativa, porém não entregando sua maior motivação que era não deixa-la sozinha sem um segurança.

- Tudo bem! - Falou depois de suspirar forte. - Mas, não lave tudo. - Disse apontando para Rebeca. - Apenas um vestido que irei separar. Não me sinto confortável com essa situação.

- Como quiser menina. - Falou guardando os copos. - Agora saiam da minha cozinha que eu quero dá uns retoques finais.

- Mas, eu pensei que tivesse ajudado...

- E eu agradeço muito pela ajuda. - Falou empurrando todos para fora.

- O que a Rebeca quer dizer é que ninguém mexe na cozinha dela. Aqui é seu recanto sagrado. - Falou Jason sendo expulso do recinto. - Boa noite Rebeca, Oliver... Henry. Até amanhã.

- Boa noite senhor. - Respondeu o segurança.

- boa noite patrãozinho. Boa noite Lana. - Disse o chefe ganhando um enorme sorriso da moça.

- Viu! Não foi tão difícil assim. - Disse o beijando carinhosamente.

- Bom, se for para ganhar mais beijos assim a partir de hoje será sempre Lana. - Falou com todos caindo na gargalhada.

- Eii! eu realmente ainda estou aqui pessoal. - Falou fingindo está zangado.

- Esse Henry... - Falou Rebeca acenando para seu patrão.

Todos se despediram e Lana e Jason subiram as escadas em direção ao quarto. Ela sabia que teria que fingir bem sua dor já que dormiria com ele. Seus planos de ir pra casa tinham sido frustrados.

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