Não Culpe Minha Partida, Sem Sentir Seu Amor romance Capítulo 13

Quando inicialmente alugou a casa para Teresa, Paloma acabou por alugar a do outro lado da rua, onde guardava algumas coisas deixadas pelo seu mestre.

Agora, em uma emergência, aquele pequeno apartamento de pouco mais de 50 metros quadrados tornou-se seu refúgio.

Quanto à casa dos seus pais, ela nem se dava ao trabalho de pensar nisso; provavelmente, seu pai a mandaria de volta sem hesitar se soubesse.

Depois de colocar as malas no chão, um cansaço indescritível a invadiu, e ela adormeceu instantaneamente ao deitar-se na cama.

Ela dormiu até a noite, acordando com o corpo todo preguiçoso, sem vontade de se mover.

Já fazia muito tempo que não se sentia tão relaxada. Nos três anos de casamento, ela se viu presa em uma profunda dúvida sobre si mesma, consumida intensamente, mas, por mais que tentasse, nunca conseguiu a aprovação de Fausto e sua família.

Agora que pensava nisso, ela tinha sido tão tola!

Sacrificar a si mesma para agradar aos outros só os faria sentir que ela era mais barata.

Um som de batidas na porta a fez levantar-se, e, olhando pelo olho mágico, viu Célia com duas sacolas de compras.

Ela abriu a porta, "Você ainda foi fazer compras depois da escola, que trabalheira."

Célia logo notou as caixas ao lado e seu semblante se tornou grave, "Irmã, você brigou com aquele homem?"

Paloma esboçou um leve sorriso, "Estou me divorciando."

Célia hesitou por um momento, mas logo exclamou feliz, "Sério?"

"Você queria que eu me divorciasse?"

"Claro, aquele homem não era bom para você, mamãe disse que você parou de sorrir depois que casou."

Paloma ficou surpresa, ela achava que escondia bem o que sentia, mas não sabia que Teresa tinha percebido a dica.

Seu coração doeu e lágrimas quentes caíram incontrolavelmente.

Célia, pensando que Paloma estava triste pelo divórcio, abraçou-a, "Irmã, não chore, você definitivamente encontrará alguém melhor. Se você gosta de homens mais novos, temos alguns na escola, não, os estudantes de artes são muito volúveis, melhor procurar na universidade de engenharia ao lado."

Paloma riu entre lágrimas, limpando-as, "Você tem tantas ideias, devia encontrar alguém para você."

Célia riu, "Eu ainda sou um bebê."

"Um bebê de 21 anos, tão bonita, com certeza muitos devem te perseguir, já pode considerar."

O rosto bonito de Célia ficou vermelho, então ela virou a conversa para o lado cru: "Irmã, comprei carne, vamos fazer carne de panela para você."