Não Culpe Minha Partida, Sem Sentir Seu Amor romance Capítulo 16

Paloma estava esperando o elevador, vestida em tons de preto e cinza, que de alguma forma não a faziam se misturar à multidão. Sua pele como neve parecia gelo armazenado em um frasco de vidro, brilhante e translúcido. Em pleno calor do verão, dava vontade de tocar.

Ao ver Fausto, ela nem levantou os olhos, apenas baixou a cabeça para olhar o celular.

O homem estendeu a mão e pressionou o celular dela, "Pare de fingir, essa cena de perseguição não combina com você."

O canto da boca de Paloma se contraiu, quem lhe deu essa confiança?

Ao vê-la olhando fixamente para ele sem dizer uma palavra, Fausto ficou ainda mais convencido de sua suposição. A frustração que havia acumulado na noite anterior dissipou-se um pouco, mas seu rosto permanecia sério, "Já que está aqui, aproveite para ver a criança e pedir desculpas. Com isso, podemos deixar esse assunto para trás. Você também deveria voltar para casa logo."

Pedir desculpas para Helena e seu filho? Ele realmente se atreveu a pensar nisso!

Além disso, em sua mente, ela estava fugindo das responsabilidades ao pedir o divórcio e sair de Baía das Esmeraldas?

O que passava pela cabeça desse homem!

Paloma se conteve, mas não conseguiu: "Sua mãe já pediu desculpas? A pessoa que sequestrou Helena e seu filho foi ela, não eu. Se algo acontecesse à criança, seria ela a responsável. Você não tem coragem de fazê-la pedir desculpas, então só resta intimidar alguém fácil de manipular?"

Ao ver os lábios dela se movendo rapidamente, os olhos de Fausto tremeram violentamente.

A boca dessa mulher parecia ter espinhos, ficando cada vez mais cortante.

Agarrando o pulso dela, ele parou de discutir, "Venha comigo."

Paloma se debateu, e acidentalmente derrubou um frasco de remédio no chão.

O homem olhou para o saco no chão e perguntou, "Você está se sentindo mal? Que remédios são esses?"

O coração de Paloma se agita e ela se abaixa para pegar o remédio.

Ela escondeu o saco de remédios atrás de si, "Não é nada, apenas alguns remédios para resfriado."

O homem franziu a testa, claramente não acreditando no que ela dizia.

Então, olhou para Paloma, "Aproveite, Paloma vai pedir desculpas e encerramos esse assunto."

Helena franziu a testa, claramente relutante, mas concordou, "Tudo bem, por sua causa eu não vou insistir dessa vez."

Então, ela se virou para Paloma, "Srta. Lemos, você deveria se considerar sortuda por ter um marido como o Fausto, senão..."

"Não seria você a sortuda por ter um amante como o Fausto? Sem ele te mimando sem limites, como você ousaria fazer exigências na frente da esposa legítima?"

Paloma parecia ter engolido uma porção de merda desses dois, estava completamente enojada..

Temeu que mais um segundo naquele lugar também a contaminasse, então ela se virou para sair.

De repente, passos apressados soaram atrás dela. Quando Paloma virou-se para olhar, uma mão acompanhada de um vento frio atingiu seu rosto diretamente.

Com um estalo alto e penetrante.