Não Queria Sejamos Casais? Ok, Me Chame De Cunhada！ romance Capítulo 116

O homem, de feições suaves e estatura elegante, não era extremamente bonito, mas destacava-se por ter uma aura distinta.

No momento em que ele apareceu, sussurros discretos começaram a ecoar.

"Eu o vi, viu? Há dois dias no 'Medicina à Porta', eu assisti à entrevista dele. Qual é o nome dele mesmo?"

"Sério? Ele é médico? O homem da camisa florida?"

"Impossível, esse parece tão culto, como ele poderia ter aquele tipo de irmão? Eu vi com os meus próprios olhos, o homem da camisa florida se insinuando descaradamente perto daquela mulher, sem vergonha alguma."

Os comentários ao redor fizeram o homem franzir levemente a testa, demonstrando impaciência. Ele olhou ao redor do local, os seus olhos a passar casualmente por um ponto antes de fixar-se abruptamente.

Era na direção de Tania.

Nesse momento, a agitação na entrada já tinha atraído a atenção de Carla e outros.

O homem na maca também se esforçava para olhar para trás, avistando uma figura não muito distante e rapidamente chamou por ajuda: "Irmão, eles bateram-me."

No local: "......"

O homem mal percebivelmente franzia a testa, ignorando os apelos do homem da camisa florida, e caminhou diretamente em direção a Tania.

Marlon, com um olhar penetrante, retirou o sobretudo do ombro e o mandou para o lado da mesa de bilhar, assumindo uma postura pronta para a discussão.

Carla também pegou novamente na bola de boliche, atirando-a facilmente na palma da mão, pronta para agir.

O homem da camisa florida, ainda cobrindo o rosto, continuava a gritar: "Irmão, ajude-me a bater neles."

Ele era conhecido por flertar incessantemente, e hoje era a primeira vez que era agredido, felizmente seu irmão estava lá, e hoje eles iriam sentir o poder das "Técnicas Caseiras de Defesa Pessoal dos Martins".

À medida que o outro se aproximava, Tania levantou a mão com um gesto suave, esfregando o rosto, com uma expressão um tanto complexa.

"Srta. Vargas."

Nesse momento, o homem se aproximou deles, lançando um olhar cauteloso para Marlon e Carla, antes de chamar por Tania.

Por um instante, o ambiente ficou especialmente silencioso.

Marlon e Carla pararam de repente, surpreendidos.

O homem da camisa florida não ousou falar mais, seus olhos girando inquietos, sentindo que seu fim estava próximo.

"Querida, você é a chefe dele?" Carla, a segurar a bola de boliche, caminhou graciosamente até eles, avaliando Eduardo com um olhar curioso. Ele parecia mais um cavalheiro amável do que qualquer outra coisa.

Tania refletiu por um momento, adicionando calmamente: "Não exatamente a chefe, temos uma parceria no campo médico."

Eduardo olhou para Tania por um segundo, depois não continuou a conversa.

Depois, voltando-se para Carla, ele assentiu com a cabeça: "Eu ouvi o que aconteceu, lamento, ele foi imprudente. Ele mereceu apanhar, como vocês decidirem resolver isso, eu apoio."

O homem da camisa florida disse: "Grande irmão, apesar de não termos a mesma mãe, nós compartilhamos o mesmo pai, não é?"

Antes que Camisa Florida pudesse respirar aliviado, os policiais encarregados de resolver a disputa chegaram ao local.

Rafael, cuja carreira estava em ascensão, estava visivelmente presente.

Atrás dos dois policiais, uma mulher alta com uma cara séria, vestida em trajes negros, entrou com uma presença imponente.