Não Culpe Minha Partida, Sem Sentir Seu Amor romance Capítulo 117

Depois de chegar em casa, Fausto foi ao banheiro, preparando-se para tirar a roupa e tomar um banho, quando Paloma entrou.

Ele arqueou uma sobrancelha, "Juntos?"

Paloma corou levemente, mostrando-lhe uma bolsa térmica que segurava nas mãos, "Isso aqui tem um pouco de gengibre, que tal aplicarmos antes do banho?"

Ele avançou com passos largos, olhando-a de cima, "Por que essa gentileza repentina comigo?"

Paloma respondeu com sinceridade, "Claro que é porque você ajudou a Teresa hoje. Se eu não fosse grata, seria realmente ingrata."

Embora suas palavras fossem mais ou menos o que ele esperava, ouvi-las da boca dela deixou Fausto desconfortável.

Ele não queria a gratidão dela, mas sim, verdadeira preocupação.

Ele segurou a mão dela.

Este movimento repentino assustou Paloma, fazendo com que quase deixasse a bolsa térmica cair no chão.

"O que você está fazendo?"

"Paloma, você pode me amar de novo, amar o meu eu de agora."

As palavras dele eram duras, até mesmo um pouco imperativas, mas Paloma não se sentiu ofendida.

Aquele fio de esperança, que ela sentiu na padaria, subitamente cresceu de novo. Apesar de saber que não deveria, ela não conseguiu suprimir esses sentimentos, piscando desorientada para ele.

Fausto a abraçou pela cintura, "Se você não falar, vou considerar que concorda."

Paloma assentiu, mas então balançou a cabeça em negação.

Fausto não se importou com essas reações, sentindo que o simples aceno de cabeça dela já era suficiente.

Ele sorriu de canto, baixando a cabeça lentamente em direção a ela—

Mas Paloma recuou, esquivando-se.

O homem ficou irritado, "Paloma, você está brincando comigo."

"Fausto, eu até posso te amar novamente, mas você pode parar de ver a Helena?"

Ao dizer isso, sua garganta secou, e seu coração batia descontroladamente.

O olhar profundo de Fausto sobre ela era complexo, de uma forma que ela não conseguia compreender.