Não Culpe Minha Partida, Sem Sentir Seu Amor romance Capítulo 148

Observando os arranhões em seu braço, ele pensou bastante.

O médico chegou uma hora depois e, antes de prescrever qualquer medicamento, fez as perguntas habituais sobre alergias a medicamentos e possível gravidez.

Fausto examinou o relatório médico de Paloma, sabendo que ela não tinha alergias a medicamentos, quanto à gravidez...

Sob o cobertor, ele olhou para a barriga dela e murmurou baixinho: "Não".

O médico preparou a medicação e, em seguida, iniciou a infusão.

O medicamento foi administrado diretamente na corrente sanguínea, o que fez com que Paloma parasse de tremer de frio e a febre diminuísse rapidamente.

Após dar algumas instruções, o médico partiu. Ana disse: "Senhor, por que não vai descansar um pouco? Eu fico aqui com a senhora."

Fausto recusou.

"Vá descansar, eu cuido dela."

Temeu adormecer, então pegou um livro na cabeceira da cama para passar o tempo.

O livro era sobre a cultura do Verão Dourado que Paloma costumava ler, mas não era igual ao dele.

Este era mais detalhado e complexo, cheio de antigos caracteres.

Ele franziu a testa, pois esses livros eram difíceis de encontrar; o dele havia sido adquirido com esforço.

Ao folhear o livro, viu um carimbo da Universidade Capital e entendeu que deveria ter sido emprestado pela irmã dela.

Quando metade do soro havia sido administrada, Paloma acordou.

Ela sentiu uma urgência para usar o banheiro e empurrou o cobertor para sair da cama.

Fausto rapidamente a segurou, "O que foi?"

"Eu preciso ir ao banheiro."

"Espere um segundo, vou segurar o soro para você."

"Que soro?"

Foi então que Paloma viu a agulha em sua mão e ficou pálida.

Como uma mulher grávida, como ela poderia simplesmente receber uma injeção?

Ao vê-la tentar remover a agulha, Fausto rapidamente a deteve, "O que você está fazendo? Se está irritada, desconte em mim, mas não machuque seu próprio corpo."

"Não se meta."